Quando peno, escrevo e a pena me alivia a pena de viver no escrever.
já caí em muitas armadilhas e o caminho é sempre o mesmo
eu nunca pude chorar agora sei: o poema é o meu choro
arranco das minhas entranhas o poema-entre-poemas que escorre dos meus olhos.
Aprendi a ter olhos de presa.
Só vejo anjos quando exausta cerro meus olhos.
Ajude-nos a manter vivo este espaço de descoberta e reflexão, onde palavras tocam corações e provocam mudanças reais.