Coleção pessoal de AnnaJuliaDannala

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Viver sem ler e escrever seria como viver sem aventura, fantasia, magia e emoção. Seria como viver uma realidade em que não existissem outras galáxias. Uma realidade onde não fossem registrados nossos sonhos e desejos, peripécias e descobertas, paixões e sentimentos e um pouco de cada um.

Sair da monótona realidade e caminhar em direção a um mundo paralelo ao nosso, um mundo onde podemos ser o que quiser, estar onde quiser, ver o que quiser. Eu amo ler pelo simples fato de mesmo quando saio de dentro das páginas ainda me vejo cercada pelo efeito da magia dos livros. Livro, letras e palavras, quanto conhecimento é encontrado entre duas capas de um livro.

Quando a vida te derruba você levanta novamente, basta acreditar que consegue e ter fé.

Para aprender é preciso ter força de vontade, é preciso ter fé e esperança no coração.

A vida é como uma Montanha Russa, tem seus altos e baixos. Mas, sempre chegamos no plano, quando tudo se equilibra.

A euforia invadiu-me de corpo e alma e, repentinamente desapareceu como um sorriso cínico.

A vida é uma passarela que devemos caminhar tranquilamente, mas, respectivamente, atenciosamente, pois a vida é bela.

Poetas são artistas, expressionistas, impressionistas. A poesia, assim como a pintura, é a arte de expressar, de viver, de sentir. Todo poeta tem o coração andarilho, sempre a espera de uma nova viagem pela palavra, para guiar-lhe até o infinito.

Seja consciente, torne o mundo diferente!
Fazer o mundo renascer, como a fênix, reviver, mostrar seu brilho novamente, como no princípio e que seja assim futuramente, para sempre vivo, eternamente verde e ativo.

Só existe um lugar que posso ir até a esquina e, ao mesmo tempo, até a China. Atravessar os sete mares em um segundo e refletir sobre mim e o mundo.

A infância é como a rosa, delicada e sensível, inocente, quem dera que todos fossem como uma rosa, quem dera que todos tivessem o espírito esperançoso e sensível de uma criança eternamente.

A tristeza persiste, mas a felicidade insiste, só tenho a dizer o que vou fazer, ''Carpe Diem'', aproveite o momento, aproveite o tempo.

O mundo gira na eterna reticência do momento.

A arte é como a poesia, se expressa, se sente, se entende e se compreende.

Poesia não se lê apenas, se sente com todo o coração.

Uma flor no deserto quente, seco, árido, é a vida que se mostra sempre colorida em qualquer lugar.

A História de Sofia

Certo dia, uma menina de olhos verdes e cabelos castanhos e lisos como seda que se chamava Sofia, foi brincar de esconde-esconde com sua amiga em uma floresta perto de sua casa.
Sofia ficou encostada em uma árvore, com os olhos fechados e contou até 20, e depois foi procurar sua amiga.
Olhou em cima de troncos de árvores, em buracos, atrás das árvores e até em lagos, mas nada achou. Onde poderia estar sua amiga?
Então ela decidiu entrar em uma casinha que ficava do outro lado de um laguinho.
A casinha era bem empoeirada, alguns ratos corriam por lá. Um fogão velho, uma mesinha, duas cadeiras, quatro janelas e três armários na parede.
A menina abriu o primeiro armário, e dentro dele um pote com moedas de ouro reluzentes estavam dentro dele, ela pegou o pote e colocou dentro de uma bolsa jogada em um canto da parede.
Sofia ainda procurava por sua amiga. Resolveu abrir o segundo armário, lá havia uma chave verde com formato de quadrado.
Abriu o terceiro, nele tinha uma caixa, uma caneta e um papel.
A caixa estava trancada com chave, então leu o papel, nele estava escrito:

Quem achar esta folha tem sorte, muita sorte!
Siga as instruções:

Pegue o pote de ouro e leve até um tronco
em forma de arco, coloque-o debaixo do arco.

Em seguida Pegue a caneta e faça uma estrela
no verso do papel.

Com a chave abra a caixa e uma grande surpresa
lhe aguarda!

Sofia começou a seguir as instruções, como acharia o tal arco?
Bem, quando ela saiu havia uma trilha de patas de cachorro, que estavam no chão ao lado da casinha, parecia que tinha um cachorro espionando ela, pois o rastro estava debaixo de uma janela.
Ela foi seguindo, quando a trilha acabou, ela parou olhou para a esquerda e para a direita, nada viu, de repente! Ouviu latidos vindos da direção de um sítio, ela foi seguindo o som do latido do cachorro. Quando chegou em um sítio com um casarão enorme e umas vacas e cavalos em um pasto, ela foi se aproximando, chegou na porta
do casarão antigo, que parecia não ter ninguém morando lá, e bateu na porta, toc!toc!toc! Uma voz respondeu:
-Quem é?
-Sou eu, Sofia.
-O que veio fazer aqui?
-Ouvi latidos de um cachorro vindos dessa direção.
-Aqui não tem nenhum cachorro, só vacas e cavalos.
-Mas eu ouvi, e tinha um rastro de patas de cachorro nessa direção!
-Aqui não tem nada! Vai em bora!
-Não! Eu não vou até achar o cachorro!
-Fora daqui!
-Está bem! Eu vou então.
-Já vai tarde! Não volte mais aqui. Nunca!

Sofia insistiu, mas não adiantou, decidiu que iria continuar no sítio, só que na direção oposta.
Ela não desistiu e foi até o pasto, onde cavalos e vacas pastavam.
Foi andando no meio dos cavalos e vacas, conseguiu sair do meio de tanto bicho, foi até um celeiro, o celeiro estava vazio, não totalmente vazio. Havia Sofia e também duas vaquinhas dormindo. A sua esquerda tinha um bloco de capim e uma coisa felpuda como uma vassoura, Sofia se abaixou para pegar e um cachorro pulou de trás do capim. Ela disse:
-Finalmente encontrei você!
-Levei um susto e tanto, mas porque será que você estava
me espionando?
O cachorro se levantou de um monte de palha e respondeu a menina:
-Bem, você também não é nada educada, sai por aí puxando a
cauda dos outros?
-Ah! Você fala? Cachorro não fala!
-Sim, eu falo, e não estava espionando você, estava vigiando você.
-Porque estava me vigiando?
-Sem mim você não acha um tal tronco em forma de arco
e sua amiga.
-Você sabe onde ela e o arco estão?
-Sim, mas vai ter que me alcançar para acha-los.
-Como assim te alcançar?
-Corre!

O cão saiu correndo, e Sofia foi atrás. O cachorro entrou na floresta, mas em uma parte diferente daquela pequena floresta, Sofia nunca tinha visto aquela parte da floresta.
Poderia ser lá que sua amiga e o arco estariam? - Se perguntou Sofia.
-Chegamos - Disse o cão.
-Onde estamos?
-Na parte interna da floresta.
-Como assim parte interna?
-O lado ''mágico'' da floresta.
-Cão, onde está minha amiga e o arco?
-Cão não. Eu tenho nome, meu nome é Rufos, e o seu?
-O meu é Sofia.
-Prazer Rufos.
-Olhe lá seu arco.

O arco estava do outro lado de um rio bem largo. Onde jacarés nadavam.

-Rufos! Olha o tamanho desse rio cheio de jacarés!
-Jacaré é o de menos, o de mais é como vamos atravessar.
-Que tal uma canoa?
-Acho melhor um barco.
-Como vamos fazer um barco?
-Fácil! É só pegar aquele barquinho na beira do rio.

Mas quando Sofia foi puxar o barco um jacaré enorme pulou e tentou pegar ela, no mesmo instante Rufos abocanhou o jacaré bem na cabeça, e o jacaré saiu correndo direto para a água. Rufos disse:

-Eu não disse, estou sempre te vigiando.
-Obrigada!
-De nada, agora escute, assim que colocar o pote de ouro debaixo do arco, você se afasta e pega o papel e a caneta, no verso do papel você desenha uma estrela de quatro pontas, embaixo você escreve S.
Em cima da estrela você escreve N. Na esquerda escreve L na direita O.
-Porque fazer isso?
-Para que volte para casa.
-Mas minha casa é logo ali.
-Não, assim que entrou na floresta, você saiu do seu mundo, você está em um mundo mágico. Como aquele homem do casarão do sítio, ele é um duende e mora lá, foi ele que fez o pote de ouro as instruções e a caixa.
-O que tem na caixa afinal?
-Uma surpresa para quem achasse. Sua amiga voltou para seu mundo, pois ela foi se esconder na casa do duende, o duende não é mal ele só não gosta de intrusos em nosso mundo, então a mandou para casa.
-Ela não se lembra de que nós estávamos brincando de
esconde-esconde?
-Não mais.
-Bom, mas como passamos pelo rio?
-Muito fácil! É só pegar o pote de ouro, uma moeda dele
quando esfregada na mão faz a pessoa ter velocidade.
-É só esfregar na mão e pegar os remos, que vamos voar!

E Sofia e Rufos pegaram os remos e contaram até três, passaram voando pelos jacarés.
Chegaram do outro lado e Sofia colocou o pote de ouro debaixo do arco, em seguida ela pegou a caneta e fez uma estrela no verso do papel de instruções.

-Agora Sofia você coloca o papel com a estrela virada para o lado de baixo.-Disse Rufos.

Uma luz brilhante saiu do arco e um portal de volta para a casa de Sofia se abriu.

-Abra a caixa Sofia.

Ela abriu a caixa e um presente estava lá. Um livro.

-Rufos um livro.
-Um livro com um portal para você voltar para cá quando quiser. Mas aqui não estará em forma de floresta, mas em forma de cidade. Você vai adorar!
-Obrigada Rufos. Eu vou te ver novamente, ou não?
-Sim, vai sim.
-Então lá vou eu, até um dia.
-Vou continuar te vigiando!
-Tchau!

Sofia ganhou um presente:Um amigo!

O sabiá, o peixe e o gato

O sabiá era amigo de um peixe. O peixe morava num aquário em uma casa no fim da floresta.
Certo dia, o sabiá foi encontrar o peixe.
-Olá amigo! Como está? - Disse o sabiá.
-Estou ótimo! E você como está?
-Vou bem. Seus donos não parecem estar aqui, eles saíram?
-Sim. Foram a cidade fazer compras. Como está a floresta?
-Está ótima! O macaco continua fazendo fofoca pela floresta, e a dona raposa teve dois filhotes.
-Que macaco é esse, hein? De meus parabéns a dona raposa!
A porta da casa se abriu, os donos do peixe tinham chegado. Num instante o sabiá saiu voando pela janela. Os donos do
peixe estavam com uma caixa
enfeitada com um laço de seda na mão. Seu dono abriu a caixa, havia um felino, um gato dentro dela.
Olha o seu novo amigo! - Disse eufórica a dona do peixe.
-Novo amigo? Isso é um gato! - Pensou apavorado o peixe.
No dia seguinte, o gato acordou com fome, miou pela casa inteira em busca de comida, seus donos haviam ido trabalhar.
O gato subiu na mesa em que o peixe estava e ficou o olhando bem.
-Ora, ora! Enfim achei comida! - Disse o gato cheio de fome.
-Acho bom ter paciência, nossos donos voltam só de noite. - Falou o peixe em tom de ironia.
-Eu estava falando de outra comida.
-Nem vem que não tem seu gato maluco!
-Sou maluco por comida, ou seja, você!
O gato deu um bote no aquário, mas antes que pudesse chegar perto do peixe, o sabiá pulou na frente de seu amigo, e o gato
mordeu a asa do sabiá, o gato caiu com a cara no aquário.
-Que ótimo! Dois jantares só para mim, hoje é meu dia! - Disse o gato morrendo de fome.
Pobre sabiá indefeso, mas mesmo machucado o sabiá foi ajudar seu amigo.
-Gato mau educado. - Disse o sabiá furioso.
E o sabiá cantou tão forte, mas tão forte, que os ouvidos sensíveis do gato palpitaram de tanta dor, o gato saiu correndo
pela janela da casa.
-Se machucou muito meu amigo? Obrigado pela ajuda, sou grato eternamente, muito obrigado! - disse o peixe.
-Não foi nada, só um arranhão, pelo menos, o gato não voltará mais.

Moral: Um amigo sempre ajuda ao outro não importa o que aconteça.

Brasil Nosso Encanto.

Brasil, meu Brasil colorido
Meu Brasil bem vestido
Meu Brasil de amor
Meu Brasil de sabor
Meu Brasil de calor.

Aqui somos amados
Brancos, morenos, ruivos e louros
Aqui somos falados
Amigáveis, confiáveis.

Somos brasileiros, guerreiros
Somos artistas, cantores e atores
Somos tudo que queremos
Somos tudo que pensamos
Somos todos um encanto.

Nossas praias são mais belas
Nossas cores mais vibrantes
Nossas vidas passarelas
Nossas casas, chiques ou pobres,
Sempre mais contagiantes
Na nossa alegria.

O Brasil é um encanto
O Brasil é um estouro
Somos mesmo lindos em todo canto
Somos mesmo brasileiros de ouro.

Verão

V erdadeiras relíquias,
E ternas amizades,
R indo sempre,
A ntes amigos, sempre mais amigos,
O s amigos são pra sempre.