Coleção pessoal de anissima

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De repente eu estava abrindo as portas e gavetas a procura de um pedaço de papel para que eu pudesse transcrever todo o meu pensamento e sentimento, já que não puderam ser ditos olhando em seus olhos. Obviamente, que as minhas palavras fluiriam de forma natural no papel, assim como se faladas, pois não é tão simples apagar e reescrever. As palavras do coração vão tomando suas formas e na ponta da caneta sai aquela letra tremida, o coração fica acelerado e é como se a mão se soltasse seguindo o seu pulso. Por vezes, as letras e as palavras saem tão desuniformes, que se lermos com o coração sabemos exatamente o contexto. Pois a cada palavra escrita segue o fluxo dos batimentos e quando o coração assume as palavras, não tem erro.
Nesse momento, o coração se abre e as mais belas palavras na sua significância revelam o que por dia, meses, anos ficam adormecido e guardado, as mãos percorrem linhas pós linhas com intuito de colocar para fora todas aquelas ideias, sentimentos, pensamentos, recordações, sem contar, aquela breve explicaçãozinha do que é o amor. Lembro-me de todas as cartinhas que trocávamos.
O amor é que me fez escrever, pois há muito tempo, não sei quanto exatamente eu não fazia isso. Aliás, não era falta de amor que me impedia de lhe escrever era o excesso, transbordava-me o coração, a alma e o pensamento, não havia "canetas" e "pulsos" suficiente para que pudesse de forma sutil, lhe dizer o quanto eu te amo e é importante pra mim.
Claro que, é difícil escrever, seja em próprio punho ou até mesmo por aqui, mais difícil é falar pessoalmente, são tantas coisas que querem ser ditas que haja concentração para que resumidamente, mais uma vez, seja em poucas palavras dizer que você é o amor da minha vida.
alguns segundos atrás
De repente eu estava abrindo as portas e gavetas a procura de um pedaço de papel para que eu pudesse transcrever todo o meu pensamento e sentimento, já que não puderam ser ditos olhando em seus olhos. Obviamente, que as minhas palavras fluiriam de forma natural no papel, assim como se faladas, pois não é tão simples apagar e reescrever. As palavras do coração vão tomando suas formas e na ponta da caneta sai aquela letra tremida, o coração fica acelerado e é como se a mão se soltasse seguindo o seu pulso. Por vezes, as letras e as palavras saem tão desuniformes, que se lermos com o coração sabemos exatamente o contexto. Pois a cada palavra escrita segue o fluxo dos batimentos e quando o coração assume as palavras, não tem erro.
Nesse momento, o coração se abre e as mais belas palavras na sua significância revelam o que por dia, meses, anos ficam adormecido e guardado, as mãos percorrem linhas pós linhas com intuito de colocar para fora todas aquelas ideias, sentimentos, pensamentos, recordações, sem contar, aquela breve explicaçãozinha do que é o amor. Lembro-me de todas as cartinhas que trocávamos.
O amor é que me fez escrever, pois há muito tempo, não sei quanto exatamente eu não fazia isso, mesmo que não seja em uma folha como eu gostaria (nao saberia como entregar e nem seu interesse se me prolongasse). Aliás, não era falta de amor que me impedia de lhe escrever era o excesso, transbordava-me o coração, a alma e o pensamento, não havia "canetas" e "pulsos" suficiente para que pudesse de forma sutil, lhe dizer o quanto eu te amo e é importante pra mim.
Claro que, é difícil escrever, seja em próprio punho ou até mesmo por aqui, mais difícil ainda é falar pessoalmente, são tantas coisas que querem ser ditas que haja concentração para que resumidamente, mais uma vez, seja em poucas palavras dizer que você é o amor da minha vida.

Em cada pensamento meu, tem um espírito que vibra, um sol que aquece, um anjo azul, um filme de amor, um sorriso eterno, um desafio.

Em cada momento meu, tem um poema escrito, uma foto rasgada, uma música lenta, um bilhete de eu te amo, um carro chegando.

Em cada sentimento meu, tem o aniversario de um amigo, um colar colorido, uma gota de chuva, um número de telefone, um sussurro no ouvido.

E em cada movimento meu, existe um carnaval em setembro, um arco-íris, uma tempestade em copo d'água, um amor explosivo, uma vontade de voar, uma alegria eufórica, e uma imensa vontade de VIVER.

Eu nunca fui uma moça bem-comportada.
Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida ou pro amor mal resolvido sem soluços.
Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Não estou aqui pra que gostem de mim. Estou aqui pra aprender a gostar de cada detalhe que tenho. E pra seduzir somente o que me acrescenta.
Adoro a poesia e gosto de descascá-la até a fratura exposta da palavra.
A palavra é meu inferno e minha paz.
Sou dramática, intensa, transitória e tenho uma alegria em mim que me deixa exausta.
Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo.
Sei chorar toda encolhida abraçando as pernas.
Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar...
Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente.
Acredito em coisas sinceramente compartilhadas.
Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo.
Eu acredito em profundidades.
E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos.
São eles que me dão a dimensão do que sou.

O que me dá raiva é saber de tudo que fiz por ti.
todas as noites perdidas pensando no que aconteceu, todas as concessõs que fiz por nós,
tudo que deixei pra tras pra traçar um novo rumo, todo o orgulho que perdi em vão.

Me dá raiva pensar em todos os sorrisos que dei, quando o que recebi
em troca foram palavras vazias. Dá ravia ao lembrar de todos os beijos apaixonados,
jogados por ti ao vento. Todas as falsas declarações de amor, tudo que não vivi aprisionada a tua teia.

Me dá raiva ter sido pra ti tão fácil. Sempre me deixando a tua disposição, me dobrando em duas
pra atender teus caprichos, sempre ligando, sempre mudando pra me encaixar no teu molde.

Me dá raiva, por Deus, lembrar de tudo que vivi contigo. Todos aqueles momentos que me senti feliz,
que me senti amada. Momentos que agora vejo, aconteciam somente dentro da minha cabeça.

Me dá raiva pensar em todas as lágrimas que por ti derramei, de todas as promessas
que tirei de mim mesma, q que só me fazem sofrer, cada vez mais.

Me da raiva ter um dia pensado que vocÊ era o cara certo. Dá raiva não ter ouvido a razão,
que me dizia o tempo todo que aquilo era uma loucura. Ter ouvido a voz da emoçao, ah aquela velha raposa,
que me enganou. Porque eu tentava me convencer de que a raposa estava certa, mas eu só estava mentindo para mim mesma.

Me dá raiva em saber que não vai ter um 'final feliz'. Porque nem começar com 'era uma vez', começou.
Me dá raiva pensar que seu final feliz não vai ser comigo. Dá raiva pensar em quem vai te abraçar, quem vai te aquecer,
quem vai te tocar. Me dá raiva em lembrar de todos os meus amores, e pensar que vocÊ foi o melhor deles.

Me dá raiva quando penso no que não vai acontecer. Me dá raiva pensar nas flores e nos dias de sol.
Nos teus beijos, e em tudo que eu tinha sonhado pra nós. Os teus olhos, e mãos, e teu abrço protetor;
é o que vai me faltar. Me dá raiva não saber o que fazer deste amor.

Mas o que me dá mais raiva nisso tudo, é quando meu coração dispara ao te ver. É quando me derreto com
com tuas maõs tocando minha nuca. É quando acredito nas tuas palavras vigaristas, é quando te ligo de volta
quado você desliga. Me dá raiva sentir saudade depois de cada despedida, saber que não vou te esquecer. Me dá
raiva desse meu amor eloquente, sem razão, sem fronteiras. Raiva de saber que acabou. E me dá raiva, não ter raiva de ti,
nem só por um segundo, nem só por ter raiva.