Coleção pessoal de Angelinamente

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Esfaqueie sorrindo

Hoje foi diferente.
Não acordei pensando em você, e suas idéias já não me pareciam tão interessantes quanto eram há uns 3 dias atrás. Ontem também eu não fui dormir ouvindo seus áudios e imaginando como seria beijar sua boca, ontem eu simplesmente dormi. Eu sinto meu interesse indo embora a cada vez que te vejo online e você não fala comigo, to começando a sentir vontade de te ignorar. Sabe aquelas borboletas no estomago? Elas já foram digeridas... As musicas que você me mandou, já não fazem mais o mesmo efeito, e quando você me diz "boa tarde" eu quero responder "VSF" mas não é isso que eu faço, me sentiria mal se fizesse isso, por você não, mas por mim. Eu não sei matar com ódio, eu só sei esfaquear sorrindo...
Então talvez eu te diga qualquer dia desse, sorrindo e olhando bem no fundo dos seus olhos, que eu não quero mais nada com você, que com essa sua frieza, foi tão fácil te esquecer, com essa sua indiferença foi tranquilo pra perder o interesse...

Mais uma vez ela voltou pra me assombrar
Ela voltou a sussurrar coisas no meu ouvido
Falou que eu nunca seria boa o suficiente
Me mostrou uma válvula de escape
Um chamado: VEM COMIGO!

Jurei que não te escutaria mais,
Eu estava confiante e em paz
Jurei que conseguiria te olhar na cara
E quando menos percebi...
Meus dedos desciam pela minha garganta

Doce amargo, é o gosto da liberdade
O preço desse corpo que volta pela garganta
Eu o troquei pela minha vitalidade
É você Mia, minha doce tormenta

A imagem no espelho nunca foi constante

Eu não me lembro mais de mim
Me perdi, e não me lembro quando
Talvez eu tenha sido sempre assim
Talvez eu nunca tenha me encontrado...

Eu sempre soube que tudo passa,
E meus desejos nunca foram sólidos,
Foram densos, no máximo...
Então, me misturei com sua fumaça...

E me perdi...

Eu sei "exatamente" aonde,
Foi nos seus olhos? No seu sorriso?
Ou nas ondas do seu cabelo?

Foi nesse seu jeito "sei lá" de ser...
Me apaixonei por sua constância
Me apaixonei pelo meu antônimo
Eu volátil, você lacônico.

Ditador

Quisera eu ser entendida
Logo eu, descompreendida
No pior sentido da palavra
Desnaturada

Quisera eu ser mais clara
Mais decifrável, mais transparente
Porém foge do meu controle
E nem a minha própria Mente entende

Porque não me cabe mais as decisões
Na verdade, deveria
Mas um ditador tomou-me o controle
do que eu costumava chamar de vida

Pulsante forte, Inconsequente
Derrubou meus conceitos e preconceitos
Não sei se me fez mais bem,
ou se me fez mais mal

Coração, já diziam que tu eras enganoso,
Porquê te dei espaço?
Hoje me controlas, me fazes de escravo
Com agridoces sentimentos, me controlas

Mas, o que me sufoca é saber
Que sua, a culpa não é
Não invades o ser, mesmo se quiser
A culpa é minha, e é completamente...