Coleção pessoal de anelelink
Foram muitas pessoas
E o tempo passava
Ninguém sabia do que se tratava
Tudo na escuridão
Quem passava alí
Não sabia do perigo
Ninguém achava
E ele descobriu um abrigo
Era inacreditável
Como todos gritavam
Fugiam desesperados
O perigo havia escapado
E ele sem nenhuma preocupação
Assistia tudo de camarote
Gritos, dor
Sangue e morte
Não repartiu seu segredo com ninguém
Agora condenado a uma solidão eterna
Sem ter alguém pra ouvir
Acabou-se o fim
Eu sou seu arque-inimigo
O teu eterno enigma
O teu desejo sem sentido
Uma corda sem pontas
Início e fim
Vivendo no meio
Procurando a mim
No poço enxuto
Atrás do cemitério
Dorme um defunto
Que rezou por você
Do nosso destino
Sem saber
Pescaremos as estrelas
Faremos nossa casa
Construiremos um bar, um lar
Sem base para nos orientar
Futuras fotos
Pensamentos até impróprios
Nosso carro, nosso carro
Um novo jardim
Com cocô de vira-lata
Nossa muralha, muralha
Eu fingo muio bem
Quando quero alguma coisa
Mas eu não sei mentir
Eu queria mentir
Eu sabia mentir
É só o seu olhar
Que me incomoda
E me faz duvidar
Seus olhos profundos
São verdadeiros
Demais para eu amar
Por que eu acho que você não é real?
As vezes isso faz sentido
És tão tu, tão verdadeiro
Agora eu vivo sonhando
Pensando
Assim que acordo
Pensando
Quando estou só
Pensando
Acima da Lua
Pensando
Naquele nascer do sol
Pensando
Pensando em ti
Em vários momentos
A todo momento
Daqueles momentos
Que perfeito momento!
Chegará um dia que você também vai se sentir
Como cacos de vidro no chão
Derramando sangue no caminho
Suas mão sujas, delas caem gotas
Chovem bolhas, grande gotas do seu sonho
Esse é o segredo
Só para um existe perfeição
Você nem sempre será o imperfeito
Quando as luzes se apagarem
Sentirás medo, anseio
Não haverá ninguém pra te confortar
E eu não vou estar lá
Tudo se enche de perguntas
Porques insaciáveis
I will rock you!
Quero te contar uma coisa
Feche os olhos
Não tem nada aqui
Why?
Alguém mente e você acredita
Guarde todos os restos desta intriga
Busque em meio de todo o lixo
Acharás a cola
No final do livro
É o recomeço do fim
Deste ciclo vicioso
Cansei, crie uma revolução para esse jogo
Ou.. Go to hell! Yeah, hell
Aprenda observando
Que isso é uma farsa
Tudo para seu divertimento
Eu mereço revanche
O mundo é uma fábrica de ilusão
No fundo todos se odeiam
Isso não passa de uma concepção
Ah! É uma atração
Reencontrei um caminho
Sinto que eu devo seguir
Agora eu estou bem
Mas triste por você
Ninguém diz o que é certo
Até onde posso levar?
Meus extintos me condenam
Paro! E já não sei para onde caminhar
Sete estrelas aparecem no céu
Olho pra você
Não quero fazer ninguém sofrer
Eu achei um pedacinho de mel
Tento decifrar todos esses códigos
Da minha mente, da sua, de vários
Estou banalizando o que sinto
E as vezes parece bem mais que extinto
Oh não! Não é isso que quero;
Um adeus a esse amor...
Você deve estar estérico
Foge, corre e me encontra!
Segura o ar
Eu quero ver isso durar
A música tá tocando pra nós dois
Balança baby
E escorrega, escorrega até mim
Se você quiser eu busco aquela estrela pra você
Vão me ver na rua com o braço esticado
E ninguém vai me entender
Mas eu não desisto de te ter ao meu lado
Então escorrega,
Escorrega até mim
E vamos fazer esse mundo enlouquecer
Quero escutar o "BUM-BUM-BUM"
Eu vou te ter
Sua insanidade
Você é mais do que insano
Para mim tinhas conduta
Sei que o que há no teu silêncio é só injuria
Você está preso nesta armadura
Eu vi o que ninguém via
A flor vermelha brotando na mente
Usufruiu de um pensamento borbulhante
Não pode ver, não pode saber
Você imaginou tudo isso
Desapareceu com o que sei
Perdeu quando deixou sair o que é você
O seu oceano cheio de latas
Atravessou todo o caminho que eu montei
Olhou quando te olhei
Sem perceber o escudo que montei
Eu fui forte quando soube
Amadureci e nem percebi
Você apanhou dos seus princípios
Foi dilacerado e ficou intocável
Duvido se achar
O que você prega não vale mais do que uma cerveja
Freiou quando quis acelerar
Ficando só a me sonhar
Apedreje o último gole que sobrou no copo
Não posso levar esse suspiro que ficou no colo
Aquele pedaço de esperança
Desmontarei como desmonto minhas tranças
Aprendi a sobreviver
Deixar transparecer o que me faz sofrer
Através de um poema que posso escrever
Um artista estrangeiro no trem ofereceu seu trabalho: quem dava o preço era eu. De repente ele pegou seu alicate e arame, sem me perguntar o que queria começou a montar. Um senhor de uns 40 anos escutou o discurso do artista e disse a ele que sua abordagem estava errada que ele era vendedor de chinelos e rasteirinhas e conhecia o público gaúcho, que por ele, era fechado e não muito educado - Você deve enfiar o produto primeiro na cara da pessoa para depois tentar trolar. O artista respondeu que já esteve em várias cidades e estados brasileiros, que os gaúchos não eram tão diferentes assim, que assim como muita gente se fechou ao trabalho dele muita gente o recebeu de braços abertos.
Isso é a sociedade em geral pensei eu.
O senhor não aceitou sua resposta e indignado continuou seu discurso capitalista, o humilde artista incompreendido continuou a enrolar o arame azul e escutar o homem, tentou responder algumas vezes, mas a essa hora já estava irritado.
E eu querendo saber: o que vai sair deste arame?
Entregou-me uma pequena bicicleta azul, pude pagar R$7,00 que era tudo que tinha na carteira. Então contou ao vendedor que o mais importante pra ele era sair mundo a fora para disseminar sua arte.
Escutei aquela voz rouca
De homem muleque direcionada a mim
Girou o mundo e as palavras nem entendi
Aquela voz tremula, não precisa
Que ainda amadurece todo dia
Voltada a mim e de mim saiu nada
Medo de deixar escapar palavras de ansiedade
Mas se fico longe dá tanta saudade
Volte a mim menino homem
Volte e faz a festa dentro de mim
Me desligo da alma
Me desligo da raça
A raça é um gole d´água
Prefiro a rua do que uma taça
A brindar a vitória de uma desgraça
Infeliz alma que branda e joga sua lança
Não era um jogo, era um sonho de uma nova aliança
Novo frio na barriga, novo amor, novas lembranças
Não quero competir, mesmo assim me encho de esperanças
Sobre o receio de dizer
Sobre o receio de ouvir
Tudo deve ser puro
E intenso no peito
O momento ei de saber
Vejo que este me embrulha
É agora ou nunca
Fecho-me diante da dúvida
Quase digo por um momento
E arregalo-me com a leveza
E a naturalidade deste pensamento
Traduze-se a palavras tudo que se sente
Ou tudo o que a mente entende sobre a gente
Voz que me enche
Preenche meus ouvidos, olhos, boca e corpo delicadamente
Olhares que provocaram interesse
Invadem como filme dentro da mente
Tudo faz sentido
E a pulsação quer competir com o mundo
E por isso deixa-se explodir
Liberta-se da prisão
De palavras trancadas
De um medo sutil da alma
Inóspita sentia-se a garganta
Pelas quais hoje circulam cores
Antes quase pedra e concreto
Hoje, muros maleáveis ao vento
Cordas que podem soar sem medo
Passivas pois conhecem o tempo
Entendem que tem o dia de bater a massa
E tem o dia de brindar com a taça
O pão que se assa
Você não é raio de sol, nem estrela e nem constelação
Você não é monumento, não é sonho
E nem meu coração
Mas como podes fazer-se sê-lo?
Como podes se metamorfosear diante de tanto gelo?
Como livras de mim o frio que cobre esta terra?
Quando ao redor de mim o que vejo é muita miséria
O que tens, que faz-me crer em uma noite bela?
Há um vazio aqui dentro
Que está gelando minha barriga
Todos acham que sou forte
Mas sinto como se não houvesse ninguém aqui
Eu quero alguém pra me abraçar
Quero alguém como você
Alguém que possa me proteger
Dessa coisa de não sei o que
Tenha força
Você pode esquecer as bobagens que falam?
Não deixe que a onda nos derrube
Garanta que mesmo me machucando
Vai continuar me amando
E que mesmo eu te machucando
Vou continuar te amando, baby!
Agora sei que o que está dentro de mim
É a solidão que sinto
Quando estou longe de ti
As vezes eu falo de coisas que nem sinto
Imagino um passado ao seu lado
Bobos todos aqueles que acreditam
E sábios os que realizam
Desgraça de tempo que passa tão rápido ao seu lado
Será que nunca serei capaz de te trazer pra mim?
Agora minha mente está em um futuro distante
Quem sabe em Las Vegas em um barzinho cantando para pessoas que nem sabem o que digo
Quem sabe mais ainda você me ouvindo?
Ah, como eu sou uma louca sonhadora
Meu maior medo é a certeza de que logo logo vou te perder, mesmo sem te ter
Consegue escutar a melodia do meu coração?
Os solos que passam pelas minhas veias?
O vibrato de minhas mãos?
A coreografia que meus olhos improvisam?
O tempo que marca meu coração?
Os efeitos de luzes em meu olhar?
Consegue escutar? Consegue ver?
Essa música? Esse show?
Que eu faço sempre pra você
Ele estava cantando no trem
Alto, de bom grado
Entorpecido sabe se do que
Não havia palco e nem arado
As risadas boas ouvia sem medo
Alguém diz o senhor está bem?
Eu to mal e sem pressão
Preciso tanto de alguém
Mais de groselha por favor
Eu to errado ou não to?
Diz que sua veia o espera
De dor ou por amor?
Hoje mesmo vasculhando velhas lembranças
Lembrei de um rapaz
Tão errado e inocente
Quanto velhas canções
Foi o ápice da noite escura e desta emoção
Senti frio aqui dentro do avião
Não quero pensar
Que eu nunca mais vou voltar
Quero dizer apenas
Que eu amo você
Se exito em sair do seu lado
É porque estou sendo arrancada
Será que nunca vamos ter um tempo só pra nós
Onde eu possa te dizer...
Não quero sair
Nunca mais de seu laço
Sentir sua pele
Me aqueça com um abraço
Não quero pensar
Que nunca mais vou voltar
Só quero dizer
Eu amo você
Sonha comigo
Você pode correr atrás
Mas tenho certeza que já sabe
Sonha comigo
Que eu vou te querer ainda mais
Tenho medo do tempo
Ele pode mudar nosso destino
Sinto o seu cheiro
Quando o vento bate em meu cabelo
Sei que saberá no momento certo
Você pode correr atrás
Mas tenho certeza que já sabe
Sonha comigo
Que eu vou te querer ainda mais
Essa espera parece tão longa
Mas eu continuo sonhando
Baby, diga que pode correr atrás
Que pode sonhar comigo
Que eu vou te querer ainda mais
A dança expressa todos os nosso sentidos!
E é unânime!
A dança é libertadora!
E quando não podemos dançar?
A gente dança com a mente!
Em sonhos por bosques através do universo
O frio no meu ventre
Das folhas soprando
As entranhas
É o contorno do teu corpo
Refletido do fogo
Da pequena chama
O dedilhado em minha pele arrepiada
Uiva clamando o teu nome
O vazio invade
Pois não há calor
Que sacie este inverno
Casa verde de madeira
Pé de manga na varanda
Crianças correndo ao redor
Sonhando com esperança
Batata doce na horta
Piso de cerâmica na porta
Mãe dando beterraba
Filha bem vitaminada
Rádio acima na estante
A tomada sempre eletrificante
O volume no máximo
A menina dançando no seu espaço
Bicicleta no meio da sala
Lava a louça, mãe sempre fala
Menina esperta de fininho sai andando
Conhece a cidade pedalando
Casa verde de madeira
Pé de manga na varanda
Lembranças da infância
Adulto com saudade de ser criança