Coleção pessoal de Anechastity
As pessoas assustam quando encontram pessoas reflexivas, pessoas que escrevem sobre o que sentem, sobre suas dores e pensamentos sendo que elas sentem estes sentimentos, fomos ensinados que apenas a felicidade é o que deve permanecer mas isso é uma mentira, na tristeza também há beleza, não há arco íris sem chuva, não há recomeço sem final, não há maior aprendizado sem uma boa reflexão, e a mesma pode doer muito. Devemos aceitar a dor, a tristeza, as coisas que consideram "ruins" pois delas, sempre irá vim algo positivo, e sem elas, a vida se torna sem graça e sem sentido, pois o sentido da mesma é a dualidade.
Tem dias que nem a maior música melancólica é capaz de expressar o que estamos sentindo, temos que sentir apenas por dentro, a dor é tão incompreendida que não se compara a nada visto, a nada ouvido, a nada sentido e isso é desesperador.
Na penumbra da alma, a sombra se forma,
Um peso que aperta, um turbilhão que transforma.
A angústia se instala, como um lamento,
Ecoando no peito, um profundo tormento.
Caminho em silêncio, por ruas desertas,
Pensamentos confusos, portas sempre abertas.
Sussurros de culpa, como lâminas frias,
Cortam a essência, revelam as feridas.
Olhos que me observam, sombras do passado,
Cada passo em falso, um grito calado.
As vozes que ecoam, memórias que gritam,
Em cada esquina, os fantasmas me fitam.
O que eu fiz, o que eu deixei,
As escolhas pesadas, o peso do "não sei".
A culpa se agarra, como um vício cruel,
Um ciclo sem fim, um labirinto de fel.
No espelho me vejo, um rosto cansado,
Rugas de dor, um ser desolado.
Mas no fundo da angústia, uma luz tímida brilha,
Um desejo de paz, uma esperança que brilha.
E se a culpa me ensina, que eu possa aprender,
Que cada erro é parte do nosso viver.
Na dança da vida, a tristeza é canção,
E na dor da angústia, pode haver redenção.
Assim, entre as sombras, vou buscando a luz,
Aprendendo a dançar, mesmo quando a dor seduz.
E se a angústia me abraça, que eu possa sentir,
Que na complexidade da vida, há sempre um recomeçar.
O perigo de querer agradar todos, isso faz com que sejamos propensos ao abismo se sentir mal consigo mesmo.
A dor ela não vai embora, ela sempre vai estar aqui. A verdade é que temos que aprender conviver com ela, e então ela não vai doer mais.
Em meio ao caos e à confusão,
Na busca de um sentido para a existência,
A alma anseia por sua própria redenção,
Em um caminho de autodescoberta e consciência.
É preciso se encontrar em meio à multidão,
Nas vozes que ecoam em nossa mente,
Desvendar os segredos do coração,
E seguir em direção ao nosso ser mais transparente.
Na jornada da busca interior e profunda,
Descobrimos quem realmente somos,
Desvendando camadas da alma que se confundem,
E encontrando a essência que traz paz e renome.
Na jornada de se encontrar e se reconhecer,
A luz da verdade brilha intensa e serena,
E a alma, em um momento de plenitude e saber,
Alcança a harmonia que tanto anseia.
Assim, em cada passo rumo à autenticidade,
A alma se encontra e se revela em sua verdade,
E na jornada de se reconhecer com simplicidade,
Descobre o poder da própria essência e liberdade.
Entregar-se é um ato de coragem e vulnerabilidade,
É abrir o coração e a alma para a reciprocidade.
É confiar no outro e no poder do amor,
É mergulhar fundo, sem medo de dor.
Entregar-se é mais do que apenas estar presente,
É compartilhar sonhos, desafios e ser transparente.
É ver a beleza na fragilidade que nos torna humanos,
E encontrar força no amor que nos une em mundos tão insanos.
Entregar-se é um ato de generosidade,
É oferecer a essência, sem medo da verdade.
É dançar na chuva, sem se preocupar com a tempestade,
E descobrir nas pequenas coisas a imensidão da felicidade.
Entregar-se é um poema que se escreve a dois,
É uma sinfonia de emoções, onde não há depois.
É a coragem de ser vulnerável e autêntico,
E encontrar no amor a paz, o abrigo perfeito.
Em cada suspiro, em cada pensamento,
Anseio pela alma do meu amado, meu alento.
Quero mergulhar em seus segredos mais profundos,
E desvendar os mistérios que seus olhos escondem.
Desejo tocar sua essência, sua verdadeira luz,
E fundir nossas almas em um abraço de paz e virtude.
Quero conhecer cada sonho, cada medo, cada anseio,
E ser a confidente que acalenta seu coração em devaneio.
Quero desvendar os segredos que sua alma guarda,
E ser a musa que inspira suas poesias mais tardes.
Desejo ser as mãos que acaricia sua pele cansada,
E a força que o impulsiona em cada jornada.
Quero ser a razão do seu sorriso mais sincero,
E o refúgio seguro em cada momento de desespero.
Desejo ser a cúmplice dos seus crimes mais imperdoáveis,
E a companheira leal em todas as suas fases.
Quero conhecer a essência que o torna único,
E desvendar os segredos que o fazem magnífico.
Desejo ser a testemunha de sua evolução,
E a guardiã fiel do seu coração em expansão.
Quero amar sua alma em sua totalidade,
Sem restrições, sem limites, com sinceridade.
Desejo ser a morada onde seu amor encontra abrigo,
E juntos, construir um amor eterno e antigo.
Que nossas almas se entrelacem em perfeita harmonia,
E que o desejo de tê-lo seja minha maior poesia.
Pois querer a alma do amado é um presente divino,
Uma conexão profunda que transcende o destino.
Em meio às sombras da minha alma, sinto-me como uma pétala murcha, perdida em um jardim esquecido, ansiando por encontrar a luz que possa me reviver e trazer de volta a sensação de estar verdadeiramente viva.
Assim como a natureza se renova a cada estação, nós também temos a capacidade de florescer novamente, deixando para trás as folhas secas do passado e abraçando a renovação que nos aguarda, prontos para desabrochar em uma versão mais plena e vibrante de nós mesmos.
Não sou uma vítima, mas uma sobrevivente,
Com cicatrizes que contam histórias, tão eloquentes.
A cada passo dado, uma nova força se revela,
E a vítima se transforma em guerreira, tão bela.
Não mais prisioneira do passado, eu me libertei,
Encontrei a voz que estava escondida, que clamei.
Ergo-me com orgulho, enfrento o mundo de frente,
Pois ser uma vítima não define minha essência.
Sou mais do que as marcas que carrego na pele,
Sou a força que se ergue, a esperança que se revele.
Não mais uma vítima, mas uma alma resiliente,
Que transforma a dor em amor, e segue em frente.
O ego é como uma chama que pode nos aquecer ou nos queimar, cabe a nós controlar seu fogo para não nos consumir em vaidade e orgulho.
Cicatrizes são testemunhas silenciosas de batalhas travadas, lembranças de momentos difíceis que nos tornaram mais fortes e resilientes.
Você aceita dançar comigo na melodia do amor, onde nossos passos se entrelaçam e nossos corações se tornam uma só harmonia?
No vazio, encontramos a oportunidade de preencher nossa alma com novas experiências, descobertas e conexões, transformando o vazio em um espaço de crescimento e renovação.