Coleção pessoal de andredurandmanaus
Bailarino e Bailarina, pulsar da dança
Dançando ou não como as árvores de nossa selva amazônica, no descer das águas de nossos rios negro e Solimões.
Diante dos palcos, os montados ou não, as ruas as quadras, os quintais e a frente de suas casas, o movimento corpóreo surge tendo música ou não.
Isto tem marca própria surgida com o balançar, o equilibrar na bota, na sapatilha, na sandália, nas polainas, nos pés com acessórios ou não, nestes muitos descalços, por não terem onde dançarem.
Mas se dança se mexe, se tropeça, se grita, e não se desiste de dançar de fazer esta arte a arte propriamente dita, bailarino ou dançarino, é questão de interpretação por isso sempre se dança interpretando esta nossa dança.
Sou e somos Bailarinos e Bailarinas de Norte a Sul, do Centro Oeste a Sudeste, e bailarino sou cabra da peste do Nordeste., tenho emoção pulsante, alma e luz, a nossa dança é essencialmente vida.
"A dança seja ela qual for, vinda de qualquer cultura se faz presente no olhar, e no estimulo que ela causa em nós seres receptivos e recebedores do movimento, o ambiente seja ele qual for recebe a dança e se fortalece no momento ímpar da dança e das danças oriundas do tempo passado, presente e futuramente dançante".
"Faça com que o corpo recrie seu próprio movimento seja ele único, uniforme ou não a sua criação é o que importa para que o movimento, pesquisa e criação seja desenvolvida numa magnitude única a sua própria dança, que também vai poder corroborar com tantas danças as que se firmam como danças criativas, vividas e desenvolvidas para um todo"
"Seja dança sempre, não única mais destemida, seja uma dança dançante, criativa, livre, linda, e acima de tudo dance com a alma, ela cria e recria movimentos ondulatórios, de pés, cabeças, mãos e corpo, essa dança sempre será não uma dança, mas tantas danças". André Durand, 2020 a dança que nos move.
"Dance assim como os flamingos, as plantas no balançar do vento, como as girassóis, que se giram de um lado para o outro, procurando a Luz da arte do Sol de Iluminar seres, e seu habitat, assim a dança se faz se adequa e permeia nos diversos patamares, palcos, encantos, encontros, ruas, campos, e em nossa mente e constelação criativa de reinventar a dança".
"Quem dança e ama dançar, não precisa da técnica propriamente dita, apenas sentir a música, elevar o pensamento para que o corpo possa sentir o tilintar das vibrações cósmicas e celestiais, e produzir uma dança tão perfeita, assim ela se torna uma técnica propriamente dita a minha e a sua dança se fundem e se faz uma nova dança",
"Dance, encante até que o corpo não canse, pois quem dança inventa, recria movimentos, não se amarra ao tradicionalismo, e se firma no espaço e no tempo, e ainda se consolida no contemporâneo, perpassa, no que é antigo e se consolida no que encanta a nossa própria dança".
A distância me faz sofrer e as vezes me faz chorar, mas nada nesse mundo vai me fazer deixar de te amar.” É mais um novo ano que inicia e você aqui não está, sei que partiu de nossas vidas, mais deixou um facho de luz de alegria e de vivência múltiplas e de bons ensinamentos obrigado pelo carinho minha saudosa Mãe amiga guerreira.
As pessoas que dançam e acreditam na vida na amizade e na dança pois a dança é algo que está dentro de nós, mesmo quando estamos na barriga de nossa mãe já damos os primeiros passos de vida.
Assim como a felicidade chega a alegria se vai, ai vem a tristeza pra tentar driblar nossa existência no meio da Vida. Não posso desistir de amar, de viver de sorrir e de dançar, cada passo que aprendo me identifico mais com a minha Dança. Essa dança que me move dentro e fora dos palcos.
“As danças urbanas estão hoje no patamar da multiplicidade dançante, vem com força total se firmando no espaço e no tempo e corrobora com as outras linguagens artísticas. Isso tudo dar-se pelo fomento deste estilo das linhas do HIP-HOP e pode ser estudada, multiplicada e ensinada para jovens, adultos e crianças de tantas comunidades nesse enorme Brasil. Pode esta dança mudar o pensamento humano, contribuir para o desenvolvimento educacional, comunitário e o fortalecimento no seio da família dos envolvidos, pois são estimulados a vida e a arte. E nessa premissa não desista: dance faça Danças Urbanas multiplique-a para que chegue a ser ministrada em todas as instâncias da educação, dessa forma teremos a dança realmente democratizada e levada a quem só quer estudar a dançar e suas linguagens artísticas.