Coleção pessoal de andersondelano
Na poesia, as Baleias são zeppelins oceânicos de carne, osso e dança. Dirigíveis oníricos sem função exata, senão a própria existência e expressão de vida ritmada, imensa e imersa.
As noites de dezembro me causam certa infiltração no peito. Como há certa distância física entre mim e o mar, marejo e transbordo sozinho...
É fascinante e assustador como as lembranças da infância, vão aos poucos desprendendo-se da memória, soltando-se, flutuando até o invento... Onde me lembro das pessoas, me lembro dos cenários, mas já não sei mais se aquilo realmente aconteceu de tal forma ou se é uma mera produção imagética do meu inconsciente.
HAIKAI UMBILICAL
Sonhar contigo
Mergulhando no abismo
Curvilíneo do teu umbigo
(Anderson Delano Ribeiro)
TRANSBORDAMENTOS
Não quero estar cheio,
nem muito menos vazio!
Quero sim, transbordamentos!
(Anderson Delano Ribeiro)
PELOS CAMPOS (SE TE FLORES)
Se Te Flores
Flores será
Florescerão
Flores seremos
(Anderson Delano Ribeiro)