Coleção pessoal de anafiths
Eu não queria que tirassem a minha foto porque eu ia chorar. Eu não sabia por que eu ia chorar, mas eu sabia que, se alguém falasse comigo ou olhasse para mim muito de perto, as lágrimas iriam voar para fora dos meus olhos e os soluços iriam voar para fora da minha garganta e eu choraria por uma semana. Eu podia sentir as lágrimas transbordando em mim como água em um copo que está instável e muito cheio.
Venha, e me beije quando eu morrer.
Olhe para mim e diga que me ama, eu escutarei,
Me acaricie e faça com o fazíamos antes.
Venha, e deite-se em mim quando eu morrer,
Deixe-me sentir seu corpo
Faça como sempre fizemos, com amor, intensidade.
Olhe para mim, faça o que quiser.
Me tenha de novo, pois minha vida está em você.
Para que serve minha vida e o que vou fazer com ela? Não sei e sinto medo. Não posso ler todos os livros que quero; não posso ser todas as pessoas que quero e viver todas as vidas que quero. E por que eu quero? Quero viver e sentir as nuances, os tons e as variações das experiências físicas e mentais possíveis de minha existência. E sou terrivelmente limitada. (…) Tenho muita vida pela frente, mas inexplicadamente sinto-me triste e fraca. No fundo, talvez se possa localizar tal sentimento em meu desagrado por ter de escolher entre alternativas. Talvez por isso queira ser todos – assim, ninguém poderá me culpar por eu ser eu. Assim, não precisarei assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento do meu caráter e de minha filosofia.
Eis a fuga pra loucura…
Como é frágil o coração humano —
espelhado poço de pensamentos.
Tão profundo e trêmulo instrumento
de vidro, que canta
ou chora.
Se eles vão falar, deixe-os. Se eles não acham que somos bons juntos querido, apenas esqueça-os. Quando ele é mau, ele é mau, mas quando ele é bom, ninguém é melhor.
Ele não é como os outros caras, eu não posso me desculpar pelo que meu corpo quer e o que meu coração decide.
Sentada no chão da cozinha,ouvindo Lana Del Rey “ West Coast ” com um cigarro na mão,e milhares de piolas no chão,uma garrafa de Vodka e outra de Whisky,maquiagem escorrida,e suas lagrimas molharam toda a sua roupa,seus pulsos mergulhados em sangue aliviava algo que parecia ser uma dor que nunca acabava.Virou a cabeça pro lado,e viu um retrato,era ela,sorridente em um campo belíssimo,grama verdinha,e um lindo pé de macieira,ela tinha apenas 5 anos na foto,e então ela lembrou do tempo em que era feliz,em que não tinha preocupações,que a única coisa que importava pra ela,era seus estudos,e só fazia brincar e brincar,sem lembrar do ontem nem pensar no amanhã,apenas viver o hoje.