Coleção pessoal de ana_maria_gazzaneo

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Pastora de nadas no divã me deito...
Meu maior defeito, eu enfeito e esqueço...
O mundo bem sei nunca foi perfeito...
E ser condenada, eu sequer mereço...

Por meu existir tenho muito apreço...
Como me deixar ser excomungada?
Diante da injúria nunca me arrefeço...
Sigo sempre em paz... Fujo à presepada!

Meu próprio juiz sempre me absolvo...
Para quê por peso ao que já perdido?
Ordeno o rebanho e esqueço o inquirido...
Problema que exista, bem logo resolvo.

Meu hoje e depois, eu mesma governo...
Então abro a porta e ganho o mundo, a rua...
De salto, me enlevo, quero ir pra lua...
Deixo à minha sombra, o meu rastro eterno...

Te amar foi muito fácil...
Difícil foi te esquecer...
Foi por teu sorriso grácil
que me deixei envolver...

Por feitiço, ao teu olhar
me ví assim, cativada...
Nele eu me deixei estar
e não pensei mais em nada...

Agora não sei voltar...
Eu perdi a direção...
Tento a tua imagem apagar...
Mas ai de mim, perdição.

foi a tua gentileza e doçura que me encantou...
coisa rara é encontrar em um homem os traços tão sutis que contrastam com tanta barbárie e indelicadeza.
Tens a leveza dos pássaros ganhando alturas em dança festiva...
teu olhar é poço de águas cristalinas e me vejo refletida de forma terna...
Não posso mais deixar-te pois sei que em ti eu encontrei o reflexo de minha alma em paz.
Sei que te amo.

o meu coração te encontrou e agora está satisfeito
nada mais pode quebrantá-lo se posso mirar os teus olhos, tocar tua tez e saber-te junto a mim...
Fique!
Talvez eu possa me livrar da dor para sempre...
Você é a alegria que eu sempre busquei.