Coleção pessoal de amaurivalim

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Há uma semelhança do homem com Deus o que justifica a criação da sua própria imagem, para a pureza da criação divina não deva o homem transgredir na vida terrena e que também demonstre pureza e obediência ao servi-lo. Segundo Kant, “o homem é mal por natureza”. Tendo inclinação inata para a prática do mau, pratica-o em seu livre arbítrio utilizando também como meio à religião.

Do suor do pobre se tira a riqueza, pois, seja dado o dízimo aos pobres como recompensa e agradecimento, mas há quem destine para a construção de templos banhados a ouro e castiçais reluzentes.
Mateus 23, diz: “Ai de vós, que pagais o dízimo, mas omitis as coisas mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade”.

Deus, o maior de todos povoou o mundo outros deuses. São Gregos, Babilônicos, Egípcios e Romanos entre outros, pelas bravuras eles conquistaram a imortalidade. Muitos humanos se tornaram divinos semideuses devido às façanhas. Nessa condição piramidal as divindades ocupam a parte baixa, sendo apenas um destaque de baixo poder entre humanos fanáticos por uma vida cósmica e ilusória. A heresia satírica faz graças a todos da pirâmide pelas superstições, suposições milagrosas, falsas perspectivas, visões, santificações pela fé e crendices tradicionais atribuídas a eles. A heresia satírica é perfeitamente cabível para desvendar as fantasias criadas em torno das crenças. Os semideuses são perceptíveis por aí vestidos de...

O cinismo (filosófico) sugere enorme vantagem de superação na resiliência e nas convenções cotidianas, quando se desnutre a ideia de vida confortável pela aquisição, ou na perda da capacidade de domínio materialista, ou quando quase tudo externamente se torna fora de seu controle. Porém abster-se da vontade de poder, aquisição, e controle de utilidades é quase como dar adeus à felicidade é quase uma utopia. Talvez o cinismo seja o modelo ideal como prática das virtudes.

Não há como negar que ao solicitar a justiça de Deus estejamos reivindicando o castigo dele, como meio de sustentar o egoísmo humano provocando á desumanização na proporção que satisfaça o desejo de vingança. Os desejos: vingança, castigo e morte estarão presente no ser humano toda vez que a consciência de injustiçado se manifestar.

Cristo foi humano e é Deus substituto.
Não há um ser superior ao humano, mas devido à insuficiência no sustento de seu potencial o humano criou algo superior para dar seu próprio veredito. Uma pessoa pode se tornar divino depois de sua morte, por exaltação de seus seguidores como não havia tornado antes. Jesus é a visão mais primitiva cristã das divindades, uma cristologia para aceitação, onde a teologia sustenta as verdades há mais de dois mil anos. A ressurreição de Cristo é um dos mais fortes argumentos para à formação de divindade e continuidade no endeusamento de humanos (tidos como santos). As visões sobre Deus, Cristo e divindades pós Cristo, podem ser (supostamente) alucinações e devaneios, o que acabou levando a crença de seus seguidores.

Guerra na Síria, 500 mil mortos, apoiados pela ONU, qual sempre organizou as guerras. Enquanto isso Deus descansa em seus oásis celestial. A guerra não pode acabar, nem a morte de crianças inocentes, pois a bondade divina não teria função.

Deus falou umas coisas a Moisés e depois sumiu. Moisés aparenta confusão e deixa dúvida ao revelar as aparições de Deus. Sempre existiram os falsos deuses, os verdadeiros também são todos falsos e os profetas também.

Deus é a maior obra da humanidade. O Diabo é a maior obra de Deus, segundo o homem. A Bíblia é a maior combinação de causas dos deuses imaginários e mitológicos. Pelas causas e obras o humano corrompe Deus e o Diabo, a bíblia por si só se corrompe. O Diabo vive bem as custas da fraqueza humana tendo um Deus como fiel parceiro. Esses valores criacionistas: Deus, Diabo e Bíblia domesticam e conduzem o homem a rituais ilusórios e ofegantes, onde é cerceada a sua liberdade entre o céu e o inferno. Mesmo tendo ele criado tudo a seu bel prazer.

O dinheiro é uma felicidade humana até para quem não se dedica muito a ele. Segundo os textos televangelistas, Deus quer que você doe até doer, onde o rico dinheirinho é livre e abundantemente sugado. (Schopenhauerizando).

Criança é adulto com fantasmas entranhados, aprende desde cedo sobre o mal mesmo não praticando e nem conhecendo o mal. Criança também perde noites de sono, achando que quando os pais não vão às igrejas, eles estão com o Diabo, logo imagina fantasmas dentro de casa, em baixo das camas, atrás das cortinas. Essa criança não se sente abençoada e não há total conforto em seu sono, devido a imposição do castigo divino. É estupida a ideia de condená-la ao castigo dos deuses pela suposta desobediência. Não pode ser saudável um desenvolvimento pleno da criança se prevalecendo de uma única verdade, na qual a doutrinação religiosa se incide sobre ela hereditariamente pelo o vício da prática da religião.;

Páscoa e Natal
É mais fácil desenhar a realidade através do mito, Considera-se Constantino o maior imperador da fé e da promoção do cristianismo. Parece ser o cristianismo uma adaptação das antigas crenças mitológicas, para todos os tipos de exploração da humanidade humilde. As festas e os presentes fazem parte dos rituais no natal e páscoa, são as datas mais marcantes do cristianismo, para tanto, criou-se todo o aforismo religioso em torno de Cristo. As festividades promovem muito mais o sistema capitalista, influenciados se vêm na obrigação de promover o consumismo supérfluo. A tradição passa uma falsa realidade na qual pela existência de Cristo talvez seria rejeitada. As piores atrocidades cometidas pela religião foram a inquisição onde perseguiram e assassinaram milhares de pessoas; a época da colonização e catequização como a escravidão no Brasil; as cruzadas, uma guerra entre Cristãos e Islamitas na terra santa. O passado violento das religiões conotam sacrifício, morte e violência, Cristo é um exemplo. Muitos ataques terroristas são justificados por vinganças religiosas, conquistas e domínios de povos foram também em nome do Cristianismo, a igreja apoiou guerras em prol de seus ideais e domínios do catolicismo. Por fim a igreja contribuiu para o ódio e racismo, e continuou por toda a sua existência a vender mentiras para controlar as pessoas. A hipocrisia cultivada a milhares de anos promoveu a formação de grandes impérios religiosos, de castiçais de ouro a imponentes templos, com dirigentes aparentemente inofensivos. Muitas imagens, medalhinhas e o próprio dízimo são utilizadas para fins de comércio religioso, fortalecidos por centenas de milhares de homens e uma escrita para amparar quaisquer verdade ou mentira através também dos símbolos e rituais em nome de Deus. Sendo a cruz o maior símbolo, uma arma para matar mas que não foi cristo a única pessoa a morrer nela.
A. V.

Por Amauri Valim: O egoísmo de Cristo.
“Persistam em fazer isso em memória de mim (Lucas. 22: 19)”. Foi o pedido de cristo antes de sua morte, durante as aparições em Jerusalém na quinta-feira da semana santa. Certa vez, Cristo amaldiçoou uma figueira, (Marcos 11: 13) ele tinha fome e ela não tinha figo, (os discípulos o admiraram). Isso talvez demostra certo egoísmo, egocentrismo de Cristo. Pratica-se a maldade, um péssimo exemplo para a humanidade, assim como a sua própria morte na permissão de Deus. Logo as maldades de Deus e de Cristo cabem perfeitamente como exemplo de tudo o que o homem vive. Percebe-se que naquele tempo Cristo não convenceu um povo como um todo a segui-lo. Desfaz-se a ideia da volta de Cristo porque o homem ainda continua tão mal quanto foi naquele tempo. Seguindo o exemplo de Deus, podem-se permitir atrocidades ao filho desde que seja para a salvação de um povo já condenado por ele, ou praguejar e condenar uma árvore de tronco frondoso de folhas largas a dar sombras se ela não der frutos quando se tem fome, (e isso é divino). Tudo isso é válido para a maior parte dos cristãos, mas é um tanto difícil entender como fica para os outros mais de 6 bilhões de habitantes do planeta que não são cristãos, ou os que não comemoram a páscoa. Por fim a religião a partir do cristianismo é culturalmente causadora da inspiração divina independente de verdade ou de mentira criada em torno de Cristo.

Via Crucis
A cruz é o símbolo mais pesaroso, a maior representatividade da angústia e do sofrimento de Cristo, também serve de referência para o cristão na perspectiva de castigo e libertação. Jesus foi traído pelos bons costumes da moral por desejar uma nação seguidora dele, por ser o protagonista da paixão incondicional e do amor a Deus. Radicalizou na defesa de seu ideal e da ideia de supremacia em Deus. A igreja cristã adotou Jesus como um pacificador, utilizou-se da bondade e humanidade para amenizar todo o sofrimento e dar causas e esperança de vida eterna.
A. V.

Há enorme capacidade no homem de associar uma catástrofe qualquer da natureza a um grande feito de maldade e castigo do criador, e também qualquer evento do cotidiano a um milagre cedido por ele. A fé é um parâmetro para atender essas necessidades e de consolo da alma. Muitos são convencidos de acreditar pelas escrituras bíblicas e por medos apocalípticos contidos nela que aterrorizam e assombram a consciência do fraco.
O fato de as coisas estarem por escrito é persuasivo para pessoas que não estão acostumadas a fazer perguntas como: "Quem escreveu, e quando?"; "Como eles sabiam o que escrever?"; "Será que eles, naquela época, realmente queriam dizer o que nós, em nossa época, entendemos que eles estão dizendo?"; "Eram eles observadores imparciais, ou tinham uma agenda que influenciava seus escritos?". (DAWKINS, R. p. 104)
Os evangelhos do cristianismo primitivo revelam a natureza de deus e os ensinamentos de cristo, uma forma criacionista, foi adaptada como novo testamento da bíblia, após a passagem de cristo para uma adequação a evolução da humanidade (um passo). Mesmo assim o cristão precisa da ira, julgo e castigo de Deus e de todas as circunstâncias em torno de Cristo e de todos os eventos do cotidiano para se valer dos evangelhos. As ações da natureza e eventos do cotidiano são utilizadas para justificar toda e qualquer maldade ou benignidade sempre em nome de um Deus.
Dizia Pascal “Acreditar não é uma coisa que eu possa decidir, (...) Mas nada disso pode realmente me fazer acreditar se eu não acreditar”. (Dawkins R. p 116).

Os evangelhos foram adaptados após a passagem de cristo para uma adequação a evolução da humanidade, mesmo assim o cristão precisa da ira de deus e de todas as circunstâncias de cristo.

O homem tem enorme capacidade de associar um evento qualquer da natureza em um grande milagre do criador e também qualquer catástrofe em um castigo dele.

O amor aos deuses é reforçado pelo risco do castigo, sendo assim os deuses são diabólicos.

É admirável acreditar no impossível. Sendo a fé um dos principais produtos do improvável.

O amor a deus é reforçado pelo risco do castigo