Coleção pessoal de amandabug

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Num comparativo tosco, o adulto autista, por vezes, é tratado como um bicho de estimação fofo que cresceu estranho.
Ao filhote tudo é permitido.
Hiperfocos em crianças são adoráveis enquanto os de adulto são bobagens.
Autistas crescem. Não os abandonem metaforicamente numa rodovia.

⁠Nos livros... nas séries de TV, personagens autistas acabam caindo nas graças do público. Não sei se é por conta do ambiente controlado e pasteurizado ou por estarem à uma tela de distância, pois não se alcança as mesmas graças ao se lidar com autista na vida real.
Não estou a criticar a representatividade nessas séries, mas sim a hipocrisia do público. Questiona-se se fulano é realmente autista se não souber nomear 20 espécies de dinossauro e se olhar nos olhos.
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(trecho transcrito da entrevista do autor sobre seu livro "O Último dia da Morsa")

⁠Urge mudar a maneira de como se encara o autista adulto.
Existe um desserviço midiático para infantilizar essa visão e, se não estamos fazendo igualzinho como pintam, surge um mar de descrença.
Por outro lado, todo comportamento dito "estranho" também é julgado.
Que sinuca!
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(trecho transcrito da entrevista do autor sobre seu livro "O Último dia da Morsa")

Incluir um aluno autista no ensino regular é abrir as portas para um mundo de perspectivas únicas, enriquecendo o aprendizado com a beleza da diversidade cognitiva.⁠

⁠Antigamente serei assim

Sou um poeta
destes antigões
que bebem muito
e escrevem pouco
destes que, sem querer,
romantizam tudo
e fazem do amor um sufoco.

⁠Luemo-nos
Os desencontros da vida
nos trouxeram ao mesmo lugar
onde podemos nos sentar juntos
e passar a noite toda a luar...

⁠É agora, José!
Já não saio mais sozinho
Tenho medo de encontrar

Uma pedra ou
meu caminho