Coleção pessoal de alvers
Deveria ter complicado menos. Aquele surrado, mal-falado, desacreditado e raro sentimento foi-me sempre nostálgico. Exacerbada anormalidade, pois arrebata, atropela e derruba o violento surto de felicidade causado pelo simples fato de achar que, enquanto houvesse sol, as coisas poderiam ser diferentes.Que triste e lamentável essa intangível perspectiva. [...] Muitas exclamações, algumas interrogações, nada mais ardente do que um ponto final. Sim, um ponto final – fator decisivo e prazeroso pra findar uma história que apesar de bruta, é coerente. É assim que eu prossigo. Fraco e calejado. O amor está comigo e eu não vejo um por quê. Sou uma gota d’água e você um oceano. O acidente e você o grave. Como explicar isso? Em cada sorriso meu, ao lembrar-me de você? Talvez tudo, talvez nada. Nosso coração às vezes mente e por vez, onde é que você guardaria o esboço dessa história? O amor está comigo e eu não vejo um por quê.
E o tempo passou. O que restou foi a dor e o arrependimento de tê-lo deixado ir, tão assim, melindrosamente.
O que fazer, quando a única esperança que se tem, é a última luz que brilha no fundo de um túnel? Parece que o tempo está acabando. Ensejamos por uma pessoa melhor, mas nunca contribuímos para que tal fato ocorra. Se você jura acreditar na vida, esqueça as tristezas, o mundo e suas coisas corruptíveis. Abrace o bem, perdoe. Se você ousar acreditar que é difícil viver a vida e não impossível, verás que não há tempo pra conversa. Agir, falar e fazer são atos que poderão fazer muitas pessoas felizes. Há sempre um recomeço, não espere que o sol se ponha lentamente, ele não te dará tempo pra você terminar seus projetos e ações. O próximo dia será início de outras vivências e diferentes problemas. Perderemos tudo, se acreditarmos em todas as mentiras que o mundo nos oferece. Maior parte da vida, passamos errando. Por muito tempo permanecemos no escuro. A luz só aparecerá através das névoas, no momento em que abrirmos espaço ao consentimento e confissões. Então, determinados, passaremos a borracha numa história triste, incoerente e medíocre. Acrescentaremos boas palavras, bons personagens. Colocaremos todas as vírgulas, corrigiremos todos os erros. Esqueceremos sobre tudo que estava errado e viveremos um presente melhor, renovado. É essa a opção, se não da pra crê, opte em continuar sem luz, sem essência, sem perspectiva e deixe a inocência morrer. Tudo está na nossa mão. Eu posso até cair, pecar e está equivocado, mas eu juro que farei pessoas acreditarem que a mudança vem de dentro, não de fora. O melhor da vida está sumindo, esvaziando e não damos conta em saber por que, por sermos preguiçosos e temermos ser a pessoa que fará o “diferente”. Sem mais
A vida realmente é um absurdo. Não sabemos se construímos ou se destruímos. Se levantamos ou se continuamos no chão. A recíproca é verdadeira. Uns ajudam, outros atrapalham. Há quem nasceu para julgar e outro para sofrer o brocardo. Literalmente, é a vida, um jogo do provido e desprovido. Forte e fraco. Grande e pequeno. Bonito e feio. O suicídio está a porta, basta que você faça uma coisa errada para que chegasse ao fim da vida, um individuo que poderia fazer algo melhor e benéfico. Porém, o que me inquieta mesmo, é saber que o bem desfrutável e o bom (essência) da vida muitas das vezes, pode ser incapturável. Isso anseia em qualquer indivíduo, um ser, seja um deus ou um humano, mas algo ou alguém que nós façam feliz e preencham as lacunas de uma vida literalmente vazia e cheia de rumores.