Coleção pessoal de alvaro_goncalves_de_lemos

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Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Eu mudo constantemente. Sou alegre e triste, grossa e simpática, amor e ódio, sorriso e lágrimas. Todo dia eu acordo e não sou mais a mesma de ontem. Então é impossível me descrever, dizer o que sou, o que eu gosto ou não gosto. Posso querer muito algo por um tempo, e depois ser indiferente a isso. Me canso de coisas, de pessoas, de sentimentos e de lugares. Tudo é incerto e mutável demais dentro de mim.

Toda vez que olho para o céu
Imagino meu mundo acabar
Meu coração se despedaçar
Começo a correr sem fim, sem local pra chegar
Em um mundo tão imenso, qual é o meu lugar?

Guarda-te uma vez dos inimigos e mil vezes dos amigos, porque um amigo poderá vir a ser teu inimigo e prejudicar-te com facilidade.

Quando chegar a hora de morrer não quero perder nem um segundo: morre-se apenas uma vez.

Não gosto da vida em banho-maria, gosto de fogo, pimenta, alho, ervas. Por um triz não sou uma bruxa.

Não há uma fatalidade exterior. Mas existe uma fatalidade interior: há sempre um minuto em que nos descobrimos vulneráveis; então, os erros atraem-nos como uma vertigem.

Nunca permita que um problema a ser resolvido se torne mais importante do que uma pessoa a ser amada.

Assim como um dia bem aproveitado proporciona um bom sono, uma vida bem vivida proporciona uma boa morte.

Me pergunto, como uma pessoa pode se perder de você mesmo? Quais são os verdadeiros sintomas para toda esta angústia ou insegurança que me prende?

E eu estava ali parado, porém perdido.

Nada na existência é mais certo que a morte

Agora sei: sou só. Eu e minha liberdade que não sei usar. Grande responsabilidade da solidão. Quem não é perdido não conhece a liberdade e não a ama.

Há dias em que tudo parece inacabado. Que a vida se esqueceu de nós e que nada mais vai além daquilo que queremos. Que o tempo está correndo e só nós paramos diante dele. Quando isso acontecer, deixamos de lado o que parece estar perdido e buscamos tirar uma folga de nós mesmos. Procuramos dar uma pausa para que a nossa mente vá em busca de um lugar que nos permita encontrar a Paz interior.

Eu sou uma gota de orvalho, uma lágrima caída..., um sentimento perdido..., um pedaço de vida... da história, sou uma palavra ainda por inventar, eu ....

Tudo o que eu mais quero e preciso é que alguém me olhe nos meus olhos e diga o quanto me ama, alguém que diga que meu sorriso é lindo, alguém que me abrace, alguém que implique comigo e depois diga que eu fico lindo mesmo daquele jeito, alguém que saiba transmitir-me amor, carinho, amizade, compreensão e até quando necessário dos estalos na cara, ou uns valentes puxões de orelhas, alguém que saiba que as palavras por vezes não adiantam nada, mas ações.
Alguém que só de olhar para mim, saiba ler em meu rosto muitas vezes disfarçado de sorriso e óculos escuros, sinta com o coração e a alma que não estou bem, que me dê um abraço, que me diga, mesmo que seja baixinho ao ouvido: "Estou aqui, e vou estar sempre, juntos vamos caminhar e vamos chegar a bom porto".

Fico impressionada com a capacidade das piranhas de evoluírem do mar para a terra.

Viver a vida sem um sonho é como ir à praia e não ver o mar.

Tenho uma mania de tomar conta das pessoas que são importantes pra mim como se elas fossem indefesas. É bobo, eu sei, mas me preocupo com coisas do tipo, se a pessoa está respirando no meio da noite.

Acho que a vida gosta de fazer isso com a gente de vez em quando: te joga num mergulho em alto-mar e, quando parece que você não vai suportar, ela te traz pra terra firme de novo.