Coleção pessoal de Alinekatiane

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O que é o amor?
Posso lhe dizer que ele se revela no teu doce sorriso e no brilho dos meus olhos ao te contemplar! O que seria não sei, mas é ele que faz meu coração explodir de euforia ao te beijar, que me faz ir tão longe a ponto de não conseguir enxergar, que faz da sua alegria meu motivo de felicidade, que faz dos meus sonhos uma realidade. Mas o que é o amor? Ainda não encontro palavras que expliquem, mas é possível enxergá-lo em meu olhar e guardo em mim onde só você sabe encontrar!

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Quando surgisses como uma ventania que me tomou,
Pensei que fosse um sonho descabido cheio de ilusões perfeitas.
Com teu cinismo sutil como um sussurro,
Mostrou-me como amar acima de incertezas e de medos.
Depois de várias palavras ouvidas durante longas conversas,
Depois daqueles olhares que devoravam um ao outro,
Um desejo insuportável revestido de uma recíproca consumidora do nosso bom senso,
Tomou-nos de forma arrebatadora;
Incontrolavelmente passamos a viver um romance proibido.
Proibido para aqueles que descrêem na essência de uma paixão alucinógena.
Para nós, empecilho algum, para outros, um surto inviável de nossa negligência;
Pisei e esmaguei a repressão dos que reprovavam,
O proibido excitava nossos sentidos com seu aroma diferente.
Nossos desejos desconcertantes iam se revelando em nossas loucuras.
Nos encontros às escondidas, o êxtase consumia o medo da descoberta.
No entanto, vivi a amar a esperança, já que a mim prometesses nada além de momentos incertos de satisfação própria.
Chegou a dizer que não prometerias amar-me, era apenas um romance casual.
Passei a regar minha existência com uma maturidade que não existia,
Repetindo, a cada suspiro de tristeza, que compreendia e aceitava.
Passei meus dias tentando enganar a solidão,
Tentando não amar quem me tinha como diversão.
Quando tudo parecia tolerável,
A tua frieza congelou meus sonhos,
O desrespeito com o pobre sentimento que me assolava,
Corroeu minha alegria trazendo uma revolta incontrolável.
Fui dominada por uma raiva que me extorquiu lágrimas de sangue.
E mesmo depois de destruída pela tua ingratidão,
Segui amando como um capacho da minha idiotice.
Entretanto, tudo nessa vida tem limite, o meu chegou ao pico da intolerância.
Para conseguir minha libertação,
Tive que renunciar àquele sentimento que ardia como fogo,
Para não virar pó nas chamas da rejeição.
Renunciei para não morrer enterrada numa paixão não correspondida.
Renunciei porque amar sozinha é viver de migalhas.
Renunciei porque não reconhecesses o que tinha valor e eu via valores onde nunca existiram.
Renunciei para não construir sonhos grandes em uma pessoa pequena.
Renunciei por ser a ultima opção no teu cardápio de conquistas.
Enfim, renunciei porque reconheci não precisar de ti para ser feliz.
Prefiro o vazio da solidão à mesquinhez dos teus caprichos.

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Como uma máquina manipulada por uma paixão arrebatadora,
Fui tomada de uma tolice inquestionável.
Meus olhos pareciam vendados pela minha idiotice.
Pois, mesmo quando me ofereceram tudo que uma mulher precisava,
Não fui sábia o suficiente e esnobei.
Vivi dias e noites a suspirar meus desejos,
A me sustentar em meus grandes sonhos,
Amando a esperança de ser amada da mesma maneira,
Sobrevivendo das promessas mesquinhas que me fazia,
Sentindo o coração dando saltos de euforia ao ouvir aquela voz cheia de suas meias verdades,
Verdades que povoaram meus dias, minhas noites, que regeram meus passos.
E foram essas suas verdades tão mentirosas que me decepcionaram como nunca antes,
Que doeram como ferida aberta no sentimento que ainda vivia em mim,
Que arderam como brasa, que me levaram ao pó, como em cinzas.
Só assim, diante da sua mediocridade e insensatez,
Pude enxergar o que realmente tem valor,
Hoje sou capaz de amar quem sempre me amou.
A você, só as sobras da minha indiferença,
Às suas infantilidades, só os risos da minha satisfação,
Às suas escolhas imbecis, só a raiva de saber que tudo era mentira.
E se você quer saber se hoje estou feliz, sim, estou!
Deixei de viver das suas migalhas,
Deixei de ser parte do seu joginho sujo,
Deixei de ser brinquedo de diversão.
Cansei de ser capacho dos seus caprichos,
Cansei de amar sozinha por nós dois,
Cansei de você,
Cansei de tudo que você nunca foi.
Prefiro o amor recíproco à esperança de um dia ser amada de verdade.

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Lavo meu rosto
Para que a água esconda minhas lágrimas
Para que leve consigo as marcas de minha tristeza.
Porém, mesmo que eu tente,
Há algo que não consigo esconder:
A sombra que ofusca o brilho da minha felicidade.
Como pôde ser tão imaturo?
Como pôde destruir todos nossos sonhos,
Todos meus planos, toda minha alegria?
O que mais doe é sua mentira em afirmar que confiava em mim,
Rasga-me sua tentativa imbecil de interferir no que já não existia.
Sua surdez quando eu disse que todo o passado estava apagado,
Causou-me uma repudia crescente.
Não encontro justificativa plausível para seus atos descontrolados,
Não consigo aceitar que não te conhecia de verdade,
Não consigo digerir seus ataques absurdos de ciúmes.
Eu o escolhi para fazer parte da minha vida,
E é assim que você retribui?
Pisando no meu sentimento como se tudo fosse um tapete velho?
Extraindo dessa face lágrimas indesejáveis de dor?
Esmagando nossa história nesse mar de desconfiança?
Trazendo-me um passado indesejado?
Mas não se engane,
Quem mais perdeu nessa história não fui eu.
Você perdeu uma mulher que o amava;
Perdeu quem o tinha escolhido como parte dos seus sonhos;
Perdeu quem o queria como realidade;
Perdeu quem você havia conquistado a cada palavra, a cada vez que o ouvia falar;
Perdeu quem afirmou que seria sua,
Perdeu quem aprendeu a te amar.
Sua tolice repele a cada instante tudo que senti,
E meu amor próprio me diz que lamentar não ajudará em nada,
E que nenhuma gota de lágrima merece ser derramada pela suas atitudes idiotas.
Que seu erro queime no fogo da sua culpa de ter me perdido,
Que seu maior prazer seja me ver feliz ao lado de outra pessoa.

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O amor pode ser encontrado nas esquinas de ruas vazias,
No fim de um dia chuvoso,
Na fila de um banco lotado,
Num ônibus de destino incerto...
Ou mesmo num belo dia de sol,
Numa brincadeira inocente...
Onde irei encontrá-lo é um mistério,
Quando, é uma dúvida persistente.
Não procuro amor para curar feridas,
Para ocupar a ociosidade dos meus dias;
Procuro abraços apertados,
Beijos inebriantes,
Olhar afetuoso,
Motivos para sorrir,
Alguém para ofertar carinho,
Que converse comigo,
Que se preocupe,
Que sinta minha falta e me faça sentir o mesmo dele,
Que me chame de boba,
Que seja bobo também.
Esse alguém tem que conhecer meus segredos,
Tem que entender meus medos.
Esse amor tem que ser diferente,
Tem que ser uma reconquista diária.
Tem que haver confiança em cada passo,
Tem que ser livre para não sufocar,
Mas esse amor jamais poderá voar para longe.
Vou cuidar bem desse amor,
Vou construir com ele os nossos segredos.
Não deixarei sentirmos medo,
Porque estaremos sempre juntos quando o mundo parecer que vai acabar,
E quando tudo parecer desmoronar,
Mostrarei que existirá sempre amor para o recomeço.
Mostrarei que rir de tudo não parece desespero,
É apenas a minha forma de ser feliz.
Esse amor eu ainda não encontrei,
Mas eu serei capaz de identificá-lo num simples olhar,
E se eu gaguejar não importa, eu não o deixarei ir sem mim.

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Quando eu sentir o frêmito da irracionalidade,
Perderei os sentidos deleitando-me na fusão de dois mundos que convergiram à cumplicidade de um crime.
Sentirei essa máquina desobediente se enfurecer desejando saltar pelos os olhos.
Todos verão meus lábios rindo da minha felicidade.
A incompletude dos dias solitários será impalpável.
Dúvidas herméticas dispensarão compreensão.
A perfeição dos meus sentidos refletirá sem defeitos.
Imaginarei que se tratará de meus férvidos devaneios.

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Eu te odeio!
Eu te odeio por ter desfrutado do mais profundo que eu poderia sentir;
Por ter te amado descontroladamente.
Eu te odeio por ter dominado meus sonhos por dias, noites, madrugadas, meses...
Por tantas noites em claro;
Por tantas lágrimas de solidão.
Eu te odeio por ter respirado meu ar me deixando sufocar.
Eu te odeio por nunca dizer o que eu queria ouvir;
Por tanto tempo perdido em ligações ocupadas por seu egoísmo.
Eu te odeio por me fazer perder a razão;
Por perturbar a calmaria dos meus dias;
Por me deixar sem chão, sem esperanças;
Por me deixar acreditar no que nunca existiu.
Eu te odeio por ter sido incapaz de dizer adeus olhando nos meus olhos e sentindo minha dor.
Odeio teu cinismo prepotente e tua arrogância que subordinavam minha sensatez.
Odeio tua tentativa de me deixar louca,
Odeio o fato de ter conseguido.
Eu te odeio por ser um fantasma constante assombrando minhas frustradas tentativas de te esquecer.
Eu te odeio por não conseguir te esquecer e te odeio por você saber.
Eu te odeio por eu ter te amado e te odeio por nunca ter te odiado.

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“Ouves? Eu te amo!”
Certa vez ousei dizer,
Por um ingênuo engano.
Então desculpe a ousadia,
De ter te feito um dia
Acreditar que te amo.

O que fazes, ó alma estúpida?
Por que te agitas, coração vagabundo?
Por que palpitas frente a migalhas e nada sentes frente a um mundo?
Por que tanta inquietação àquele que adoras, coração insensato?
Se aquele que tanto amas te despreza sendo ingrato?
Não sejas tolo, ó insensato coração!
Se aquele não te ama, buscai outro, então!

Ó doce desatino!
Tanto palpita de inquietação.
Cê tão previsível quanto o destino;
Cê tão controlado quanto a emoção;
Cê tão quente quanto a chama do fogo ardente da paixão;
Cê tão tranqüilo quanto a tempestade de uma noite fria de verão;
Cê tão breve quanto o infinito;
Cê bem mais do que eu acredito.