Coleção pessoal de alexandreparanhos

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Cuide bem das pessoas boas que entram em sua vida
Pois o vento que sopra
É mais forte que o vento que puxa.

Entre desejos rugidos
E suspiros por todos os lados
Ninguém entendendo...

Cordialidade por onde ver
E ninguém!
Ainda ninguém entendendo...

Um porre de sereno
E nada de entendimento...

Ainda bem!
Se não
Coitado desse sereno.

A gente sabe é da gente
Dos outros a gente tem o retrato.

De arrependimento
A cobra puniu-se
De tal maneira, funesta
Devorou seu próprio corpo
Condenando-se a intimidade
Com sua própria cabeça.

A ansiedade é o mau atual que coroe o ser, desde o pé

O corpo não avisa, apenas decompõe-se.
E da mente seca as veias

E não rega a sensatez
Perturba.

Te perturba, me perturba, e a nós derruba

Por que temos de ser assim?
Ansiedade sem fim...

O mau nas pessoas é um poço de fundo espelhado
Conforme do fundo nos aproximamos
Mais clareza nosso mau se dá em reflexo.

Assustador e desavisado pingo gelado
Resto de chuva caído de calha qualquer
Das armadilhas da vida, quase a maior
Quaisquer outras que sejam
-Nem arregalar os olhos
-Nem franzir a testa.

Quando passar pela vida da outra, pontua-te com toda tua voracidade, e nunca esqueça de fechar as aspas.

Quando quer a saudade preencher por aqui, aqui não fico, vou por ali, buscar na ilusão da felicidade, o preencher dessa saudade.

Não é sempre triste o poeta
Nem todo palhaço é sempre feliz

O poeta ás vezes sorri
Quando você é tocada

E chora o palhaço
Que de sua vida você ri.

O pouco que escrevo
Do pouco que aprendi
Com o pouco que li
Do pouco que você escreveu
Com o pouco que aprendeu
De tão pouco que alguém ensinou

É tão pouco
Em tão pouco tempo
Tão pouca sabedoria
Tão poucas coisas
Mas tão bem vividas
Que tão pouco que escrevo
Dá uma boa resumida.

Como pode alguém dizer que
Em paixão não mais acredita

Até mesmo a morte
Absonante à vida
Ao encontrá-la

Foi pega desprevenida
E apaixonou-se

Há levou para um passeio
Ao coma mais profundo

E a trouxe de volta.

A educação é uma pipa que colore o céu
Quanto mais linha você dá
Mais alto vai
Mais pessoas enchergam
Mais pessoas te trazem carretel
Mais longe sua pipa vai.

Aniversários
Cutucos datados
De tempos em tempos é preciso lembrar
Ainda estamos aqui
Cabe a cada um decidir
Comemorar ou não.

Quando virás de volta por aqui?
Nuvem de vapores claros
Outrora nem se quer sumia
Outrora de águas turvas
Vai-te então com força bruta
Vai pra crer que o vento
Não te quis levar
Mais do que eu quis
E trazer-te para bem perto de mim.

Eu imóvel olhando para um vidro, o vidro ali quase inútil, até que ele é gentil, de leve me reflete.

Dou de machado nas dores do mundo / Parto ao meio e vem a luz / A todos ilumina menos a mim / Me contento de ser assim.

Me agonia de não ser eu o composer das mentiras, verdades só ecoam chororos.

Sem defunto não se faz velório, é preciso matar alguém de vez enquando.

De dar a cara a bater nunca me arrependi / arrepende-se quem bate.