Coleção pessoal de AlessandroS

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Desaba sobre minhas costas como cachoeira.
Absorva a brisa instintiva que exalo.
Viaja nela até meus montes.
Deixa tua língua dançar intencionada.
[Meu sertão alaga]
Separa minha matéria em bandas.
Flua por entre elas até você ficar seco.
Depois, me beija os lábios.
Vamos conversar?

É necessário compreender o fim. O fim não causa amargura; ao contrário, fortalece. Só existe outras narrativas, porque o fim, cautelosamente, virou o jogo. O fim é apenas uma etapa. E, no fim, sabemos o valor da saudade, da falta, do abraço, do beijo, do conselho, do aperto de mão. É urgente viver o fim. Com ele, revigoramos nossas forças. O fim é espetáculo aos olhos. É delírio retumbante. Um brinde ao nosso fim. Pois, o fim do homem é, simplesmente, o prazer.