Coleção pessoal de AlessandraMenegaz

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Sei que é triste afirmar essas coisas das quais só eu sei, mas gostar de mim é um tiro no pé.

Não faço parte do time das melhores namoradas do mundo, nem participo das caminhadas das gurias mais meigas da região, não sou uma lady e nem tenho estômago para isso.

Sou qualquer coisa que você não tenha imaginado, posso mudar a qualquer instante, hoje estou aqui, amanhã já peguei minhas coisas e fui embora, mas não pense que foi por mal. Mal seria ficar, quando meu coração pede pra ir embora, imediatamente.

Eu jamais poderia ser a mulher da vida de alguém, é muita responsabilidade, você não acha? Então não tente colocar esse peso sobre mim. Nem pensar!

Há muito tempo sou a mulher da minha vida, e já é difícil, vai por mim.

Dessa vez, ela não leva uma mochila de esperanças bobas, ela só leva um sorriso e a vontade de tentar.

Ela sabia que iria tentar e errar algumas vezes, sabia que iria sofrer, mas em um desses caminhos – errados - ela ouviu uma frase, de um autor que ela desconhece, infelizmente, que dizia mais ou menos assim:

“Você não pode escolher se vai sofrer ou não, mas pode escolher por quem vai sofrer”.

Desde lá ela decidiu ir em frente, afinal ela nunca teve medo de assumir as consequências de suas escolhas.

Tem gente que espera o ônibus, espera a pizza, tem gente que espera a vez no salão, espera o trem, o metrô, espera sol, tem gente que espera o final de semana, as férias, o salário no final do mês.

Tem gente que espera um abraço, espera a carona, espera notícias no hospital, espera o tempo passar, a chuva, espera o vento parrar.

Tem gente que espera - mais do que quem espera na fila do SUS - o amor, e é aí que a Cláudia entra nessa história.

Tem gente que no amor é a Cláudia.

Era o caso dela, o amor mandou ela sentar lá, esperar a vez, mas parece que aqui todo mundo fura a fila da coitada.

Talvez ela não esteja interessada, não queira que o amor chegue, talvez ficar sentada seja menos doloroso. Talvez ela tenha medo, arregou, roeu a corda. Talvez ela espere por alguém que não chegará.

Talvez goste de alguém, que como de costume não pode corresponder por motivos óbvios, como a falta de interesses, excesso de gordura abdominal, ou ela é chata demais, tem manias esquisitas.

Talvez esse alguém tenha razão, quem sabe ela mereça ficar ali, plantada feito uma árvore, ou talvez ela goste mesmo de idiotas, sei lá.

Não tenho intenção nenhuma de viver novamente aquilo que vivemos, longe disso. Melhor mantermos aquelas lembranças boas. Depois de todo esse tempo as coisas já não são mais as mesmas. A gente mudou, cresceu, provavelmente estragaríamos tudo. Melhor não.

Queria mesmo que entendesse que não fui o estopim do nosso fim, e que aquele papo de que eu não me importava era só da boca pra fora.

Entre todas aquelas coisas mal ditas, eu só queria ter lembrado que eu deixaria tudo se você ficasse.

Dê valor a quem está do seu lado hoje, diga o que sente, o quanto é importante, diga o quanto sente sua falta. Faça uma serenata na janela, escreva uma carta, mande flores e bombons. Não tenha medo do ridículo.

Você não percebe que ela poderia estar em qualquer outro lugar e mesmo assim decidiu ficar?

Não perca a oportunidade. Se gostar, demonstre. Se sentir saudade, vá visitar. Se tiver vontade, abrace. Se quiser dançar, dance. Porque a gente nunca sabe quando é a primeira vez ou a última chance.

Ouviu certa vez, de um grande sábio que ela não lembra o nome, que a liberdade dela assustava. Mas e daí? Que gente medrosa!

No fundo ela acredita no amor.

Acredita que qualquer dia, em uma esquina qualquer ela encontrará alguém que não lhe roube a liberdade, que não lhe peça para ser aquela garota perfeita e sem loucuras contidas, que não exija que ela gargalhe sem barulho algum – que sem graça -, ou que ela não fale alto em meio a aquelas pessoas desconhecidas, muito menos que lhe peça para ser mais discreta na forma de se vestir, que a deixe ser o que é.

Ela acredita que qualquer dia ela esbarrará em alguém que lhe diga o quanto ela é perfeita com aquela coleção quilométrica de defeitos.

Ela nunca procurou a metade da laranja, a tampa da panela, o chinelo velho do pé torto, o queijo da goiabada, ela só queria ser uma laranja partida, panela sem tampa, chinelo sem pé e sem contar que não gostava de queijo e goiabada.

Esse lance de procurar o amor da vida, não era com ela. Que brega!

Provavelmente ela tropeçaria nele na rua, bateria no carro dele, furaria a fila dele no final da festa ou até derrubaria aquela bebida fedida na camisa dele, tudo sem querer.

Ela nunca foi de procurar. Ela acabava de uma forma ou de outra encontrando, sem querer, literalmente. Afinal, ela nunca procurou por ele.

Ela era uma graça, vivia tão leve, tão desprendida de crenças que causava inveja, quem tem aquele descuido todo com o mundo, com as pessoas, com os sentimentos?

Ela, ela tinha tanta coisa ao mesmo tempo, que não tinha nada. Nada de mais.

Ouviu certa vez, de um grande sábio que ela não lembra o nome, que a liberdade dela assustava. Mas e daí? Que gente medrosa!

No fundo ela acredita no amor.

Sabe aquele cara? Aquele cara sentado ali, falando alto, bebendo com aqueles caras, ali na mesa da frente. Aquele com aqueles olhos pretos e cílios grandes. Não olhe agora!

Ele está vestindo aquela camisa jeans azul, meio surrada. Aquele tênis mal amarrado e aquele sorriso branquinho? Aquele ali, sentado do lado daquela garota, que parece feliz.

Cara, já fui louca por ele.

Com um título desse, a gente até pensa: Oba! Um dia ele vai me pegar!

Mas não falo do boymagia da vez, que você espera - quase sentada - para que um dia finalmente te pegue, e sim do amor. Ironia do destino, não?

Então, nada mais convencional do que o sujo, falando do mal lavado né?

Vamos lá, você sabe, um dia você poderia ser pega sentindo esse negócio, esse que afirmou jamais sentir, sabe?

Não falo de dor de barriga, dor de ouvido, dor no dedo, insônia, enxaqueca e essas coisas.

Não adianta, até aquele fortão, o cheio de tatuagens e metido a machão, que sempre lembra de que homem não chora, um dia será acertado por um cupido – desastrado -, que com toda a certeza, não tem medo da morte.

É, e lembra aquela que prega a liberdade na vida e se julga mulher moderna independente? Aquela que vai para as madrugadas de segunda a segunda e sequer diz seu nome? Aquela que quer ter uma produção independente e grita aos sete ventos que não precisa de homem?

Um dia muito próximo, também cairá nessa armadilha – cupido da desgraça -, sinto muito garota.

Sinto muito mesmo, mas quando isso acontecer, quando for flechada, esbarrada, atropelada por um cupido trapalhão, todas essas regras mudarão, do dia pra noite, ou melhor, vira uma analise de antes da flechada e depois da flechada.

Você estará destinada a ser boba, ver preto e branco com fundo colorido e fogos de artifício em sorrisos, sem contar no friozinho na barriga e a risada que você tenta conter, mas que foge no canto da boca quando fala sobre ele.

Ahhhh, ele...


Mas, sinceramente, tente manter seu cérebro por perto, a maioria deixa ele no caminho...

Você – infelizmente ou não - não pode fugir do amor, mas pelo menos deixe ele somente tomar seu coração, o que já me parece demais, não é?

Assim, seja bem vinda!

Você está apaixonada, meu bem! Calma, ninguém morre disso.

Agora você perde 75% do raciocínio e uns 90% da visão, terá borboletas no estômago constantemente, sempre que o telefone tocar, escutar sinal de SMS, abrir seu email, facebook, ou até mesmo ir até a esquina.

As pedrinhas na rua também serão muito mais simpáticas, o céu bem mais azul e o sol então, nem se fala.

Parabéns, você adquiriu uma visão quase 3d, com aptidões ainda melhores de sexto sentido, o que na verdade pode lhe causar problemas futuros, vendo até o que não existe.

Então, segure esse coração esbaforido, afinal, todo mundo cai nessa armadilha.

Fuja até quando puder, mas quando cansar da corrida – afinal, quando o amor quiser te pegar ele vira um queniano - será pega de supetão. Almas caridosas garantem que irá gostar, então...

Vai na fé garota. Se tiver medo, tudo bem, esqueci de contar que ele vem de brinde.

Se isso vai dar certo? Não sei. Ninguém sabe. Mas você pode saber quando tentar.

Olhe pra quem está do seu lado, perceba o quanto tem sorte, que sorte!

Viva, arrisque, vá atrás, corra feito um queniano se for preciso, peça desculpa, mande flores, faça alguma coisa, mas não fique aí parado.

De valor a quem está do seu lado hoje, diga o que sente, o quanto é importante, diga o quanto sente sua falta. Faça uma serenata na janela, escreva uma carta, mande flores e bombons. Não tenha medo do ridículo.

Você não percebe que ela poderia estar em qualquer outro lugar e mesmo assim decidiu ficar?

Não perca a oportunidade. Se gostar, demonstre. Se sentir saudade, vá visitar. Se tiver vontade, abrace.

Se quiser dançar, dance. Porque a gente nunca sabe quando é a primeira vez ou a última chance.

Esquecemos que temos uma vida toda ali fora e que ela tem prazo de validade. Sinto muito lhe decepcionar, mas você não está no Mário Bross pra esperar que as vidinhas verdes caíssem lá de cima pra você viver de novo. Sem chance!

No fundo a gente sabe que amor é ida e volta - mesmo tendo mais idas do que voltas, até porque se foi que não volte né? -, a gente sabe que o amor é chegada, mas também é partida. Hoje dá, amanhã não dá. Hoje a gente fica, amanhã sei lá.

Elas sabem muito bem que vão amar – 32 vezes - de novo e até querem, mas elas apenas davam gargalhadas daquela desgraça toda – tão comum no caso delas - e tentavam definir o que o amor tinha sido pra elas em poucas palavras. Elas sabiam que doía e pronto. Mas e daí?

Sabiam que o amor não vinha com advertências - mesmo quando acreditavam que, sinceramente, ele deveria vir com aquela tarja preta de perigoso, mantenha fora do alcance de crianças! - elas sabiam que não conteriam informações dos riscos que poderiam ocorrer durante o uso, nem advertências como: vem com doses de sofrimento, desculpas esfarrapadas, pode causar tonturas e lágrimas se muito perto dos olhos.

Elas sabiam que o amor era pra quem tinha coragem e isso elas tinham de sobra. Está afim de comprar?

Você não pode evitar encontros. Você não pode evitar encontrar as pessoas. Muitas vezes você vai perdê-las no caminho e vai encontrá-las novamente. Não estrague essas oportunidades.

Que tal deixar esse medo de perder as pessoas, e perceber o quanto já vale a pena tê-las encontrado?

Deixa de medo garota. A vida esta passando e você continua alimentando esse medo de criar laços. Você mesma está ajudando a torná-los nós.

As pessoas não são todas iguais. O fato de que um cara ter lhe feito sofrer, não significa que o resto dos caras façam a mesma coisa.

Para com esse medo, sinceramente ele não combina com você, logo você que nunca tem medo de nada.

Que tal parar de boicotar sua vida amorosa – que já está um desastre -, usar essa facilidade de espantar as pessoas, para espantar esse medo?

Todo mundo que chega não dá garantia de quanto tempo vai ficar, mas nem por isso você deve passar a vida impedindo chegadas.

Afinal, dizem que é típico, antes de encontrar o cara certo, perder algum tempo (a linha, as roupas, a hora e a dignidade) com caras errados. Então, o que estão esperando?

Um dedo destroncado. Uma bolha no pé. Uma mordida na língua. Uma batida de cotovelo na quina da mesa. Um corte entre os dedos com papel. Um soco no nariz.

Cólica. Enxaqueca das brabas. Esmagar o dedo na porta. Queimar no fogão. Cair de bicicleta. Bater o mindinho. Álcool no machucado. Shampoo nos olhos. O amor não deveria ser comparado a isso.

Que horror! O amor não é tudo isso não, em alguns casos é bem pior. Acredite.

Deixa de medo garota. A vida esta passando e você continua alimentando esse medo de criar laços. Você mesma está ajudando a torná-los nós.

As pessoas não são todas iguais. O fato de que um cara ter lhe feito sofrer, não significa que o resto dos caras façam a mesma coisa.

Para com esse medo, sinceramente ele não combina com você, logo você que nunca tem medo de nada.

Que tal parar de boicotar sua vida amorosa – que já está um desastre -, usar essa facilidade de espantar as pessoas, para espantar esse medo?

Todo mundo que chega não dá garantia de quanto tempo vai ficar, mas nem por isso você deve passar a vida impedindo chegadas.

Você não pode evitar encontros. Você não pode evitar encontrar as pessoas. Muitas vezes você vai perdê-las no caminho e vai encontrá-las novamente. Não estrague essas oportunidades.

Que tal deixar esse medo de perder as pessoas, e perceber o quanto já vale a pena tê-las encontrado?