Coleção pessoal de aimebcavinati

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Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

⁠Será que os poetas famosos também sentem um frio na barriga toda vez que colocam um ponto final, após tantas palavras serem despejadas incontrolavelmente em uma folha?

Será que eles já se sentiram incompreendidos, ou até sem noção, por colocarem tanta emoção em algo tão simples como um rastejar do grafite na superfície branca?

Será que eles me entenderiam?
Será que minhas guerras interiores fariam sentido para tais artistas?
Não passamos pelas mesmas coisas?

Queria poder publicar cada um de meus poemas.
Mas sei que detestaria lidar com as consequências.
Ja pensou que terrível ter que me explicar, após derramar todo meu coração em um pedaço de papel?

Como os alvos de minhas poesias reagiriam, sabendo que suas faces estão cravadas em meu caderno, em forma de letras e mais letras, rimas e mais rimas, lotadas de sentimento carregado?

Sinceramente, eu ficaria assustada. Iria querer ir embora, sem me despedir.
Fugir.
Engraçado, porque é isso o que sempre acontece. Consigo entender tal visão do acontecido.
Ameaçados por um pedaço de papel, com alguns rabiscos que fazem sentido.
Ameaçados.
Quer saber? Farei um poema sobre isso.
Vai que o sentimento de vazio queira ir embora, sem se despedir também…
Mais um fugitivo de minha listadeconvidados.

⁠"Mesmo que por menos de 1 segundo, eu senti que aquele abraço desejava ficar umpouquinhomais”

⁠"Às vezes, no meio da madrugada, tenho a certeza de que nao voltarei a dormir. Mas fecho os olhos mesmo assim, pra ter um pouco mais das lembrançassuas”

⁠"Eu soube que era sentimento, quando você apareceu naquele meu dia chuvoso e, de uma hora pra outra, o sol apareceuparadançar”

⁠"Quer saber o que me preenche? Saudade, amor, melancolia, tristeza, paranóias e ilusões, tudo o que transborda aqui dentro. Até não restar nenhum espacinho para o coraçãorespirar.”

⁠"O mundo seria mais feliz se expuséssemos nossos sentimentos, pensamentos e ideias sem medo da rejeição, da não reciprocidade, ou medo do julgamento alheio. Essa incerteza envolvendo o outro nos derruba e, às vezes, põe fimaalgolindo”

⁠“Sempre gostei de eternizar pessoas que passaram pela minha vida. Fiz inúmeras pinturas, rabiscos, poemas e canções. Achava que ficariam contentes, vendo que, pelo tamanho do meu amor, nunca iriam fugir de meus pensamentos, arte ou orações.

Estava errada.

Até cheguei a pensar que o problema era eu, me emocionar demais, sentir demais, amar demais.

Será que toda essa gente, alvos de minhas criações exageradas, vão embora por não saberem lidar com tanto entusiasmo? É tão perigoso assim, querer me aconchegar nas tantas memórias engarrafadas, que pulsam aqui dentro?

Não sei o que fazer.

Não vou parar de escrever, e sei que não vou parar de amar. Só tenho que achar um jeito de não transbordar demais nos outros.

Pelo o que parece, essa minha chuva interior vem queimando todos os que passam, ao invés de refrescar suavemente.

Paradoxos da vida? Acho que sim.

Que droga de coraçãodesesperado.”

⁠“É, meu bem, penso que a vida seja feita inteiramente de natureza.
Suas cicatrizes? Trovões irritados no céu, em meio a nuvens turbulentas e desesperadas.
Seus olhos? Mistura do brilhar das estrelas, da lua e do sol, com a cor da grama, do mar ou da terra. As cores mudam de acordo com a essência de cada um.
Seus ouvidos? Certamente foram criados para ouvir os pássaros cantando, o som das folhas das árvores se chocando, ou a voz sensível dos rios, em sua jornada incessante.
Também fora criado o nariz, para sentir o cheiro de café sendo preparado pela manhã, ou até, para inalar o doce perfume das flores, consideradas o sorriso de Deus para o mundo.
Gosto das mãos. Tocar as coisas, sentir as texturas. De que outro modo eu iria conhecer ao mundo, não é mesmo? Já nesse ponto, os braços são ainda melhores. Já imaginou uma vida sem abraços longos, sejam eles de despedida ou reencontro? Totalmente assustador.
É o único momento em que corações desestruturados podem se tocar, e trocar ideias entre si.
Toda essa humanidade me encanta. O segredo é prestar atenção aos detalhes. O extraordinário muitas vezes se confunde com o ordinário. É nosso dever mudar isso.”