Coleção pessoal de agnusvirginem

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SEGREDOS DE UM MEXILHÃO

A mulher que eu amo, é muito sábia e prudente
Ela enfeitou-se com a perfeição e a beleza
Os seus pés são lindas leves brancas nuvens numa tarde
Numa folha de papel num desenho de criança

Eu fiquei apaixonado, assim que ela chegou,
Pois era exatamente quem eu tanto esperava
E, aconteceu

Ela é como um vento que sopra pelas ruas calçadas
E como uma música que arrepia a pele
Ela é como o céu avermelhado de uma vez no ano

Eu estava distraído, mas ela correu e tocou na minha pele
Eu olhei pro lado e vi o sorriso dela
Enquanto sentia o toque de sua mão inigualável
E eu disse: Eu te ofereço a minha casa
Mas ela disse: Eu só quero o seu coração
...E um esconderijo nos seus pensamentos

Eu sozinho, não chamo a atenção de ninguém,
Mas com ela de mãos dadas, os guardas olharam a gente
E o tempo parou para ver a gente passar
Indiscretos com uma tonelada de amor flutuante
Tomando a forma das ruas
Deixando pra trás o perfume das flores da estação

Ela guia os meus pés junto aos seus, sem vacilar
...E sem pecado
Sem erro, nossos pés dourados caminhando juntos
Cada pedrinha de brilhante foi posta bem no lugar certo
...Por onde nossos pés haviam de pisar
E em cada pegada, há um tesouro escondido

NOME ESCRITO NA TESTA

"Admirando o vai-e-vem das ondas,
Me encontrava em tristeza sem fim
Olhando as águas 'aquecendo as rosas',
Senti um doce cheiro de alecrim
Nesse momento eu ouvi palavras,
Simbolizando o verdadeiro amor
E calmamente o vento soprava (o inefável)
'A Manashára do Urakiô'" [Sabiá; Márcio/Goró]

E assim eu passava pelo vale da sombra da morte
Portando a minha espada de 'linjeticia'
Afiada com diamantes em um gume
Extremamente cortante
E era mesmo assim que eu sozinho vi o que se faz
Bem debaixo do céu onde as noites são densas trevas
E onde o dia esconde o sol em nuvens escuras

E eu passei por esse caminho de zumbis ainda cegos
E eles merecem assim, pois não ligam pra verdade
Nem mesmo olhando bem de frente pra ela

E o cheiro que vem deles e delas é um cheiro putrefato
Um cheiro de podre exala deles e nem o seu perfume
Caro perfume, pode aplacar o odor de podre deles

Eles se alimentam de sujeira e de carne humana
Fazem isso achando que ninguém vai ver
Eles se enganaram, pois um linjético passou no meio deles
Bem enquanto eles comiam suas carnes e esse anjo viu
Viu tudo e agora está de prova ante ao tribunal do Juíz

E eles tentaram fazer uma lavagem cerebral nele
Cujos olhos são câmeras de Deus
Mas não conseguiram
Nem outras vidas o fazem esquecer do seu propósito
E ele só fez crescer, embora com apenas 1,70 de altura
Se tornou um gigante cuja a cama é o planeta terra
E ele é como um pó mágico no meio da multidão
De longe eles conseguem perceber
Que tem algo estranho se aproximando
Pois a energia dele e o poder, enche um bairro todo
E é impossível passar despercebido agora

Os seus movimentos fazem uma oração
Os seus gestos criam sentenças
Protege alguns e joga outros(as) na geena

Ele é único no mundo todo, não há igual a ele
O sabiá viu ele, e foi até o lugar mais alto ofertar um canto
Os animais vieram todos para o cumprimentar confiantes
E ele jogou óleo perfumado sobre sua própria cabeça
Pegou o seu arco de bronze e carregou a sua aljava
Colocou nela uma flecha de pureza,
Uma flecha de justiça, uma de sabedoria
Duas de perfeição
E revestiu o seu arco com amor
Saindo triunfante para vencer
E o seu escudo foi as mãos de Deus, o seu pai

Sua voz é uma faca Jagdkommando Tri-Dagger
A faca mais mortal da terra
Com três gumes para causar hemorragias irreparáveis
Com ela Eu mato demônios e seus seguidores
Sem dó, assim como Eu respiro
Assim como Eu me movimento

'Eu' cheguei em uns shows musicais
E todos tiraram os olhos do palco para olharem pra Mim
E Eu saí dali como o vento que se move em redemoinho

E vai ser sempre assim, Vou chegar na minha nave
Como se fosse a coisa mais normal do mundo
Assim como eles comem a 'sua' carne
E Vou decolar dalí deixando um rastro invisível
Que todos vão enxergar, mesmo cegos

DANIEL 1: 8, 16 (BÍBLIA JFA OFFLINE)

Deus me livre, olhar dentro do meu prato de comida
...E ver uma galinha em pedaços alí dentro,
E ainda dizer: "Está delicioso!"
É um animal, como eu sou, exatamente...

Ver os animais, como frutos de alimentação
E verter o seu sangue, o seu sofrimento
E ainda fazer libação com o sangue do próprio
...No próprio alimento
Realmente, o ser humano, que mais parece uma praga
Não dista muito de ciclopes em suas lendas

Deus me livre, pegar e me alimentar de seres aquáticos,
Animais das águas, considerados limpos ou não
Nos registros dos livrinhos sagrados
E me alimentar, ò decepar, derramar o seu sangue
Tirar suas escamas, ò preparar como um fruto
Se portar realmente como à um animal irracional
Que preda, decepa e come é abominável
Como alguém assim poderá estar de pé ante os Deuses?

Animais sagrados, todos eles, de um fungo à formiga
De um lagarto à um boi
De uma ave à um ser aquático das águas doce e salgada

Como eu vou? Como eu posso, comer a um porco
Que eu mesmo tanto engordei?
Dei um nome e o alimentei, dando até carinho!?
É um crime!
Eles foram feitos primeiros, que aos homens...

A terra, realmente, a melhor das mães, dá fartamente
Provisões sem fim. A fome torna irracional o homem
E a mulher é cumplice nesse crime, junto com as crianças
Que crescem e não mudam de proceder

Imagina eu, ir comer o melhor dos laticínios
Como nada tivesse aí acontecido e acontecendo
Como se eu não soubesse que os animais tão escravizados
Como se eu não soubesse que eles estão sofrendo
Enquanto as pessoas estão orgulhosas diante seus pratos
Sua mesa farta ou não e com o rei na barriga

O animal, desde o pequeno ao grande, estão escravos
A pobreza dos animais não será a sua riqueza
O sofrimento dos animais, não será a sua alegria.

Adonai, no meu acordar e no meu levantar,
Vou estar fazendo para dar glórias
Ao comer e ao beber, vou fazer para dar glórias
Ao me vestir, para dar glórias
Ao falar e fazer qualquer coisa que seja,
Até respirar, e dar com isso, muitas glórias
Quando eu deitar para adormecer, meu espírito...
Estará sempre em glórias. Amém! Amém!

E eu sei, que nem o que come pão ou o que come carne,
Participará desta herança e jamais se adornará,
Dessa armadura que reluz de ouro refinado pelo fogo
E aquele e aquela que come pão e carne,
Essa será sua única herança e o seu único salário

SONHO DOCE

Me foi permitido encontrar com ela,
Bem alto no sétimo céu. E a aparência dela era de nuvens
Os seus olhos eram esmeraldas
E no seu peito havia um broche de ouro com um rubi

Os seus pés eram como espelhos encrustados de opalas
Suas pernas eram de prata
Os seus braços eram como o arco-íris
Seu ventre era todo de ouro puro

O seu amado é como um numa multidão que ela viu
E ela é como a única em três multidões que ele viu
E não tem erro agora, eles dão as mãos
E vão por um mesmo caminho, mas nunca em vão
Eles vão
Num lugar onde só existe a primavera

Os que são sórdidos fazem ela transpirar assustada
Mas o seu amor, traz à ela sua luz que dissipa as trevas
E ela se anima, mas logo desmaia com o abraço dele
E ele, também fica desfalescente com ela nos braços

Ela, não lhe nega o seu beijo, mas diz nos trejeitos
Alguma coisa
Mas ele não quer a libido
Ele quer algum gesto que mostre que o amor dela...
É o mesmo que o dele
Mais forte que um cometa
Atravessando o universo de puro amor
E ele quer, tudo o que um único olhar pode lhe mostrar
E um único beijo com tudo que ele pode liberar
E toda a emoção que o seu coração
Pode aguentar quando o seu toque vir me acordar

NÃO TROQUE A LUZ PELA ESCURIDÃO

Eu conheço o trigo, muito, muito bem. Ele é bom alimento
Mas vou preferí-lo, sem o fermento em um pão ungido
Consagrado a Deus

Eu conheço os profetas, os de Baal e os de Deus de Israel
Ou o Israel espiritual

Os segundos, profetizam palavras inspiradas pelo espírito
Os outros, por meio dum espírito falso e pobre de luz
Todos são profetas, mas o valor deles são diferentes
Eu não tenho dúvidas quanto aos que andam na luz
Dos que andam em uma clara integridade no caminho
Com respeito, dignamente, coisas de um bom espírito
E é nesses que eu me encaixo, sendo maior ainda
E me sinto diferente de todos os demais...
Igualado àqueles da estrada estreita
Do tipo de Enoque à Daniel

O trigo é estudado, é plantado, é cultivado grandemente
(Em grandes plantações) O joio é erva daninha que cresce
O joio é uma espécie de capim ou um algo comum
Ele brota e muitas das vezes onde não foi chamado
É um entrometido e quer estar aonde não deveria

Anjos são anjos, mas mesmo esses são diferentes em si
Uns são querubins, outros são serafins, e arcanjo
Ainda assim, cada anjo tem sua personalidade
Isso não pode passar despercebido do poeta incomum
Que foi feito poeta por uma questão íntima divina
Porque esse poeta, é uma qualidade superlativa de trigo
(Então...) Há anjos com luz e outros com mais ainda
Ou seja, hão anjos comuns e anjos extraordinários,
Assim também, hão poetas comuns
Profetas de deuses falsos e profetas extraordinários
Poetas incomuns, o que não impede sua simplicidade

Anjos com uma luz abundante e infinita que jorra
De uma fonte numa lacuna no próprio tempo

DIGA NÃO AO PECADO

O Éden, um paraíso de prazer encontrei em você
E como não se perder em toda essa maravilha do prazer?
Apenas se puder se tornar como a Deus sem comer
Ou comer sem comer da fruta e é assim.

Toda vez que eu chego diante dela, da árvore da fruta,
Me dá uma fraqueza tão grande, meu coração quase pára
E eu consigo sentir o sabor do fruto tão intenso
Que isso já basta. Fico desfalescente
E aquele fruto que eu ia pegar, cai ao chão

Ela a árvore floresce com uma linda flor,
Cujo o perfume toma conta de todo o Jardim Conquistado

A árvore é sempre como na primavera quando chego
Os passarinhos já estão em seu ninho
E posso ouvir o canto da fêmea e do macho
Da manhã à tarde

E sempre que eu vejo a árvore, ela me vê
Eu me aproximo, minhas forças acabam e não posso comer
É sempre assim até o amanhecer

Alguém assopra no meu ouvido: "Você é como a Deus"
Com o dom da vida, imortal (sabendo o bem e mal)

CUIDE DO SEU IRMÃO

À um, trataram como nada, desprezaram, rejeitaram
Humilharam, trataram como um louco e um possuído

As pessoas são mesmo assim. Dizem que o doce é sal
E falam que o sal é doce. Para seus objetivos

Na verdade elas são culpadas, não foram inocentadas
E não serão declaradas inocentes diante do tribunal
No qual os mesmos desprezados são agora, promotores

A cadeira do Juiz é um trono de fogo ardente
E o Juiz justo é reluzente e poderoso como o sol

Primeiro eles pecaram contra um espírito incorruptível
Mas quando um cordeiro virgem foi abatido,
É que se viu o próprio erro e o equívoco insano

Aí sim, agora, o desprezado foi observado, tarde demais
E fizeram esforços infinitos de reparar o erro irreparável
Cada vez se afundam mais na sua vida mortal
Chamam ao rejeitado bom, sábio, salvador, iluminado
Mas não amaram a luz, a rejeitaram
Tentaram ocultá-la, mas seu plano não deu certo, falhou

Mas uma estrela caiu quando ele se entristeceu

Èste mandaram pro calvário sem poupar insultos
O outro venderam pro Egito

Mas haverá o choro e ranger de dentes deles lá fora,
Da grande festa de casamento dos rejeitados