Coleção pessoal de adriellerocha
A gente nunca foi de falar sobre sentimentos. Não sei se aprendi a ser discreta ou se a sua frieza me contagia. Só que eu sinto mil coisas ao mesmo tempo, coisas que eu nem sei traduzir em palavras. E eu sei que vc sente também ! Só não sei o que nem o quanto... Eu sei que mesmo a gente não tendo um compromisso oficializado a gente tem sim um compromisso ! A gente se respeita, se considera, a gente é sim um casal ! Um casal lindo. Quando eu to contigo eu sou tão sua e te sinto tão meu. Não que eu também não seja sua quando eu to sozinha ou com outros...
Até hoje eu não sei se o nosso grande problema é o seu apego idiota a sua liberdade, ou a minha bipolaridade maldita que na nossa história, de alguma forma, é abafada por essa sua escolha de ter a mim e ao mundo, sem abrir mão de nenhum dos dois. Também não sei se o que me prende tanto a você é justamente essa impossibilidade de sermos, finalmente, nós. Mas alguma coisa me prende, e me prende demais.
Você é assim, frio, desapegado, mulherengo; eu diria que você é um típico homem, por isso não te culpo. Afinal, também sou uma típica mulher, tão complicada e intensa e bipolar e mil coisas em uma só.
E ninguém entende a minha persistência na nossa história. Minhas amigas quase me matam todas as vezes que eu quase termino contigo e desisto, porque eu sem você também sou quase ! Quase completa, quase feliz, quase mulher.
Mas ninguém enxerga o brilho nos seus olhos quando a gente tá a sós e se curtindo, ninguém sente seu coração pulsando quando a gente se abraça forte, nem sente como somos quase um só quando a gente se beija e se ama, como o seu corpo transmite um calor que meu corpo nunca havia conhecido antes e como o meu reage a tudo isso. NINGUÉM conhece a nossa magia, a pureza do nosso amor... eu e você somos os únicos que podemos nos julgar ou saber o que é melhor pra gente ! Eu continuo nessa bola de neve porque ninguém faz eu me sentir como eu me sinto nos nossos momentos ! Se a gente não se tem sempre ou pra sempre, o importante é que a gente se tem ! E eu quero viver isso ! Nunca iria me perdoar desperdiçando tudo que a gente construiu mesmo querendo sempre não construir nada, não se envolver.
A gente virou a gente sem querer, remando sempre contra a maré, e isso é tão bonito. Eu te amar por destino só completa a nossa magia.
Eu já disse que te amo, algumas poucas vezes que meu orgulho permitiu, e repito sempre c. a mesma intensidade pra mim mesma, quando penso em desistir. Você responde que me adora demais, o que já é muita coisa p. você, que nunca se envolveu antes. Mas quer saber ? A gente nunca precisou de palavras p. se entender, se sentir ! E eu sei que você me ama também, sei além do que você diz ! Eu sempre sei.
Você me olha com os seus olhos bonitos e as coisas parecem fáceis. A vida parece fácil, mas infelizmente as coisas não são bem assim, eu não sou bem assim, não tenho nada de simples. Não é fácil ser eu. Sou difícil de conviver, comigo. Tenho uma opinião diferente de mim, o tempo todo. E acabo sempre discutindo minha relação, comigo mesma. Eu sei que você não entende muito dessa minha complexidade de ser tantas e uma só. Tantas em uma só. Mas não tem problema... Todas ela te amam, assim como eu. E com você, eu sou poucas. Você conseguiu fazer dormir todas as outras. A equivocada, a precipitada, a orgulhosa, a impossível. Ficaram só a ciumenta, a boba, a interessante. A irônica ficou, mas ela combina com você. Todas de mim querem o seu bem, acima de tudo. Não me perde... Eu não quero ser uma má lembrança na sua vida. Você me fez acreditar em coisas bonitas e esse sorriso que eu tenho hoje é maior que qualquer vontade minha de ser realista. Não tem problema se essas coisas bonitas não existirem, eu só não quero que a magia acabe. Eu não quero que a música acabe e eu descubra que eu dancei sozinha. Dança comigo, até o final. Mesmo que depois da música você vá embora. Eu não quero que morra essa esperança boa de que ainda existe sentimento no mundo e que o Gandhi não estava errado. Eu não quero ser mais uma pessoa que chegou a conclusão que relacionamentos são só rotina. Eu quero que as pessoas me olhem e vejam você. Eu quero que os sorrisos que eu dei a vida toda, voltem. Eu quero que você não se canse do meu jeito de falar doce demais, quando você quase dorme e eu fico te pedindo pra acordar, porque eu tenho medo do escuro. Eu quero que eu não me canse dessa sua rotina agitada e dessa sua vontade de estar sempre por aí, com tanta gente. Eu quero que você não se canse de estar com todo mundo, mas voltar sempre pro meu colo. Eu quero nunca duvidar, dentro de mim, do quanto você é único. E que haja sempre essa vontade de não se cansar. Pra dizer a verdade, eu só quis escrever porque eu acordei hoje pensando no quanto você fica lindo enquanto ri. Eu quero te fazer rir, sempre. Porque pra mim, é a unica coisa que importa. Pra todas de mim.
- Você se lembra?
- De que?
- De quando a gente se odiava, brigava todo dia e um não conseguia terminar uma frase sem sacanear o outro.
Ela ri.
- Lembro, lembro muito bem, quem diria que eu me apaixonaria por aquele idiota que me xingava e quando via que eu ficava brava dizia que era brincadeira, mas que nas horas difíceis estava sempre do meu lado.
- Quem diria que eu me apaixonaria pela bobona que fazia de tudo pra me irritar, que me batia mas eu nunca revidava, mas que quando eu precisava, estava sempre ao meu lado.Você me conquistou nos detalhes, em meio á tanta implicância eu reparava em demonstrações de carinho, companheirismo, alegria e tirava de tudo o melhor.
- Com o tempo deixaram de virar detalhes, passaram á ser tudo e a implicancia acabou.
- Nem toda a implicância acabou…
Ele começa a fazer cosquinha nela até ela cair no chão de tanto rir.
Pode falar vai, pode me chamar de chata, birrenta e cabeça dura. Pode passar na minha cara que eu sempre faço tudo errado e que não sei amar. Diz que eu sou a garota errada e insana que você não queria nenhum pouco se apaixonar. Diga o quão desgastante é ficar comigo, me entender e tentar cuidar de mim. Mas não diz que nunca me amou e que duvida do meu amor. Pequeno, só não diz que desiste de mim.
Ele te irrita, né? O cara com mais defeitos que você já conheceu, faz tudo errado. Só sabe implicar contigo e é o dia todo nessa troca de críticas. Você fica brava, mas depois ri, porque ele é tão bobo. E você sabe que adora essa coisa de vocês se elogiarem ao contrário, teus "Seu idiota" são uma declaração, acha que me engana? Aí você sorri, desarmada, depois de alguma gracinha dele e quando percebe ele tá olhando fixo, quase hipnotizado. Ele disfarça e solta o tradicional "Chata", que não engana mais ninguém. Interessante o amor fantasiado de ódio, não acha? Fica mais bonito, mais feliz, menos monótono. Quando as coisas começam a desandar e você precisa de um colo, é pra ele que você corre, eu sei. E ele te abraça forte, te ver assim tão frágil é uma tortura. E te provoca só pra você sorrir outra vez, daquele jeito lindo e não é que era disso que você precisava? Ele nunca sabe o que tem que fazer, mas sempre acaba fazendo tudo certo, da forma mais torta possível. Você ama tudo isso, essa falta de jeito, não adianta negar, já era.
Queria gritar que te amo, mas sussurro, pra ninguém escutar. E a gente segue assim, no escuro, andando contra o mundo que não aceita nós dois juntos. Diz pra eles que nada disso me impede de ser louca por você. Explica que os tantos obstáculos e essa distância imposta não diminuem meu amor, não te expulsa de mim. Eu queria ser parte da tua vida assim, do jeitinho que ela tá, não me importo. E quem tem que decidir sou eu, conta isso pra eles. Se tudo isso é pra tentar me proteger da dor, tá muito errado, porque essa tentativa já me dói absurdamente. Eu durmo coberta de saudade e o que me conforta é lembrar de você. Eu continuo andando, em direções obrigatórias, mas na certeza de parar por aí, pelo seu caminho. Porque você tá em tudo que é meu e isso ninguém tira. Faz assim, conta pra eles que amor não se proíbe, que ele cresce sozinho, não precisa de permissão. Só chega e domina a gente, com ou sem luz. Quer saber? Deixa que eles vão descobrir sozinhos...
anto tempo do seu lado, que eu não sei mais ir embora. E não quero. Sempre que eu termino um novo amor, é você que me consola. Toda vez que eu preciso de um colo, por qualquer motivo, é pro seu que eu corro. Você recarrega minhas forças, meu amor, minhas esperanças. E quando eu tô completa de novo e aparece um possível romance, a gente se dá uma pausa, pra eu poder me concentrar, tentar uma nova história. Que não flui e eu volto pra você, de olhos fechados, como sempre. E você também tenta suas histórias por aí, mas tudo acaba sempre igual: eu, você e reticências. Não importa quantas vírgulas a gente ponha, imponha, o fim é sempre nós em continuidade. Suas aventuras, as minhas, nada dá certo, mas a gente nunca dá errado. Você sabe o que fazer, como fazer, quando. Você sabe do que eu preciso, melhor que eu mesma. E é por isso que eu me sinto segura. Encosto em você e desabo, porque eu tenho certeza que você sabe como segurar. E sabe mesmo, sabe bem. A gente tem alguma coisa linda, que mesmo sem um nome ou rótulo, me faz um bem sem tamanho. A gente é alguma coisa que nunca foi conversada ou decretada por nós, mas é bem mais que amizade e no fundo você sabe, eu sei. Nossa magia não é segredo. A gente recebe votos de felicidade, o destino conspira a nosso favor e você me irrita só pra me ver brava. O amor grita e a gente finge que não escuta. Eu, por medo de perder a melhor coisa que eu tenho nessa vida. Você, quem sabe? Só sei que você tá certo, sou louca e estranha. Apaixonada e tua.
A gente simplesmente não se solta. Deveria, poderia, conseguiria, mas não faz. O sentimento é torpe, a vontade é mútua, o desejo é calmo. Não há possibilidade de progresso, mas não existe volta. Outro dia deitada na cama, nós dois conversando, como sempre, aquele assunto que nunca acaba, aquela voz que nunca cansa, nossa disputa pessoal, nossa discussão pelo nada, eu te falei que era triste o nosso fim. Eu não estava te olhando, mas sei que você esboçou aquele sorriso falso, que você dá quando te surpreendo e foi categórico na réplica “Ou não”. Eu só ri e mudei de assunto. Eu sei do teu amor, meu bem. Eu sei do teu ódio também. Enxergo ele todo dia, na sua dificuldade em me ignorar. Eu consigo te afetar num ponto que ninguém mais chega. A nossa vontade de se bater e beijar ao mesmo tempo. O carinho e o tapa. Paixão. Desprezo. Uma vontade de chegar perto e empurrar ao mesmo tempo.Essa vontade de te esganar constante pra logo depois beijar as marcas dos dedos no teu pescoço. Você me jurando que é amor, eu rindo do jeito que te faz rir. Eu não acredito em amor, garoto. Não me obriga a sentir. Não faz da nossa relação, obrigação. Acredito que estamos aqui, juntos, por um motivo claro e simples: rotina. Eu me acostumei ao seu jeito meio grosso, as suas palavras meio tortas, o seu humor inabalável, sempre negro. Você se acostumou a minha fraqueza misturada com independência, minha ironia, minha mania de sempre perguntar o porquê de tudo, da roupa ainda estar no varal ou das crianças passarem fome na África. Sua paciência, meu choro. A saudade de uns dias longe, acabou, vamos parar, isso é atraso de vida, nós estamos perdendo tempo e a vontade ridícula de me fingir de telemarketing e te oferecer planos de saúde, revistas, camisetas, minha alma, qualquer coisa. Em parcelas suaves, só põe a mão no bolso daqui trinta dias. E você dizer não, daquele jeito polido que você trata os estranhos. Não, não quero, não me interesso, não faria uso. Eu precisava ouvir. Não me quer, não te interessa, não faria uso, eu precisava por aquilo na cabeça. Eu precisava da sua voz fraca, calma me dizendo mais uma vez que não dava. Aquela voz que você usou quando disse que era o melhor ficarmos longe, eu te quero bem, menina, vou te ver grande ainda. Frio. E eu chorava, pedia, implorava, não deixa acabar. Não me mata, eu imploro. Eu te amo, sim. Eu acredito no amor, agora. Eu acredito em você, eu quero. Nós nos damos tão bem.Vai dar certo. E você categórico, como sempre “Ou não”. Difícil imaginar a vida sem alguém que dividia tudo que não se divide com ninguém. Difícil, mas não impossível. A amizade ficou. Uma sobra de sentimento, de elo, de ligação. Vital pra nós dois. Eu sempre soube que não seria você, o famoso grande homem da minha vida. Você é despretensioso demais pra um cargo tão sério. Mas você me ensinou a acreditar que amor existe, sim. Não é aquele conto de fadas, nem precisa de promessas de eternidade, nem faço questão de vestido branco, nem casa com cachorro chamado Bob e filhinhos que brincam na sala. Eu só quero sentir. Como eu sentia quando você me chamava daquele apelido ridículo na frente dos outros e ria me olhando. E eu não me importava, porque eu adorava que você quisesse me irritar. Eu sei que somos pra sempre. Eu sei nossa história é feia. Eu sei que você nunca foi tão bonito. Eu sei que você vai sabotar meus namoros e eu vou odiar suas namoradas. Sei que no final, vamos acabar deitados na cama, cantando alguma música antiga que ninguém mais saiba, cansados de tentar fugir desse amor tão sem amor que sentimos e loucos de vontade de nos odiar pra sempre, como sempre foi.
Estavamos nós dois ali, rindo. Juntos, próximos demais. Porque esse lance de distância de respeito, nunca deu certo com a gente. Sempre fomos meio esquisitos, uma paixão incondicional, até demais. Que nunca deu certo, talvez por isso. Uma amizade com amor demais. Ou um amor com amizade demais. Ou nada disso, ou tudo isso e um pouco mais. Fazia tempo que eu não o via, estava mais forte, mais bonito do que da ultima vez. Mais feliz, talvez, mais vivido. Me contou dos seus casos, suas histórias e eu fiquei olhando e me lembrando de quantas vezes já repetimos isso. Como um ritual. Nós dois nos aproximamos, como se fugíssemos do mundo e nos perdemos de novo. Sem despedidas, sem brigas. Apenas partimos. E voltamos a nossas vidas normais. Ele tinha ido passear com o cachorro no parque, e me ligou, pedindo que o acompanhasse. Para qualquer outro, eu diria não, até porque era sábado, eu tinha compromisso uma hora mais tarde, mas pra ele era tudo ao contrário, pra ele eu abri a exceção. E fui. Nos cumprimentamos meio sem jeito, fomos andando, eu brincando com as mãos dele, ele falando sobre mim, perguntando como eu estava. Quando dei por mim, de novo, nós dois estávamos de pernas entrelaçadas na grama, feito dois adolescentes querendo fazer uma cena de filme. Comentei sobre a cena, o labrador ao lado, deitado, nós dois na grama. Começamos a rir e pensar o quanto nossa história era divertida. A gente se beijou e foi como se nunca houvéssemos nos separado. Tudo nele era natural. Era meu. Era nosso. E ele me fazia rir, como sempre. Quando voltávamos eu admiti que sentia ciúmes as vezes e ele se surpreendeu, eu achei graça. Porque esse lance de amor ter início, meio e fim, só fica bonito quando o Fábio Jr. canta, na minha vida esse amor que teve ínicio a dez anos atrás com uma cartinha apaixonada e selinhos escondidos, foi sempre pelo meio dos outros, pelo meio das nossas vidas e nunca teve fim. É a história mais bonita de amor que eu já vi.
E mais uma vez, te olho e me pergunto se isso tudo é real. Há poucos meses nada disso era possível, por impossibilidades minhas, suas, do destino, de Deus, dos outros, de tudo, do nosso horóscopo, sei lá. Mas hoje é assim, eu sou você, você é eu. E vice versa. Seja pra pra algo sério, pra resolver um problema infernal, pra dar a mão, num momento de angústia, pra ir ao inferno. Eu sei que você vai comigo. E eu vou com você, sem olhar pra trás. Pra cantar músicas antigas, sem se preocupar com o resto das pessoas olhando. E eu te olho de novo e penso que existem poucas pessoas por quem eu faria tanto. Não sou de me doar, você sabe. Não sou de me apegar, de me doer. Mas é diferente, porque eu não sinto você como alguém fora de mim. É in, não out. E de novo você ri daquele seu jeito, com uma piada que ninguém mais entenderia, até porque eu mal cheguei a fazer, eu simplesmente entonei minha voz num tom diferente e você entendeu tudo. E eu te ensino coisas que eu já vivi. E você me ensina a viver. E a gente vai assim, levando. Eu com minha sabedoria pagã, de quem já tomou muito na cara e aprendeu a dar o troco. Você com seu jeito de não desistir, de levar a vida sambando com esse seu charme. Se existir mesmo, esse negócio de amor, que tanto falam, eu tenho que dizer que acho que o nome do que eu sinto é esse mesmo. Porque nenhum romance, nem os mais duradouros, nem os mais intensos, nem pela minha mãe, que já é um sentimento que a gente nasce tendo, eu consigo me dedicar assim. Se completando, assim meio torto, dando as mãos quando a bebida impede de andar direito ou quando a dor é muita. O importante são os dedos entrelaçados. São as vidas entrelaçadas. E isso, eu sei que nunca vai faltar.
Não estou mais pronto para lágrimas. Podemos ficar juntos e vivermos o futuro, não o passado. Veja o nosso mundo, eu também sei que dizem que não existe amor errado, mas entenda, não quero estar apaixonado.
Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos.
O amor é um acidente esperando pra acontecer... O desejo é um estranho que você pensa conhecer... A intimidade é uma mentira que contamos à nós mesmos... A verdade é um jogo que jogamos para vencer... Se você acredita em amor à primeira vista você nunca para de procurá-lo...
Creio que, desde muito pequeno, minha infelicidade e, ao mesmo tempo, minha felicidade, foi não aceitar as coisas com facilidade. Não me bastava que explicassem ou afirmassem algo. Para mim, ao contrário, em cada palavra ou objeto começava um itinerário misterioso que às vezes me esclarecia e às vezes chegava a me estilhaçar.
Em suma, desde pequeno, minha relação com as palavras, com a escrita, não se diferencia de minha relação com o mundo no geral. Eu pareço ter nascido para não aceitar as coisas tal como me são dadas.