Coleção pessoal de admiradoresdotony
Somos co-criadores em medida relativa e em plano menor. Assumindo nosso lugar, seremos mais felizes em nossas jornadas individuais.
Menos empolgação e mais análise. Menos entusiasmo e mais vocação. Menos arroubo e mais observação. Menos gáudio e mais planejamento. Lembrando que “menos” não significa “nada”. Lançar o olhar para as esperanças dos sonhos é regozijo, mas manter os pés no chão é prudência básica para se prosperar em qualquer intento.
Meu trabalho não tem nada a ver com aquele desespero por conseguir clientes e menos ainda com a corrida desenfreada em redes sociais para mostrar habilidades e vender serviços. Meu trabalho é o de ajudar pessoas (as que assim podem ser ajudadas, querem e permitem). O resto é consequência. Tal como recomenda meu próprio contrato reencarnatório. Na casa deste ferreiro, o espeto nunca foi de pau.
Todos nós envelheceremos e perderemos vitalidade. Ficaremos limitados e restritos, em maior ou menor grau. Para alguns, esse processo será rápido. Para outros, gradual e lento. Aproveitemos nosso tempo enquanto o vigor se nos faz disponível, para realizarmos o máximo de bem e de construtivo possível, empregando todos os nossos recursos no trabalho de erguer no mundo coisas edificantes. Momento no futuro chegará em que olharemos para trás e sentiremos satisfação pela bom combate ou arrependimento pelo tempo perdido.
Há momentos em que somente a frustração muda os padrões. Embora a decepção possa machucar, ela não é legitimamente má. É apenas uma das formas que a vida usa para nos fazer alterar rumos perniciosos, especialmente os rumos psíquicos. Muitas vezes, é quando se desiste de algo ou de alguém, que tudo começa a florescer, seja para recomeços ou novos reencontros.
Consideremos que seja uma atividade favorecida pelo seu contrato reencarnatório. Conhecimento, habilidade, concentração, planejamento, disciplina e sua energia colocada intensamente sobre o projeto: eis a base para seu negócio prosperar. Ainda que haja a necessidade de ir além da base. Garantir um alicerce forte, afinal, é essencial.
Vez por outra é bom nos auto-analisarmos para apurarmos com honestidade o quanto de nós é apenas mais daquilo que insistentemente e paulatinamente criticamos no outro.
Suponha que depois de ter aquela briga terrível com aquele familiar que você ama, tal briga tenha deixado essa pessoa ofendida, e um dia depois, inesperadamente essa pessoa venha a falecer. Como você se sentiria? Visualize. Imagine. E na próxima oportunidade que tiver de brigar e ofender (tendo ou não razão), exercite a tolerância, a paciência, o silêncio e emane seu perdão e sua benção para aquela vida. Seu destino e o entrelaçamento da existência lhe agradecerá e lhe engrandecerá em bênçãos incalculáveis.
Viemos ao mundo na família, contexto, condições e circunstâncias que precisávamos. Podemos sim trabalhar para melhorar nossa situação, mas jamais renegá-la pelo puro orgulho de não querer suportá-la. Aceitar quem somos, o que temos e onde estamos é o primeiro passo para reconhecermos no que precisamos melhorar (defeitos), onde devemos nos preservar (virtudes) e encontrarmos formas construtivas e edificantes de assim fazer, harmoniosamente. Dessa forma, a herança que transmitiremos para nossa descendência será genuinamente auspiciosa.
Não sou adepto à corrente ideológica do Positivismo fundamentada no século XIX, mas coloco o empirismo acima dos conhecimentos metafísicos e teológicos sem invalidá-los em absoluto. Ao contrário: em minhas pesquisas, experimentos e acompanhamentos de caso, tenho visto o empirismo solidificá-los cada vez mais. E não me refiro apenas às ciências naturais e humanas, mas também à esotéricas, religiosas, magísticas, mitológicas e todas as outras condenadas pelo ceticismo e pela ditadura exercida pela ciência cartesiana sobre as muitas formas do saber.
Na visão da Geometria Sagrada de Sirius, engana-se quem pensa que o autista esteja separado dos pais. O ser não é autista porque ele simplesmente é autista. Ele é, porque todos - pai, mãe e família direta - também o são, ainda que apenas aquela individualidade assim se manifeste na condição física. Independente do passado de vidas pregressas que originou essa condição, o que importa é que no presente, não apenas o autista precisa de tratamento, mas também os pais e em alguns casos até irmãos. O autista é o clamor para que uma família inteira - mas sobretudo os pais - se olhem, se reconheçam, se aceitem e se curem internamente.
Algumas pessoas vieram ao mundo para subir no palco. Outras, assumiram em seus contratos reencarnatórios a missão de impulsionar outros ao sucesso através de um belíssimo trabalho nos bastidores. Geralmente, inverter os papéis a pretexto do “posso o que eu quiser”, quando não dá trabalho incalculável, causa dor e sofrimento.
Há momentos em que a solução é paliativa. Mas em muitos trechos da jornada, é no paliativo que encontramos forças até encontrarmos condições de resolver a questão em definitivo. Salve também o paliativo. Ele entrega alívio a muitos corações.
Enquanto não nos desfizermos da visão de “tenho que fazer coisa espiritual ou terapêutica tal para resolver esse problema” e enquanto não adotarmos a visão do “quero me modificar interiormente de forma consistente porque isso me transformará em uma pessoa legitimamente melhor e só me trará benefícios duradouros”, toda intervenção contra obsessores ou em prol de coisas pontuais como se isso fosse um negócio, será coisa de mero efeito temporário, quando não inútil. A base da solução de qualquer desafio está na nossa mudança interna consciente e efetiva. É isso que fará com que a intervenção externa seja bem sucedida ou não. Porque no fundo, no meio e na tampa, todo problema, desafio ou dificuldade só surge em nosso caminho para nos aprimorar. Abençoadas sejam as terapias que auxiliem o ser a compreender onde ele precisa de aprimoramento.
O universo espiritualista não precisa de vendedores desesperados por comercializar cursos, terapias, consultas ou serviços misticos/esotéricos. Nem de marketing arrojado para tentar convencer pessoas de alguma coisa. Mas é fundamental que toda a disponibilidade e ofertas sérias existam para atender aos que concluam por si mesmos que vale a pena investir naquele ponto, e que já estão convencidos sem pressões que o invisível é muito mais relevante para a vida prática do que se imagina, em especial quanto àquilo que possa contribuir para harmonização, autoconhecimento, libertação e novas visões de vida.
O imenso range de forças que atua sobre nós (astrológicas, numerológicas, quirológicas, cabalísticas, espirituais, mentais e etc) é semelhante a dois times de excepcionais advogados cósmicos. Um deles existe para nos defender dos malefícios da vida. O outro, quer se aproveitar de nossas falhas morais para nos levar a condenações severas. Quem vence perante o juiz da consciência? O time que ressoa com nossas atitudes e comportamentos frente às leis da vida. Eis aí nosso grande poder de mudar o destino.
Um dia, tudo o que pensamos ser oculto, ou impossível de deixar de ser segredo, será revelado. E nenhuma força poderá impedir isso. Cultivemos então a transparência desde já, e sempre. O preço da transparência agora, sempre será menor do que com o passar do tempo.
Silenciar diante de opositores nem sempre significa aceitar o incômodo ou o estorvo como se nada devesse ser feito para melhorar a situação. Se algo pode ser feito, deve ser feito. O ponto chave é outro: deixarmos de sermos duros com as pessoas e focarmos em sermos duros apenas e tão somente com os problemas, ainda que isso cause efeitos colaterais inerentes ao “lutar o bom combate”. Toda iniciativa motivada em ajustar é digna, e toda iniciativa motivada em ofender é indigna. O que motiva nossa ação?
À exceção da perversidade declarada e cruel, nos calarmos frente ao ofensor ou adversário, ou frente a quem nos causa incômodos práticos na vida, sempre será um exercício de alma capaz de produzir insofismável remédio para o ego. E claro, não apenas pregar tal coisa, mas praticá-la, em todas as oportunidades que se manifestarem.