Coleção pessoal de 9661jfr
PENSAMENTOS MEU
Eu mulher acreditava que em pleno século XXI tinha a possibilidade de existir homens românicos, que tenha caráter, que sejam lindos na hora H.
Quando o cara que gosta de sair com os amigos, jogar bola, sinuca, não continuar a fazer o que gosta. Há, jamais pense que ele mudou por que você pediu, ou que seja uma super mulher. Sim você é uma super mulher com certeza, mais não foi por esse motivo que ele mudou, certo?
O pior é quando ele te dá presentes frequentemente e sem motivos , ou te dá os presentes por te amar de mais . Aff, se fosse um ou outro ainda sim, mais sempre, sei não só acho que isso é o sentimento de culpa que o consome, a consciência pesa, na sua cabeça, é claro LITERALMENTE, por que seja lá o que ele fez vai tornar a fazer novamente.
Será que estou sendo dramática? Ou será, que é apenas um sussurro que me dita todas essas palavras! (risos)
Em momento algum disse que eu sou santa, ou que nunca errei com ele, pelo contrário, já o magoei muito e ainda fiz sofrer, nunca é a nossa intenção magoar. Pois quem ama cuida e não magoa.
Agimos por impulso, no ato do momento , influência de ‘amigos’ não sei bem explicar.
Sim, vacilei também, o que não significa que você deve fazer o mesmo por ''vingança'', isso é uma tremenda infantilidade.
Ele pode ter seus defeitos, ter me magoado profundamente, mais ainda sim eu o amo, e um amor incondicional, por que se fosse á tempos a traz, jamais o perdoaria.
Quem não tem os seus defeitos? Quem nunca errou algum dia? Quem nunca magoou alguém, mesmo sem querer e ainda sim foi perdoado?
Depois desse desabafo, já me sinto mais aliviada, não sei se algum dia alguém vai o ler, mas foi como se estivesse conversado com alguém!
Jhessica F. Rocha
Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento.
A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.
Lavoisier
"Nada se perde, tudo muda de dono" - tardia reflexão de Lavoisier ao descobrir que lhe haviam roubado a carteira.
Desculpem o trocadilho infame, mas a vida é feita de altos e baixos. Altos, fortes, morenos, sensuais, possíveis...
E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.
Onde estão as pessoas interessantes?
Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos “fabricação em série”. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia.
Tinha me decidido a banir a palavra “balada” da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar.
Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de “tô no meu mundo, fique no seu”. Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar “se são meus amigos, logo, devem ter amigos interessantes”. Infelizmente essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. To fora de gente desesperada, ainda que eu seja quase uma.
Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi to mais do que fora, baladas playbas com garotas praianas hippye-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado (elas misturam o desejo de serem meigas com o desejo de serem manos com o desejo de serem patos) e rapazes garoto propaganda Adidas com cabelinho playmobil também to fora.
O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram “tristeza não tem fim, felicidade sim” no ombro do amigo, têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha super descolado só porque tirou a gravata e que fala tudo metade em inglês ao estilo “quero te levar pra casa, how does it sounds?” Foi então que descobri os muquifos eletrônicos alternativos, para dançar são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar bissexuais sebosos, drogados e com brinco pelo corpo todo. To procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra.
Minha mais recente descoberta foram as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais bacana, roupas bacanas, jeito de falar bacana, estilo bacana, papo bacana… gente tão bacana que se basta e não acha ninguém bacana. Na praia quem é interessante além de se isolar acorda cedo, aí fica aquela sensação (verdadeira) de que só os idiotas vão à praia e às baladinhas praianas. Orkut, MSN, chats… me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nessa vida: a tal da química. Mas então onde Meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê,… e eu? Até quando vou continuar
achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos?
Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito.
A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?