Coleção pessoal de 1poetamorto
As maiores histórias, músicas e poemas de amor são contos hipotéticos revestidos de imaginação e esperança de um resultado fático análogo em uma realidade alternativa
O tempo escorrendo pelas mãos, tente agarra-lo, pois ela escorre como a brisa no vidro como os pingos de chuva nas telhas.
Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.
Outrora eu era daqui, e hoje regresso estrangeiro,
Forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim.
Já vi tudo, ainda o que nunca vi, nem o que nunca verei.
Eu reinei no que nunca fui.
Quero ignorado, e calmo
Por ignorado, e próprio
Por calmo, encher meus dias
De não querer mais deles.
Aos que a riqueza toca
O ouro irrita a pele.
Aos que a fama bafeja
Embacia-se a vida.
Aos que a felicidade
É sol, virá a noite.
Mas ao que nada espera
Tudo que vem é grato.
Uma música em um dia frio e chuvoso nos faz lembrar da brisa do mar. Uma canção pode nos fazer lembrar dos dias de sol, em que o tempo era apenas um detalhe. A melodia tem o dom de entrar em nossa alma e reviver as mais remotas lembranças de dias indeléveis.
Me lembro do céu estrelado, uma noite linda de um dia qualquer de um mês qualquer que ficou no passado. Dias que não voltam mais, nem sei se ocorreram pois apenas estão na minha memória e um dia minha memória se esvairá, ou seja, esses dias não mais existirão ou nem existiram.