Coleção pessoal de 1andreluz

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⁠Envelhecer é saber que nos tornamos tolos a vista dos próximos, é saber lidar com isso em harmonia e equilíbrio...

⁠Falta de ar,
será eu o atmosfera,
isso é sinal de um fim ou
é por causa dela...

⁠Inventei um cais pra maré que se encheu, criei um mar pra lua marear, a lua guardar.
Tudo calado e quieto, imaginando que ser Deus é certo.
Depois eu me tornei um simples e esperançoso anônimo, do criador virei filho e da dor antonimo.

⁠Não tenho nada
Coisa nenhuma
O silêncio desse instante é a herança,
O meu único pertence,
salve se antes que me julgue
siga em frente.

Luz

⁠Não acredito que alguém convença ninguém sobre coisa alguma, a compreensão é uma busca inevitável e uma fuga do que não se pode superar...

⁠As vezes é preciso ser tão forte que nem mesmo a morte vence seu bem.

⁠Você é feito a silueta da seda
não se sabe de fato o que há
por debaixo desse lenço
Só se vê contornos
certo ou incerto é bom
E gente é pra brilhar ✨

⁠Quando criança me achava feio e burro por que pensava que todo mundo fosse feio era burro, e isso mudou muito a minha vida a perspectiva de uma maneira geral. Quando passei a perceber outra lógica tanto tempo tinha passado, tantas situações. A concepção de beleza é uma ilusão burra da nossa fútil inteligência.

⁠Me ariando

Corri contigo na ladeira da razão
Fustigando me um vento ateu
Carregando todo peso sem dó ou perdão
Sem a resistência de meus ideais,
Num olhar "Sartreano" triste e elegante.
Agora é apenas eu e o futuro!
Meus métodos e manias,
A voz que ouvia
Da força estranha e contida,
Os palavrões e choros
O dom reprimido na gaiola de um sonho de liberdade
Nada importa mais
Agora é apenas eu e o futuro
Os julgamentos e erros do passado
As escolhas e os grandes momentos
A lembrança torpe da gozada amada abraçada
O mundo que não acaba nem começa...
E...começa e acaba a toda hora?!
E essa nova vontade que, não, me, salva...
Agora é apenas eu e o futuro
Não importa essa dor nas costas
Nem o quanto eu possa estar enganado
Nem homem nem menino eu me raio
A esperança apenas espera
Será seu o seu o próximo destino
Tudo é mesmo só isso?
Agora é apenas o futuro e eu...

Orus

Te incluo em minhas rezas
Recluso em preces verso
Todo meu tom de quem sou som
Me levo
E agora que não virei Deus
e adoro contrario de qualquer desejo
Maligno-ro me
E a cada cerimônia
Que um poema cria
Faço me de um pequena oferenda
Compondo me em liturgias

Precisava pintar o muro e pintei o muro de flor.

No reino das indiretas quem não veste carapuça está pelado.

Audio nutrição

Tem um tambor
Madrugando me
Feito com a flor da pele
Ancorado na alfaia

Tum tú p

Marcando tempo e silêncio
Dum som demorado
Respinga no pulso
Naturalmente escorre

Tum tú

Refazendo minhas mãos
Enraizando a musica
Tocando minhalma estéreo
Percutindo me aromas

Tum tú p

Destreza delicadenciais
Tons harmônicos e
Dessa inarmonia
Lastro frequências

Tum tú
Tum tú p ]:

Brisa de cangote
Flutuar feito os pés do filho
Vir do Mar quando enverga
Não é Banzeiro do Rio
São as ondas da praia
Oceano das marés
Sobe e desce na lua certa

Vontade que dá, esse seu cheiro de sumiço
Passa sem vontade na memoria que não há
Esse amor suplico em direção contrária

Eu ando pela rua e você calçada.

Enquanto eu te defendo de outros elementos
Olho pro seu vento e não encontro sua soprada
E penso: será mesmo nossa a mesma estrada?

má notícia vem a cavalo, boa nova vem a passarinho!

Paraty dos passarinhos,
Da Capelinha,
Da Pracinha ha qualquer hora,
Paraty do paratiense e dos indio que ja foi e do que aqui chegou,
De todos que se encatam e migram numa história de amor por existir,
Das ruas de pedra dos bairros que cerca
Paraty da área rural vendo a baía
Paraty dos Quilombos onde orgulho é beleza,
Da sua natureza absoluta!
Paraty das cachoeiras brutas
Das Ilhas e grutas.
Paraty é o salto do peixe e o rio desaguando
Paraty do fjord, da península
Paraty das Cirandas encantadas
É remar sua rede nas canoas de kumaru
Paraty de Trindade até Perequê
Paraty é protegida pela Serra Verde
É a mare alta que se espera
É humida e fresca feito a vida
Onde os passarinhos gostam de cantar
Onde o amor de tanta gente ve o mar
Paraty é a alegria de estar aqui.

André Luz

Observar os detalhes da natureza são como perceber as barbas de Deus...

Harmonia é eu querer saber o que achava que sabia, como queria.

A casa é um castelo do reino,
um pedaço de tudo,
Abrigo das chuvas,
onde lavo as mãos e deito.

André Luz