Coisas que Voce Aprende depois dos 40

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Porque não há espaço
18/09/2008 00:09

Procuro um lugar onde eu possa manifesar a dor de viver
Procuro um lugar onde eu possa manifestar a alegria de viver
E vivo a procurar uma forma de me expressar
Ainda não me cansei

Inserida por remassan

ME ENCANTEI COM TEU ENCANTO
POR TEU SORRISO ME APAIXONEI.
TENS O BEIJO MAIS DOCE DE
TODOS QUE JÁ PROVEI.

Inserida por genivas

JÁ ESTÁS ETERNIZADA NOS MEUS
PENSAMENTOS, NO MEU CORAÇÃO
E NA MINHA VIDA.

Inserida por genivas

É bom sonhar que a felicidade suprema existe.
É legal sonhar com um mundo perfeito e sorrir feito um bobo, sozinho. Acordar, mas não querer abrir os olhos pra não enchergar a realidade e cessar o extase daquele momento.
É prudente afastar-se, às vezes, do mundo e encontrar quem você mais critica e tentar compreeder_você mesmo, ter bons momentos de abraços e tramqüilidade. Estar com você mesmo pode significar estar com tudo que precisa pra pra estar em paz, sem os ecos de uma sociedade ainda incompreesível.
Na crise gerada pela dúvida da existência, o sensato é relaxar e entender que a dor é passageira, se aceita como um procedimento no qual somos submetidos para que possamos aprender algo mais.
Ao invés de odiar seu inimigo e deixar-se ferir com suas maudades, veja o quão é pequeno e insignificante seus atos diante de quem anda com a verdade, resta- lhe apenas perdoa- lo por sua ignorãncia_ deixe-o enrolar- se em seu próprio espinho.
O infinito não é tão longe como imaginamos _cabe dentro de um olhar.

Inserida por jairo1

Deveríamos ter mais orgulho em quem somos.
É duro sentir- se submisso, não acreditar na própria raça, passar grande parte do tempo tentando achar uma maneira de encontrar a felicidade, a paz.
Sei que meu lamento é injusto, pois meu mundo é paraíso comparado a de muitos irmãos por aí. O fato é que quando eles sentem dor simplesmente choram, gritam ou apertam um gatilho, enquanto me vejo como um referencial, um unirverso paralelo e inerte. Não sei se isso me corroe ou se me transforma, só sei que é mais uma primavera e me pergunto se o sensato é estar entre os atores deste teatro que vejo e estudo. Meu medo é de entrar em cena, esquecer que um dia estive na platéia e não levar comigo o roteiro onde o meu personagem promove a felicidade, o amor e a paz.

Inserida por jairo1

A QUERO JUNTO A MIM
(Marli Caldeira)


Minha querida namorada MARLI CALDEIRA
A Vida passou a ter sentido com você
Revendo a minha vida percebi que eu não vivia
Leve e suave vejo o teu semblante ao fechar os olhos
Inigualável, incomparável é o amor que você faz

Cada minuto longe de você é uma eternidade
Ao te ver frente a frente meu coração dispara
Logo minhas pernas tremulam o suor desce
Devido ao encanto que tens para os meus olhos
É inevitável e incontrolável te ver e não te querer
Inquieto, angustiado e triste fico quando não a vejo
Rezo diariamente a DEUS por você para que
A traga para junto de mim

Inserida por genivas

viver sem pensar...se chorei ou se sorri...o importante é que eu vivi e fui feliz!!!
não passo pela vida ....
e vc também não deveria passar....

Inserida por amandhah

NÃO VIVO SEM A HUMANIDADE, MAS
SEM VOCÊS DOIS SIM, EU VIVO.

Inserida por genivas

QUERO SER A ÁGUA QUE TE REFRESCA
O VINHO QUE TE AQUECE
O ESCRAVO DO TEU RAZER
O AMOR QUE NÃO ENVELHECE

Inserida por genivas

A Felicidade do Amor
A Felicidade é algo que existe, más não conseguimos pegar,
As vezes é ela quem nos pega, más é efêmera no seu rodear,
Todavia, fica na nossa lembrança como recordação salutar,
É salutar, mas machuca, dependendo da forma de encarar,
A Felicidade é um momento passageiro que age por essência,
más, permanece mais tempo felicitando em reminiscências,
Portanto, nós não somos renegados pela Felicidade,
E sim, a usamos apenas quando sentimos saudade,
É uma maneira de observar, talvez não universal,
Contudo, é uma maneira de suportar muito pessoal.

Inserida por Arturss

MEU AMOR, NÃO TE PROMETO O CEU, MAS POSSO TE LEVAR ATÉ ELE.

Inserida por genivas

DÊ PRA MIM UMA FLOR E TE DAREI UM JARDIM

Inserida por genivas

Quem vive pronto para aprender, vive pronto para ensinar

Inserida por LUCASANTOS

Nuvem alguma obscurece a luz verdadeiramente pura; o diamante sem jaça é o que tem mais valor.

Inserida por mayarinha00

QUE ME CUSTA DAR CARINHO
A QUEM MAIS QUE CARINHO ME DÁ.

Inserida por genivas

É PRECISO TER CORAGEM PARA AMAR, E SER
UM COVARDE POR NÃO SE PERMITIR CHORAR.

Inserida por genivas

SONATA DA ALEGRIA

Sinopse:

Descobriu dentro de sua alma feminina inquieta, a bagagem perdida em outras eras. - O dom interior que tinha, manifestou-se. - E feliz pela revelação sonora chorou.

Uma história que mostra o processo natural de maturidade e crescimento interior através da música. - Guia de esperança e superação.

Obra dedicada a jovem Joana Paciência Filho, que revelou seu potencial ainda antes mesmo de se formar mulher.

Já estava na memória adormecida a sabedoria de amor, paciência e dedicação a sua família, disfarçados na música reconciliadora de afetos e reajustes emocionais, necessários para nosso desprendimento e evolução espiritual.

E desta alma iluminada se transformou Admirador e Amigo.
Robson dos Santos, compositor de música clássica contemporânea brasileira e escritor.

Para ouvir esta historia completa em forma de conto, com narração e efeitos sonoros de cinema, basta acessar o site do autor:
http://www.myspace.com/cinemafalado

Inserida por robsoncompositor

O dia que perceberem que parei de criar, preparem meu funeral.

Inserida por ROBERTOVAZ

Nhá Bába


A querida Nhá Bába, era uma senhora magra e alta, negra e beirando uns 100 anos.


Era minha vizinha no Parque Edu Chaves, uma das vilas do folclórico bairro do Jaçanã, bem na divisa de Guarulhos, aqui em São Paulo.


Quando criança, o bairro era uma fazenda que vinha se apovoando. Tinha gado, mato, riachos, muitas árvores e um crescente número de pessoas novas que vinham na oportunidade de adquirir seus terrenos e construir suas casas.


Era o início dos anos 60, pois o Presidente Kennedy ainda não havia sido assassinado.


A Avenida principal, onde eu nasci, era a única que recebera por aqueles dias um calçamento de paralelepípedos.


Eu morava em uma casa em uma das esquinas da Avenida principal, a qual ainda é nossa, da família.


Nhá Bába.


Vejam bem: em 62 eu tinha 6 anos e a Nhá Bába quase 100.


Voltando a ela, era muito bonita considerando a idade que tinha.


Magra e alta, perto de 1,80m, vestia-se sempre com vestidos longos, alvos e soltos.


Jamais a ví sem um turbante.


No bairro, os terrenos eram todos grandes, quase todos com no mínimo 50 mts de fundo e com a testada não inferior a 10 mts.


A casa da Nhá Bába era de madeira, como aquelas que vemos ainda em Curitiba ou nas cidades do Mato Grosso do Sul; bonitas e bucólicas.


Nhá Bába sentava-se sempre no terreiro, debaixo de uma Palmeira centenária e de bom papo, conversava todas e todas as tardes com a vizinhança.


Falava dos seus pais, das suas lembranças em Minas, da fazenda onde nasceu e cresceu, dos irmãos sumidos, dos filhos mortos. Falava da imensa alegria por estar morando em São Paulo.


Era uma figura impar.


Fumava um cachimbo de barro e benzia a criançada com tosse comprida, íngua e quebranto.


Muito plácida, parecia ser a conselheira das jovens mães, pois na época minha mãe não tinha mais que trinta anos, considerando-se os oitenta e um que ela tem hoje.


Naquele terreiro da casa da Nhá Bába, tinha galinha, muito passarinho e um aconchego de casa de vozinha.


Nem cerca tinha a casa da Nhá Bába.


Sei que morar lá e perto da casa da Nhá Bába marcou muito a vida das pessoas.


Eram anos dourados. Quando chovia tinhamos no ar aquele cheirinho de mato molhado; escutávamos nos riachos que eram límpidos o canto da saracura.


Não havia maldade. Todos, desde os mais idosos, como os mais novos tinha espírito de criança.


As tardes eram mais coloridas e as familias mais unidas.


Os vizinhos, como a Nhá Bába, eram parte das nossas familias. Todos se cotizavam por alguém doente, por ajudar um amigo.


Fazia-se bolo e mandava-se sempre um pedaço à casa do vizinho.


Foi da casa da Nha Bába que tive o primeiro contato com a Festa de Reis. Muitos de seus parentes, outros velhos negros do bairro, cultivavam o folclore já praticamente desaparecido da cidade.


Rezava-se a novena em um santuário na Casa da Nhá Bába, com praticamente todas as mães do bairro.


Nhá Bába transmitia tanta dignidade que jamais poderei esquecer daquela figura maravilhosa, uma rainha negra que tive a oportunidade de conhecer.

Inserida por ROBERTOVAZ

Hoje me olhei no espelho, por muito tempo.
Percebi que meus cabelos brancos não condizem com o meu sorriso.
Que minhas rugas não fazem par perfeito com o meu olhar.
Como pode um senhor ter nos olhos um espírito tão jovem?
Será que o sorriso e olhar não envelhecem?
Percebi que nos olhos a esperança e pujança de trinta, quarenta, cinqüenta anos atrás ainda vive.
O sorriso é tal e qual o da foto de criança, que tirei com terninho para enviar aos meus parentes.
Mas por que rugas se não me vejo velho?
Seria as rugas a tristeza do meu corpo? Algum tipo de sinal para quem me vê de fora e que a natureza diz para respeitar?
Sei lá. Acho apenas que não mudou nada. Sonho da mesma forma; brinco como sempre; sorrio muito. Sim, estou mais velho na carcaça. Seria como comparar uma pick up Pajero com um elegante Land Rover. Mas cada um tem seu glorioso espaço.
Acho que envelhecer é coisa de matéria, pois o espírito não envelhece.
Meu espírito sonha, cria, ama... Chora quando triste, mas se levanta e não olha para trás.
Soma-se às pessoas, não se furta a se doar. Meu espírito sofreu perdas, mas, recompensado, ganha muita felicidade por onde passa.
Meu espírito é imortal, pois foi criando para viver eternamente e ele sabe disso. Adora o entardecer; admira o céu, e é da natureza. Irmana-se à lua, ao sol e só tem esperança.
Olhando no espelho redescobri que o que vale são meus olhos e meu sorriso, pois tenha a certeza, eles são partes de Deus.

Inserida por ROBERTOVAZ