Depois dos 40 anos: textos e frases
Zeni Muniz
Administrador · 23 de dezembro de 2018 às 15:40
Quero estar em ti ...Contar das coisas por onde andei...Lugares escuros sem a luz do teu olhar ...Estradas sem rumo...Caminhos por onde só desejava voltar e falar de sentimentos...querendo na magia da manhã estar ao seu lado...Me embriagar com seu amor ...Te amar mais uma vez ao cair da tarde ...Não me importar com a chuva que demora no abrigo do seu abraço...Sentir seu perfume a envolver meu corpo todo...Andei as cegas por desertos desejando matar a sede em seus beijos...No coração mantinha uma cama de esperança pra repousar nosso amor...Chegar como vento soprando ao seu ouvido e te levando comigo com doces gestos e palavras quentes...Dizer te amo ...E nunca mais te deixar
7 Bilhões de estrelas
40.020 Km
700.800 horas
∞ Vidas
E ainda assim
São as três Marias do teu céu as que me encantam.
O QUE VOCÊ TEM BUSCADO?
Lucas 23:40-42, Narra-nos acerca de dois Ladrões que estavam crucificados com Jesus, eram eles Gestas e Dimas (Segundo o texto apócrifo Evangelho de Nicodemos 9:4 e a Declaração de José de Arimatéia)
Enquanto Gestas o ladrão que estava à esquerda de Jesus se preocupava com as coisas terrenas, Ordenando a Jesus que descesse da cruz e o tirasse de lá também, Dimas o que estava à direita só tinha uma unica preocupação, as coisas celestiais, tudo o que ele pedia era "lembra-te de mim quando entrares no teu reino."
talvez eu esteja descontextualizando mas o interessante é que de uma forma ou de outra no final todos desceram da cruz e comparo isso ao desejo do Ladrão que estava a esquerda
O importante não é alcançar o seu objetivo, mas sim, como alcançar...
Decida buscar Primeiro o Reino e o demais será acrescentado...
A sapiência de um homem
Está em reconhecer suas fraquezas
Conheço uma família de 40 pessoas
Que morrem com fogo na cabeça.
🦋
BIRRA:
Sou um feto, quase 40 semanas e lá estou no ato do parto fazendo birra pela primeira vez, eu não queria ter saído de lá onde estava, lá era quente, aconchegante, confortável, o alimento sempre chegava eu flutuava.
Sou um recém nascido agora, talvez alguns dias apenas e choro com todas as minhas forças, quero preencher o vazio do meu estômago com o leite de minha mãe.
Agora sou criança com pouco menos de 2 anos, quero colocar tudo em minha boca, reconheço o mundo assim, mas meus cuidadores ficam em alerta, afinal posso me engasgar ou até mesmo ter contato com alguma bactéria/infecção, então tomam de mim o objeto e deixo de saciar o meu deleite, eu sou inocente demais para perceber e lá estou mais uma vez aos gritos fazendo birra sem nem ao menos saber o que é birra.
Talvez eu tenha agora uns 4 anos, estou por ali no supermercado ou alguma lojinha e cismo com um doce, ou um brinquedo qualquer, toda vez que saio com a mamãe acabo ficando encantado com o colorido das embalagens, é quase que irresistível para meus olhinhos. Eu pego na mão e quero porque quero, mamãe disse que não, não sabendo argumentar, uso minha arma letal “ choro bem alto mais uma vez”, às vezes funciona e eu ganho a coisa que é objeto do meu desejo. Graças a birra mais uma vez.
O tempo passou e eu sofri calado, não deu pra tirar ela do pensamento...
Brincadeira, essa é só uma frase de uma música que fez sucesso nos anos 90.
O tempo passou e diversas outras cenas se repetiram.
Meu joelho ralou, eu quis assistir até mais tarde, queria um pouco mais de sobremesa, não queria vestir aquela roupa, brincar na rua só mais um pouquinho, fazer o dever de casa, nossa foram tantos momentos, tantas birras.
Iai quando se vê já sabe né ?
São seis horas como diria o grande Drumond.
Quando se vê você já é um pseudo adulto, já está na rota da vida, já foi... o tempo de birra passou, agora aguente.
Aguentei.
Aguentamos.
Costa larga não é isso ?
É isso que nossa espécie faz.
Aguenta e chega no dia seguinte.
Pronto, aqui eu acabaria o tema desse ensaio sobre birra. Sobre o ciclo dela.
Mas me pergunto como posso acabar algo inacabável ?
Só se eu fosse imaculável.
Não sou.
Me diz quem é ?
Portanto sigo escrevendo sobre o objeto de todas as birras, “o aprazível”, que em sua linha tênue das garantias tangíveis me faz inconscientemente voltar ao ato do parto, ao primeiro manifesto de insatisfação, ao primeiro grito de angústia pela satisfação do objeto prazeroso.
Eita animalzinho indomável que sou.
Acho legal a pose no retrato,
A parte boa dos triunfos contados aos cantos do mundo.
Mas eu não, agora não, hoje não, por somente essa noite não, sem embelezamentos constantes que elevam daqui e enclausuram dali.
Hoje só quero expor o animal, o bicho, a forma indomável que joga toda inteligência no chão.
A rasteira instintiva que como diria Leandro Karnal em uma palestra disponível no YouTube “ coloque ingleses finos, educados, refinados, com suas gravatinhas borboletas e os avise que ficarão em uma sala trancados por um mês e o único alimento que terão será um Danoninho, um único Danoninho”, em poucos minutos teríamos segundo Karnal toda queda dos bons costumes.
Me arriscaria em citar o mestre Pondé quando diz “ Se ficássemos sem energia elétrica, em algumas semanas voltaríamos para a pré história”.
A ficção científica já brinca com isso também, (The 100, the walking dead) e por aí vai.
Olho por olho.
Dente por dente.
“ Um por todos e todos por um só nos mosqueteiros”.
Na vida real mesmo é como na vila do sossego do Zé Ramalho “ Na tortura, toda carne se trai”.
Ou pode ser que nas palavras de
Maslow tudo se encaixe mais adequadamente com os desejos e as necessidades que chegam primeiro na corrida dos desejos humanos.
Se é sobre sobreviver então mais uma vez encontramos um amigo para nos fortalecer o pensamento:
Charles Robert Darwin com sua teoria da evolução.
Melhor adaptação, reprodução e que a vida continue.
Fim !
Ou começo ?
Fim!
Ou início ?
A birra : ato ou disposição de insistir obstinadamente em um comportamento ou de não mudar de ideia ou opinião; teima, teimosia. Quando renitente e motivado por algum capricho, paixão ou suscetibilidade; implicância, má vontade.
Isso que chamamos de birra, é benéfico ?
Ou é um pouco de nós que morre ao gastarmos energia com nossas convicções na hipótese de serem estupidas e destruidoras ?
Eu fiz muito birra.
Nenhuma delas me matou.
Me fizeram chorar. Me causaram angústia e frustrações. Mas com os anos fui percebendo melhor as regrinhas do que podia ou não podia em sociedade, ficou tudo bem pra mim, assim como deve ter ficado pra você também, tão bem que se uma criança quer uma bala antes do almoço e resolve fazer uma birra, eu e você como adultos sãos e dentro de um contexto mínimo de noção, talvez diríamos que não.
E essa criança repetirá o ciclo.
As birras vão mudando de níveis, vai saindo do que antes era uma mama responsável por saciar a fome, para uma bala, um brinquedo, uma brincadeira desmedida até mais tarde e esse poderia ser o ciclo.
Então você cresce: passa pelos 20, 30, talvez 40, talvez 50 ou 60 anos.
Você não quer mais tanta bala quanto queria antes, as brincadeiras já ficaram pros filhos, netos, sobrinhos ou para as crianças de seus vizinhos.
Motivos para birra já não há mais.
Motivos, motivos, motivos mesmo, daqueles incompreensíveis tais como eram em sua infância ou talvez adolescia, no máximo juventude.
Qual a questão então ?
O adulto só muda de endereço.
Um baiano que muda para o Goiás ainda será um baiano.
Um goiano que muda para São Paulo ainda será um goiano.
Até eu mesmo que nasci no Piauí e sair carregado nos braços com menos de dois anos em direção à Brasília, ainda sou um Piauiense. Tudo bem, não tenho sotaque, não sou adepto a culinária, não conheço todo regionalismo, mas sou. Minha raiz é. Minha árvore genealógica ascende ali.
A criança sai da infância metaforicamente falando e caminha para vida adulta.
Mas ainda é uma grande birrenta !
Só que por desejos diferentes.
Qual o problema disso ?
Nenhum, tá tudo bem, desde que não custe a sua vida.
Depois de quase apagar a luz do sol e virar poeira, me despeço da parte animal e indomável em mim que é uma manisfestante materializada em forma de birra, para que eu permita o ascender do amanhecer diante das minhas pupilas e que a íris de meus olhos possa continuar captando beleza.
Bem vindo Antônimo.
“O Antônimo de birra” depois de chegar nas últimas consequências é o único caminho para que os batimentos cardíacos não se encerrem antes do tempo.
Tiago Szymel
MINHA CRISE DOS 40
Quanto mais o tempo passa, mais estranho a pessoa que fui e não reconheço a imagem um dia jovem em minhas lembranças, apenas os acontecimentos. Minhas rugas? Parece que já nasceram comigo.
Quanto mais o tempo passa, mais estranho a pessoa que vejo nos espelhos e não reconheço de mim as coisas novas que ouso. Inocência? Essa só recordo em mim quando encontro a perversidade.
Quanto mais o tempo passa, mais loucuras sei que sou capaz de fazer e percebo que meus receios a cada dia se distanciam mais de mim. Juízo? Um dia tive, hoje realizo meus desejos.
Quanto mais o tempo passa, mais simplifico e mais resolvo. Viver é sempre pouco pelo tempo que me resta. Vejo sempre a urgência de estar satisfeita, de ser feliz e menos de me enaltecer. Busco realizar apenas o que faltou nos sonhos de trás e mais ainda busco não esquecer o tudo de bom que minha bagagem juntou, por que viver é para isso: buscar o novo e fazer sempre uma limpeza no que já se faz velho.
Velhice? Quero-a mesmo sabendo que o novo sempre vem e talvez por isso mesmo. Apenas quem envelhece aprende o verdadeiro sabor do viver e sabe que cada minuto deve ser saboreado como se fosse o último.
By Mirian Brasil
"Alguns dizem que a vida começa aos 40, 50 ou 60, mas é tudo asneira, pois a vida começa no momento em que você decide não se importar com opiniões e viver intensa e livremente!"
Se você tem 20, 40 ou 70 anos, e você passou uma vida inteira no piloto automático, levando a vida com a barriga, como pode querer mudar sua vida de uma hora para outra? Você precisa se conscientizar que para reverter ou substituir esse piloto automático, há um trabalho de reeducação a ser feito e ainda precisa praticar exercícios que o levem ao Despertar da sua Consciência, de forma eficiente, como respirar com consciência para aprender a pensar, falar, agir e sentir com consciência.
Meus 40 anos
Nesta data eu comemoro 40 anos de história
São tantas as lembraças guardadas na memória
Lembro da menina pequena brincando na sala de escolinha
Reunia os primos na vó e também brincava de lojinha
Os dias na escola eram de festa , sempre gostei de estudar
Além disso era alegre a na rua adorava brincar
Na adolescência eu dançava e jogava todos os esportes
Participava do grupo da igreja e escrever sempre foi o meu forte
Quando jovem me tornei fui estudar na faculdade
Era trabalho e estudo, da infância deu saudade
Depois que estava formada, vi que tudo ia mudar
Era a idade adulta, responsabilidade e muito a batalhar
Com o passar de bons anos, já era tempo de encontrar
Alguém para dividir a história e poder a vida compartilhar
Mais um ciclo vivido, é hora da família aumentar
Vem a gravidez e vem a filha, descubro a melhor versão de amar
Hoje são 40 primaveras e penso o que isso representa
Sinto que há muito a viver, pois a vida começa aos 40.
Quando seu dia começa as 04h 40 da manhã e termina as 21h, você definitivamente para de se importar com o que os outros pensam sobre você e começa a experimentar uma vida epica e se torna o protagonista da sua propria historia.
Aos 20 Tudo é Fantasia, Sonho e Entusiasmo.
Aos 30 Você se Depara com a Realidade e Aos 40 a Vida
te espreme e te obriga a Procurar soluções imediatas para tudo...
[Quando na Verdade Tudo que Você Quer é Saber Aonde Vai depositar os Morangos na Travessa de Gelatina.]
Ao completar meus 40 anos, passei a enxergar a vida com outros olhos, onde, para alguns, este número representa a forma teórica de uma senhora, mas para mim representa uma jovem com experiências já formada em decepções e de todas elas tirei os maiores aprendizados para minha vida pessoal.
Hoje me vejo numa liberdade de expressão que aos meus 15 anos eu não tinha; era envergonhada e com medo de todos...
Hoje sou de riso fácil e de choro também, sem ter vergonha nem orgulho de me redimir dos meus erros; choro por um final de filme emocionante no cinema de cenas antigas sem ter que me preocupar com olhares ou questionamentos de que sou do tempo antigo.
Coloco um biquíni sem ter que me preocupar se meu corpo está adequado, já que as minhas marcas do tempo mostram que não sou uma Barbie ou a perfeição da mulher que a sociedade exige.
Saio cantando na rua músicas dos anos 70 e 80 sem medo de ser criticada por não estar nos sucessos da mídia; choro por perdas de amigos, animais e parentes que até nem tive tanto contato, mas que de uma certa forma fizeram parte da minha história sem achar que estou sendo falsa ou querendo fazer média.
Choro por amores perdidos, por crianças que sofrem e também por pessoas que já não fazem mais parte da minha vida.
Um coração que nunca sofreu se torna imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria de ser imperfeito; eu não me censuro por comer nada ou até mesmo comprar algo que nem estava precisando, tenho o meu direito de ser desarrumada e de ser extravagante sem me importar com a opinião dos outros.
Não me envergonho dos meus cabelos grisalhos, pois vivi momentos maravilhosos e adquiri lições, e acima de tudo, passei a me aceitar, tornando-me mais amável e menos crítica para mim mesma. Ganhei o direito de estar errada e, respondendo sua pergunta: Sim, eu gosto de ser velha, gosto da identidade que me tornei. Não serei eterna, mas enquanto viver, não lamentarei pelo que não foi e tão pouco me preocuparei pelo que ainda será.
Muitos se foram cedo demais antes de entenderem a liberdade que possuíam, e seus semblantes viraram marcas de sabedoria. Conforme você envelhece, é mais fácil se tornar uma pessoa positiva. E se me apetecer, irei fazer muito mais porque a vida é curta e o tempo é precioso, e que os verdadeiros amigos permaneçam.
Afinal, só quem tem seus 40 anos pra entender tudo isso!
Ela já passou dos 40, mas de boa!
Quem liga?
Ela continua linda e agora ganhou bônus: da vida sabedoria e do tempo amadurecimento!
Mulherão, viu?!
Cresci ouvindo:
A vida começa aos 20...
A vida começa aos 40...
A vida começa aos 50...
Descobri muito cedo que a vida começa quando temos a coragem de despertar e começamos a viver cada minuto como se fosse nosso último. A vida começa quando nos deixamos SER; e quando somos...nos amamos e nos agradamos, antes de amar e agradar o outro.
Hoje é um dia lindo de viver!
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