Coisas Novas
O importante, portanto, é pensarmos no presente. Não só como plano de desenvolvimento político mas, também como avaliação das novas tecnologias de comunicação. Não quero com isso dizer que a perspectiva desse tempo futuro imaginário deva ser apagada, porque ele é essencial, não só para curar nossas angústias de vida, mas para vermos que o presente pode ser contínuo, e que os projetos sociais ou particulares têm caminhos a serem traçados, em menor e maior tempo. Esse maior tempo seria o futuro.
Essa ideia de evolução passada é muito vaga e vazia. Bill Gates fala que seu sonho é que, no “futuro”, haja um computador em cada mesa e em cada casa. Podemos imaginar alguém debaixo de um viaduto com um computador? Os moradores de rua não fazem, portanto, parte deste futuro?
Há futuro nas favelas e nos barracos debaixo das pontes?
Diante ao triste e devastador incêndio do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista no Rio de Janeiro, percebe se mais uma vez o descaso do governo perante a educação e a cultura nacional. Em termos gerais para a maioria da população que não fazem a menor ideia e gravidade do ocorrido. Em termos comuns, explico. Lembrem do fato quando o governo federal se apoderou das contas com dinheiro das poupanças anos passados. Agora o governo federal não mais se apoderou mas consentiu e contribui por falta de interesse da destruição total do principal e maior acervo da poupança cultural do povo brasileiro. Fato este que vai prejudicar diretamente as próximas gerações de estudantes, universitários, museólogos, historiadores, artistas, botânicos, arqueólogos, cientistas, pesquisadores, professores, etc. brasileiros e internacionais. Em suma um fato de politicas publicas equivocadas de abandono perante um dos mais importantes patrimônios culturais públicos, que seria de propriedade natural de todo o povo brasileiro, que a partir da perda do Museu Nacional fica imensuravelmente pobre. E indo, alem mais, diante de um dos maiores crimes contra a cultura nacional e universal diante o ocorrido. Qualquer homem publico da cultura e da educação ou politico que falar, hoje, em reconstrução do acervo do Museu Nacional. Reafirma se na triste condição como total imbecil, despreparado, alienado, mentiroso ou analfabeto.
Sou páginas de novas manhãs
e voo condor
Sou asas de anjos
e a delicadeza da flor
Sou a sutileza das borboletas
e a teimosia do beija flor ...
As novas tecnologias dos meios de comunicação social estão
começando a revelar os seus primeiros efeitos e como eles se apresentarão
nos próximos anos. Isto não significa que os países mais desenvolvidos
economicamente irão ter maior sucesso no acesso as informações do que os demais.
A sociedade irá se
dividir, entre aqueles que podem possuir meios eletrônicos para ingressar no
novo contexto social informatizado e aqueles que nem sequer sabem lidar com
os meios e as novas tecnologias.
As pessoas estão procurando suas “tribos” e encontram-se
fragmentadas em gostos e estilos
pessoais e individuais. As tendências das novas televisões a cabo por sistemas participativos e interativos mexendo com a velha tendência do telespectador passivo que só recebe informações e não emite, o ‘pay-per-view’, o pagar pelo que se assiste. Os canais segmentados por gostos e opiniões abrindo um leque de debates públicos nos meios virtuais que criam uma espécie de arena democrática eletrônica, que nos próprios ‘chats’ e salas de discussão da Internet costuma-se chamar de democracia virtual.
O passado da televisão convencional e do rádio, assim como os
meios de comunicação modernos, já haviam causado mudanças sociais e
modificações políticas antes da aquisição pela humanidade da Rede Internet e dos meios eletrônicos de informação. Como os líderes políticos fizeram uso do rádio e da televisão para fazer seus palanques políticos, e como os atuais políticos são motivados pelo “marketing-mídia” e não mais por programas partidários e pelas idéias políticas
As legislações e as constituições dos países vêm sendo mudadas
e conturbadas por causa das novas mídias e das novas tecnologias; as
grandes fusões dos mercados dos meios de comunicação, as mega empresas engolindo outras mega empresas ainda maiores ou iguais em tamanho, e as Novas tecnologias e formação política empresas pequenas e médias de comunicação nacionais sendo devoradas pelas empresas internacionais, no surgimento dos monopólios sem concorrência, e dos novos “deuses” do mercado do entretenimento e da informação comandando o mundo através de satélites.
A falta de políticas de regulamentação destes acordos comerciais,
criando a imposição de uma minoria que tem o poder de aquisição dos meios de comunicação ao restante do mundo. O mundo miniaturado, parecendo televisão em polegadas, o mundo que cabe na palma da mão, o universo local de cada nação sendo desmembrado em função de uma política imposta pelos
meios de comunicação, conveniente e multinacional da atual globalização,
onde novas tecnologias e meios eletrônicos fazem parte deste novo cenário político internacional.
As matrizes europeias e norte-americanas sem bloqueios econômicos. A falta de políticas de regulamentação destes acordos comerciais, criando a imposição de uma minoria que tem o poder de aquisição dos meios de comunicação ao restante do mundo.
O mundo miniaturado, parecendo
televisão em polegadas, o mundo que cabe na palma da mão, o universo local
de cada nação sendo desmembrado em função de uma política imposta pelos meios de comunicação, conveniente e multinacional da atual globalização, onde novas tecnologias e meios eletrônicos fazem parte deste novo cenário político internacional.
As características dos novos políticos que são meio robôs máquinas
e meio cidadãos de carne e osso. Os políticos que não têm mais
sensibilidade popular e verdade no olhar. O olhar de vidro eletrônico na tela do computador ou do vídeo que faz da propaganda política um show de efeitos especiais e de promessas sociais futuristas, mas quase sempre sem futuro algum.
Os estereótipos dos novos políticos que parecem garotos propaganda de bens de consumo e não de ideais, as imagens idealizadas e criadas pelos meios não são a de homens de ideologias formadas por partidos, mas a da pesquisa e a do Ibope realizada pelas mídias.
O voto que a sociedade deposita nas pessoas idealizadas e não nos programas partidários,
a queda das ideologias e o enfraquecimento das utopias como um todo não só no novo universo midiático, mas também na realidade mundial presente, reflexo da terceira onda informatizada.
A maior interatividade das pessoas com as novas mídias, os recursos acoplados (texto, vídeo, áudio) num único lugar, gerando ao mesmo tempo pluralidade de pensamento e esgotamento cultural.
A vida em rede compactuada e ampliada, ao mesmo tempo os séculos se passando em segundos com o arquivamento da historia em enciclopédias virtuais,
acumulando os ensinamentos milenares em dias, os segredos místicos em redes, as filosofias e ciências em chats, tudo sendo duplicado também a cada
segundo em Cd-roms ou em home-pages.