Coisas Fúteis
Quanta futilidade das cumplicidades
Que se aprisionam nas mentiras
E brotam insensibilidade de quanto brejeiras elas são feitas
Saber distinguir-se nesta
Maledicência é saber destronar-se...
Entre ser ou não ser, eu prefiro ser eu mesmo. Tantas futilidades, tanta vaidade, tanto apego, para no final dessa passagem, tudo ser resolvido com o corpo apodrecendo.
No mundo cheio de superficialidade, futilidades, esnobismo... a gente fica cada vez mais espremido e timido. Triste, mas é o que sobrou, é o que nos rodeia, o que tem de sobra. Vamos sempre sentir falta de pessoas reais, coisas reais. A gente, por falta disso, aceita e se entrega ou segue até o fim em busca daqueles que tem a humanidade na sua alma, do que é real e verdadeiro em seu jeito de ser e existir.
Nem só de redes socias viverá o homem, mas de toda e qualquer futilidade que existir ou for criada!
(Aos viciados)
Vivemos num mundo
Onde a futilidade reina
Cheio de falsidades e hipócritas
De gente sem caráter e escrúpulos
Sobre as futilidades dos homens.
Arthur Schopenhauer conta,
que sempre que sentava num bar,
ele pegava um moeda de 20 francos
e colocava sobre mesa.
E dizia pra si:" Se a conversa destes homens
que sentam ao meu lado não girar em torno de cavalos,
mulheres e política, então eu darei esta moeda para o garçom.
Fez isso por 20 anos, e nunca ficou sem sua moeda.
Sabemos que o indivíduo é OCIOSO(A), quando suas habilidades se prendem à futilidades que não levam a lugar algum.
"Coisas que temos valorizado mais:carros,números,
futilidade,material,
amor de internet ao invés de amor presencial."
A ilusão de achar que está tudo certo...
As futilidades e facilidades da vida que procuramos está a consequência do nosso enfraquecimento físico, mental, moral e porque não dizer espiritual. Procuramos com afinco a cada dia mais facilidades que na verdade fogem a nossa existência humana.
Precisamos de ação, de movimento, de objetivos e de muita luta. Bem se diz que tempos fáceis fazem homens fracos. Estamos vivendo isto hoje em dia, queremos tudo a mão, queremos muitos direitos, mas sem atentar aos deveres. Muito se pede, pouco se dá.
Realidade para que não fomos criados, perdemos nossa essência de vida, nosso DNA por lutas justas, de coexistência pacifica, de valorizar o que é correto e certo. Estamos perdendo a educação, o respeito. Perdemos a empatia pelo próximo e pelo que alimenta a alma com atos de grandeza, de gratidão, de altruísmo, ou seja, da essência de nossa própria vida.
Vivemos um engodo semântico (Antônio Gramsci), ou seja, engodo significa armadilha e semântica significa palavra, posto isto, o que estamos vivenciando há muito tempo no Brasil (e no mundo), é uma armadilha de palavras, palavras estás que seu significado nem sempre é aquilo que ela deveria significar. Somos manipulados, somos enganados, somos feitos de massa de manobra o tempo todo. A que palavra tudo isto se remete? Uma simples palavra, ILUSÃO.
Vivemos de muitas ilusões e sonhos, onde muitas vezes através de palavras bonitas e enganáveis somos guiados a caminhos que nunca pensamos em trilhar, nos tornando reféns de situações e atos que jamais imaginamos em nossas vidas. Vivemos a hipocrisia de poucos sobre muitos.
Hoje através deste engodo semântico bem aplicado e explorado, ou seja, por autoridades, por políticos sem escrúpulos, por entidades nem sempre que nos representam, vivemos a ilusão de estar tudo bem, mas na verdade, sabemos que estamos caminhando por tempos sombrios e complicados seja para cada um de nós em particular, seja para o coletivo de nossa nação.
Muitos estão alienados e desatentos, muitos preferem viver sem o entendimento e a profundidade que precisamos ter perante o que estamos vivendo. Em nome de uma ilusão que a vida está bem ou vai ficar. Muitos acham que não se envolvendo a vida se torna mais fácil. Ledo engano, nada fica ao largo de nada, por tudo que fizermos ou não, seremos cobrados e também sentiremos seus efeitos. Vida que segue...
Marcelo Martins
Me enjoo de futilidades, do raso e daquilo que não passa da aparêceria. Mas não me enjoo de Pessoas. Penso que elas são como poesias/livros, filmes e músicas. Sempre que lermos encontraremos coisas novas, sempre que vermos avistaremos detalhes extraordinários e sempre que escutarmos ouviremos palavras acolhedoras.
Repare bem! Há pessoas e Pessoas. Fico com poesias/livros, filmes e músicas, que são sinônimos de Pessoas.
O vazio é habitado por quem enche sua alma de futilidades, de relações rasas, sem dar espaço a novas possibilidades.
Quando trocamos uma boa informação por agradáveis futilidades, nos tornamos um pouco menos útil e um pouco mais fútil neste mundo!