Coisas Fúteis
A ilusão de achar que está tudo certo...
As futilidades e facilidades da vida que procuramos está a consequência do nosso enfraquecimento físico, mental, moral e porque não dizer espiritual. Procuramos com afinco a cada dia mais facilidades que na verdade fogem a nossa existência humana.
Precisamos de ação, de movimento, de objetivos e de muita luta. Bem se diz que tempos fáceis fazem homens fracos. Estamos vivendo isto hoje em dia, queremos tudo a mão, queremos muitos direitos, mas sem atentar aos deveres. Muito se pede, pouco se dá.
Realidade para que não fomos criados, perdemos nossa essência de vida, nosso DNA por lutas justas, de coexistência pacifica, de valorizar o que é correto e certo. Estamos perdendo a educação, o respeito. Perdemos a empatia pelo próximo e pelo que alimenta a alma com atos de grandeza, de gratidão, de altruísmo, ou seja, da essência de nossa própria vida.
Vivemos um engodo semântico (Antônio Gramsci), ou seja, engodo significa armadilha e semântica significa palavra, posto isto, o que estamos vivenciando há muito tempo no Brasil (e no mundo), é uma armadilha de palavras, palavras estás que seu significado nem sempre é aquilo que ela deveria significar. Somos manipulados, somos enganados, somos feitos de massa de manobra o tempo todo. A que palavra tudo isto se remete? Uma simples palavra, ILUSÃO.
Vivemos de muitas ilusões e sonhos, onde muitas vezes através de palavras bonitas e enganáveis somos guiados a caminhos que nunca pensamos em trilhar, nos tornando reféns de situações e atos que jamais imaginamos em nossas vidas. Vivemos a hipocrisia de poucos sobre muitos.
Hoje através deste engodo semântico bem aplicado e explorado, ou seja, por autoridades, por políticos sem escrúpulos, por entidades nem sempre que nos representam, vivemos a ilusão de estar tudo bem, mas na verdade, sabemos que estamos caminhando por tempos sombrios e complicados seja para cada um de nós em particular, seja para o coletivo de nossa nação.
Muitos estão alienados e desatentos, muitos preferem viver sem o entendimento e a profundidade que precisamos ter perante o que estamos vivendo. Em nome de uma ilusão que a vida está bem ou vai ficar. Muitos acham que não se envolvendo a vida se torna mais fácil. Ledo engano, nada fica ao largo de nada, por tudo que fizermos ou não, seremos cobrados e também sentiremos seus efeitos. Vida que segue...
Marcelo Martins
Sabemos que o indivíduo é OCIOSO(A), quando suas habilidades se prendem à futilidades que não levam a lugar algum.
Vivemos num mundo
Onde a futilidade reina
Cheio de falsidades e hipócritas
De gente sem caráter e escrúpulos
A futilidade do ser humano reside em se preocupar em entender e remodelar o mundo exterior;
Em agasalhar o corpos e mentes de mantos desnecessários;
Em dar azo e primazia a questões banais e restritas a tudo que se pode ver, pegar, sentir, cheirar ou em se tornar umas das aqui enumeradas;
E esquece de agasalhar a alma e o espirito para que possa atravessar o vale da morte e da existência física com mais dignidade e fortalecidos.
A futilidade em algumas atitudes que certas pessoas tomam; revelam e demonstram com exatidão quem ela é.
A beleza da vida é vivê-la!
Desperdiçamos muito tempo com futilidades, discussões inúteis, causamos dores e ferimentos em nossa alma, no nosso coração que, consequentemente afeta o restante do corpo.
E isso não é bom!
Independentemente da idade, mas se com maturidade soubermos assimilar esses erros, as decisões erradas, as traições, teremos oportunidade de recomeçar pois a dor por pior que possa ser um dia passa, um dia acaba e aí surge uma nova oportunidade de vida.
Minúsculas sementes se transformam em grandes árvores, por que então me render às futilidades medíocres, que às vezes, estão camufladas de ideologias de quem tem mais poder?
Calcular as futilidades da vida ficou fácil nos dias atuais, com as pessoas formando se nas faculdades das ideologias impostas dia após dia, nas demasias das coisas inúteis delas mesmas, deixam submeter se as tendências dos modismos e defecam no seu eu verdadeiro levando-se à tornar mais um entre muitos dominados pelos dogmas mentais pragmáticos, doentes de insatisfação pessoal, sendo mais uma cobaia da sociedade nas experiências banais subjugadas de outros, pondo se à ausentar do seu espírito e colocando o cabeção nos padrões moldados do ego mental da falsa grandeza exibicionista parasita existencial à tornar se, mostrando diante da vida focar se somente nas lentes de câmeras e fotos artificiais tornando-se um figurante da existência medíocre que procura com as próprias conclusões a busca incansável de ser o que não é, perdendo se em meio a tudo isso nas prazerosas selfie das tendências programadas e criadas à distração e enganação do que se é, registre se com as certezas da alma em seus momentos verdadeiros, com os valores mais sinceros do coração, seguindo se à diante com a própria intuição da paz interior, mostrando se útil à cumprir o puro desenvolvimento espiritual que elevará as buscas nas mudanças de comportamento, sacando os desejos temporários e os transformando nas suas vontades mais sinceras constituídas nos caminhos do criador, recebendo tudo o que te pertence de fato, projetando o que tens de melhor na atenção do ser em tudo acredita com fé, na real importância para à gratidão por ser você.
Não há problemas em gostar de futilidades. O problema existe quando você se torna uma pessoa fútil.
"Quem consegue induzir as massas à insolência, à irreverência, à impudência e à futilidade está sempre a um passo de escravizá-las, submetê-las a uma obediência primeiro forçada, depois aquiescida".
Entre ser ou não ser, eu prefiro ser eu mesmo. Tantas futilidades, tanta vaidade, tanto apego, para no final dessa passagem, tudo ser resolvido com o corpo apodrecendo.
No mundo cheio de superficialidade, futilidades, esnobismo... a gente fica cada vez mais espremido e timido. Triste, mas é o que sobrou, é o que nos rodeia, o que tem de sobra. Vamos sempre sentir falta de pessoas reais, coisas reais. A gente, por falta disso, aceita e se entrega ou segue até o fim em busca daqueles que tem a humanidade na sua alma, do que é real e verdadeiro em seu jeito de ser e existir.