Coisas Fúteis
As futilidades da vida são como um meteoro, passam rápido e causam um grande impacto e destruição e depois se apaga no tempo , já as grandiosidades da vida são como estrelas , modestas , belas, nunca se acabam e sempre se renovam.
Sou mulher de bons papos e proveitosos. Esse negócio de futilidades, já não cabem mais no meu espaço.
Não tenhas pelo juízo descaso
só bons intuitos trazem ledices
pois futilidades são só sonsices
e na vida se tem um curto prazo
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Sensatez
Não quero da vida nada além do que eu mereça.
Quero me manter longe de futilidades.
Vou dizer sim para o amor, sempre que nos esbarrarmos pelos caminhos desse imenso planeta pequeno.
De que me adiantaria ser raso, frio e banal se nasci saudável e com uma grande facilidade de me expressar!?
O mundo e o cotidiano desvirtuam a nossa noção de felicidade, não precisa-se de muito, quer ir a Paris para ter momentos raros de felicidade? Tudo bem, vá! Mais a felicidade também tem que estar ali na mesa do almoço, em uma sessão de cinema, em comer um bauru acebolado, tomar um simples sorvete e ainda na simplicidade do andar de mãos dadas no calçadão da cidade.
Eu também quero dinheiro e ser bem-sucedido porque não tem como sonhar alto apenas em uma área da vida, já que é pra sonhar que sejamos atrevidos.
Mais no fundo eu só quero ter uma casa simples, aonde eu posso voltar a cada final de dia e lá sempre encontrar a reciprocidade de um olhar, que quis se enraizar em mim para colhermos os melhores frutos que a felicidade possa nos dar.
DEPOIS DE TODA FUTILIDADE, DE TUDO QUE NÃO PREENCHE O CORAÇÃO , RESTA O VAZIO E A CERTEZA QUE O QUE ALEGRA ESTA NO INTERIOR E NÃO DO LADO DE FORA DA ALMA ...edmasfcosta
Meu grito calado nas letras!
O padrão é ter carrão,
o padrão é ter iPhone,
futilidades,
a língua se engradece,
se ensoberbece,
gritando,
falando em altos tons,
eu tenho isso,
eu tenho aquilo,
e ninguém grita:
Eu não tenho amor!
Futilidades por aí,
todo mundo vê,
todo mundo sente,
todos consentem,
e ainda se gabam...
gritando também,
coisas dos comum,
coisas que para eles,
são considerados como padrão.
O povo,
a galera,
a moda,
quem espera?
a publicidade?
a propaganda?
a televisão?
a internet?
são as que injetam no cérebro
das pessoas este tipo de padrão?
Não sei,
só sei que a minha volta,
vejo o fútil tomando o lugar do útil...
Não queria escutar,
mas todos falam o tempo todo,
e se acham com os seus bens,
na verdade eu queria estar escutando o cantar dos pássaros,
mas estou numa grande cidade,
em que a futilidade tomou conta das pessoas,
o humano é considerado quase um reciclável,
e nas mentes das pessoas,
o padrão não é ser feliz,
e sim ser um chamariz,
com coisas empurradas pelas mídias.
A publicidade esta em todo o canto explicitando o que ela acha:
Pessoas comprem!
Pessoas adquiram o que vai te fazer feliz!
Pessoas vejam isto!
É algo extraordinário e que vai te fazer sentir-se realizado!
Tudo mentira!
Não caia na onda da futilidade,
seja um ser capaz de raciocinar o que é melhor para você,
cair no ordinário do dia a dia,
com coisas e mais coisas sem precisão,
tenha o necessário,
guie-se pela razão,
e segure a sua língua para não se ensoberbecer,
com coisas fúteis,
que na realidade são inúteis,
e que no máximo te mostram apenas como mais um,
qualquer um,
no meio de uma sociedade consumista!
Capitalista!
E por fim, selvagem!
Coisas simples que não são observadas..., como o ser humano gasta o seu precioso tempo em futilidades.
Não se preocupe tanto com bens materiais, olhe para dentro de si e principalmente para dentro de quem está ao seu lado, lembre-se que o bem mais precioso que temos é o amor, pois é ele que nos faz seguir em frente, acreditando que tudo é possível e que, ao contrário do egoísmo, te possibilita permanecer com os sentimentos que mais importam.
http://www.facebook.com/rascunhosescondidos
Você se sente o lixo dos lixos quando, por futilidade, estraga a vida de uma pessoa, ainda mais quando esse alguém é uma das mais especiais na sua vida e se tem uma plena confiança nela.
Em um tempo marcado por futilidades e momentos passageiros, ainda resistente sufocados por uma sociedade hipócrita, pessoas que lutam para salvar princípios e valores suprimidos pela modernidade eloquente. Uma “sociedade de poetas mortos”, que perduram no interior de pessoas que se importam para as peculiaridades da vida, como a poesia, a arte, a música e sentimentos verdadeiros, objetos de um apreço descartável pela contemporaneidade, que vagam de prazeres momentos, de satisfação momentânea... Pessoas que saboreiam o verdadeiro néctar da vida.
Aonde vai parar essa futilidade toda, tem tanta coisa boa que não se compra se vive se ganha da vida.
