Cobra
O ser ingrato
Ingratidão é picada de cobra
Envenena e apodrece tudo que toca
É o câncer sem cura de muitas vidas
Responsável por diversas dores sentidas
O ingrato não valoriza muito o carinho
Por isso muitas vezes acaba sozinho
Nunca dá valor a quem dele cuidou
Sempre cospe na face de quem o amou
É espada envenenada que tudo corta
É sempre áspero e opaco como uma porta
Ama o cinismo, sua morada é o abismo
É escravo de si e de seu egocentrismo
Sempre fique longe de tais criaturas
Pois sua essência é um mar de lamúrias
Seu coração é um poço sem fundo
Um simples obrigado é avalanche em seu mundo
Se você cobra atenção, carinho e reciprocidade dentro de um relacionamento aprenda que o seu lugar não é ali.
Te peço para que não se acostume a ser uma pessoa que dá amor e não recebe. Não se acostume a ter mensagens não respondidas.
Essas coisas vêm no modo "automático" sabe?
Quando gostam da gente de verdade a gente sente, percebe, nota... A gente vê acontecer.
A Natureza é muito clara.
Ela nos ensina e não cobra nada.
O que tem extremo valor ela não dá vitrinismo.
Por isso diamantes não nascem em árvores.
Só quero ser LIVRE
Dia de chuva
Parece que tem gente que só cobra e reclama
Hoje pra mim
Vai ser dia de rolar bolas em poças d' água
E ver os cachorros lavarem as patas na rua
Aqueles dias em que não se sabe se é preciso abrir guarda chuva
Ou molhar o cabelo
Enquanto se corre atrás da carroça
Que grita lá fora :
Compro ferro velho ...
E você se lembra de se livrar de suas grades
Minha alma sempre me cobra em vida para ser mais "forte", sonhador, alegre, viajante, sagaz
e realizador!!!
Amor incondicional é o que nunca te cobra nada, porém, te corresponde em todos os momentos da vida, sem pedir nada em troca.
Tem cobra que é verdadeira, e possui muito veneno, as que são falsas geralmente não tem veneno mortal.
Não cobra atenção quando não for capaz de da-lha
E um erro cobra amor se não ama.
Hoje ainda a tempo, amanhã pode ser tarde de mais para refazer o que não se refaz, vai perder tempo correndo atrás.
Dizem que o amor e cego, cego é quem não ver o que. Por amor quem ama faz.
Se nesta relação o outro só te oferece ausência, por que você se cobra de estar tão presente? Por que ainda se doa e simplesmente para longe não voa?
Na língua de cobra você nunca irá prestar até porque o conteúdo já diz cobra .
Quem muito fala se corrói com o próprio veneno e a vida cobra...
É duro o nosso destino
todo mundo aponta e cobra
sofremos quando menino
quando cresce a dose dobra
mas a fé no Ser Divino
faz de todo Nordestino
nascer pau pra toda obra.
Há momentos, que, impiedosamente, a vida nos cobra, exigindo que viremos as costas para o passado, sem ao menos olharmos para trás. Determinando friamente que abandonemos tudo que não mais nos cabe. Quer seja no corpo, na alma ou no coração. Que deixamos tudo que nos sufoca, nos aperta, sangra, nos dilacera e abre constantes feridas. Pois o passado é um destino cruel, que nos impede de viver o presente de um futuro, ainda que este seja imprevisível.
Jesus lida com o diabo como uma águia lida com uma serpente.
Ofídios: cobra, serpente, víbora
Símbolos do pecado: diabo, satanás, dragão
Cobras, serpentes, víboras, figurativamente pessoas más, traidoras, traiçoeiras, falsas, infiéis, desleais; possuem características que revelam sua tendência à perversidade, a atos iníquios.
Àqueles que não querem saber de Deus, há um lugar reservado por Deus:
“É esse o fim dos maus, daqueles que não querem saber de Deus”
(Jó 18:21)
Qual fim? Jó 18:5-20.
(Refrências cruzadas: Os 4:1; Jr 9:3; 19:25; 1 Ts 4:5; 2 Ts 1:8; Tt 1:16)
Etimologicamente, o termo "demônio" vem do grego δαίμων /daímôn/ que significa "divindade", "deus", "poder divino", "espírito", "gênio", inteligência". O termo em latim é "daemon" do qual surgiu o termo "demônio" em português.
Um daemon pode ser "bom" ou "mau" de acordo com as circunstâncias da relação entre ele e qualquer outro ser que se submete à sua influência. Teologicamente, há dois termos para classificá-los: εὐδαίμων /eudaemon/ - o prefixo /eu/ que significa "bom", "favorável"; κακοδαίμων /cacodaemon/ - o prefixo /kakos/ que significa "mau", i.e., bom daemon ou bom demônio e mau daemon ou mau demônio.
O termo não designa necessariamente seres malignos, mas espíritos que são regidos pelo bem ou pelo mal. Assim também, no tocante ao homem, a acepção apropriada para "demônio" é alma humana que pode ser boa ou má.
No Livro dos Espíritos (questão 131), há uma indagação: "Se houvesse demônios, eles seriam criação de Deus, e Deus seria justo e bom se tivesse criado seres devotados eternamente ao mal e infelizes?"
Diante dessa sugestão, seria Deus mentiroso como o diabo?
"Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas” (Is 45.6-7). "Pois é ele quem abre a ferida, mas ele mesmo a trata; ele fere, mas com suas próprias mãos pode curar" (Jó 5:18). "O Senhor é quem tira a vida e a dá; faz descer ao Sheol, à sepultura, e da morte resgata" (1 Sm 2:6).
Deus criou daemons que podem ser bons ou maus - aqueles que decidem seguir o bem e aqueles que decidem seguir o mal após alguma tentação, como foi com Lúcifer que decidiu ser igual a Deus (Is 14:12-14) e, incorporado em uma serpente (Gn 3:1), incitou Adão e Eva à mesma atitude ao decidirem seguir seus conselhos ocultos (Gn 3:6).
Deus criou todos com o livre arbítrio (Gn 2:17; Js 24:15; Pv 1:29; 3:31; Sl 25:12) e foi através desse dom divino da capacidade de escolha que satanás pecou espontanea e volitivamente contra Deus assim como o ser humano por sua influência diabólica, sendo, porém, detentor da própria decisão que resultou no pecado original (Gn 3:1-6).
Tirando do ser humano o arbítrio, a culpa pelos males seria só de Deus - uma forma de culpá-lo pelos pecados ou males da humanidade quando o homem é o único culpado e responsável pelos próprios atos. Trata-se de uma artimanha maligna do cacodaemon, i.e., o demônio mau; no caso em questão, o diabo com suas investidas malignas embasadas em más interpretações dos atos divinos.
Deus criou o bem e o mal, mas também criou o livre arbítrio para que fôssemos responsáveis pelos nossos atos e não seres robotizados:
"Hoje te tenho proposto a vida e o bem, a morte e o mal. Eu lhes dou a oportunidade de escolherem entre a vida e a morte, entre a bênção e a maldição" (Dt 30:15,19).
Na realidade, assim como Jesus em sua sabedoria e discernimento espiritual estava sempre vigilante quanto às maquinações do seu arquirrival que pretendia destruí-lo e destroná-lo uma vez por todas, tentando lhe incutir na mente ideias contrárias à vontade de Deus, seus filhos, crentes no Senhor, também precisam estar vigilantes contra as astutas ciladas do diabo (Ef 6:11) que pretende continuamente derrotá-los.
Uma das suas grandes investidas é a tentativa de lançar dúvidas no coração do crente quanto ao poder de Deus, a obra salvífica de Jesus Cristo, o poder de seu sacrifício expiatório vicário, e tudo o mais relacionado aos feitos e propósitos divinos voltados para o bem da humanidade. Além de tudo isso, pretende persuadi-los a acreditarem que não são responsáveis pelos próprios atos, contraiando o princípio da responsabilidade pessoal e da não-assunção de culpabilidade conforme descrito no Livro de Ezequiel capítulo 18.
A cobra peçonhenta após picar sua presa, espera com paciência a queda de sua vitima, na certeza da eficácia do seu veneno.