Cobra
"[...]Descobri da forma mais dolorida que amor não se cobra...cobrá-lo seria transformá-lo em um sentimento forçado negando assim sua essência que vem da naturalidade e espontaneidade, pois quando se ama é atordoador e impossível não deixá-lo jorrar."
Uma cobra me mata rápido.Mas,você é veneno que me mata as poucos.Talvez você me mate e isso eu quero descobrir sozinha.Talvez sinta algo que nunca senti e isso não quero descobrir sozinha.
voce tá cego? chuta! Que se for rato morre , se for pomba voa ,mais se for cobra talvez te morde , por isso seu chute, tem que ser o mais forte !
O fim (da vida)
Não obstante curvo-me à velhice.
Como uma correspondência
a Morte cobra seu preço por ter-me deixado viver.
Minha vida, a Ela, a de pertencer.
Esta carcaça velha e cansada,
estupidamente fraca estas a ficar...
Lentamente sinto a força se afastar
e o fim a se aproximar.
Já vejo a luz do segundo andar.
A visão começa a falhar.
Sem lhe chamar, a morte, a me cisalhar
vem para me levar.
Há se pudesse dizer a Ela:
Hoje não, volta outro dia!
A cada fração de segundos em que nós perdemos, esquecemos que a vida nos cobra como se tivesse sido aproveitado.
Eu vi um leão. Eu vi uma selva inteira. Vi um leão, uma girafa, um gato, uma cobra, uma ovelha e um caminhão. Eu vi gente, eu vi muita gente. Eu vi um cachorro um gato e um rato. Vi tudo isso em um dia. Eu vi a áurea das pessoas, a áurea dos animais, a áurea dos objetos e até do ar. Eu ouvi me chamarem, a música estava por toda parte. Gritos e chamados por todos os lados. Gente, muita gente, animais de todos os tipos, o som invadindo os meus tímpanos. Luzes, muitas luzes. As luzes tinham áureas e havia várias luas. Luzes piscavam no céu. Era noite e as luzes passeavam desinibidas pelo céu. As luzes brilhavam, encantavam. As luas dançavam ao lado das estrelas e tudo tinha vida. Estava tudo vivo. Está tudo vivo. Tudo em perfeita sintonia. Pela primeira vez eu sentia, ou melhor, eu via. Eu testemunhava o que todo mundo já sabia. Há muita vida contida. É hora de acordar.
naftalinne@gmail.com
A vida grita, te cobra, te exige até que você entenda tudo como uma lição, então os gritos, as cobranças continuam surgindo, não cessam, mas você aprendeu que nem sempre gritar de igual pra igual com ela irá resolver os seus problemas, irá te trazer a paz e a solução que buscas a Alma.
Centrar, respirar fundo, bem profundo, fechar os olhos, assim é a forma mais coerente, mais madura para que o desequilíbrio momentâneo se vá e dê espaço para a solução se apresentar.
Nada é definitivo, nada dura para sempre, e quando passamos a olhar por essa perspectiva, os gigantescos problemas tomam seu tamanho real.
Os problemas têm o tamanho proporcional que damos a eles, e duram o tempo que os alimentamos, através da forma que são tratados e enxergados.
E se não há a solução, não há a solução. Então a única coisa sensata que podemos fazer é aprendermos com eles; Ou não.
Nada é definitivo, nem os nossos problemas!
A vida não para, não espera, ela nos cobra a todo momento o que estamos fazendo dela. O que você está fazendo da sua vida?
O que você vai fazer por você, hoje?
Me conformar com algumas circunstâncias nunca foi uma opção.
"Quem ama busca acima de tudo o bem de seus amados.
Não exige, se doa.
Não cobra, confia.
Não interfere, respeita.
Não atormenta, compreende.
Não machuca, leva a cura.
Difícil amar assim?
Sim, é difícil, mas não impossível.
Então comece hoje.
Ame de verdade agora.
Não espere dia melhor."
As vezes a vida te cobra para você ser como um soldado de guerra
Destruído pelas duras batalhas,porém firme em prosseguir a missão.
O tempo consome as nossas certezas, quando a idade nos cobra por amizades sinceras, que nos têm sem competição, mas, que nos querem e têm-nos como parceiros da vida e para a vida.
Eu sou uma cobra,
Ando atrás de ti à caça,
Amor tenho de sobra,
Para te dar e agora o que queres que eu faça?
Eu sou um caçador,
Tenho de caçar uma presa,
Para lhe mostrar o meu amor,
E mostrar-lho com clareza!
Morte, heroína do fim
Em meu lar, uma cobra
Rastejando humilde e lenta
Arrastando um rato e sua sobra
Rato que, pela própria vida, não lamenta
A solidão da vida
Carregava sua carcaça já decomposta
Facilitando apenas sua ida
Acompanhada da morte feliz e disposta
Salvação que chegara no lar
Onde uma deplorável mente morava
Sozinha e sem lugar
Enquanto com o fim caminhava