Clichê
PERENAL
Indago-me, serei eu um sonho ou sonhador,
deste clichê de um déjà vi?
Mesmo sob o crepúsculo dessa caixa de pandora,
Quando em trevas a face tão pálida da lua me encanta.
Neste covil desfigurado por demônios sem asas, a imperfeição criação testemunha sempre abismada o reluzir da senhora soturna.
Enquanto o ser tumular gira sua ampulheta, eu me pergunto qual;
Qual meu proposito neste ergástulo enfermo?
Por certo serei eu um receptáculo abastado de desolação condenado à mesmice?
Neste anuviado vale sepulcral de esfinges mortas
Tudo parece o sonho de um cardíaco lívido...
Serei eu um mero fardo preenchido de lamuria?
Sinto-me provido de vida, como o suspiro de um defunto, um escárnio aos olhos da morte?
Ou um perenal protagonista deste limbo inventado?
CIÚMES "CLICHÊ"
Ciúmes, meu bem
É o que sinto pela gaita de Dylan,
Pelo microfone de Cash
Pelos óculos de John.
É o que sinto pela caneta de Stephen King,
Pelo copo do velho Buk.
Pelo cabelo branco de Einstein
Pelos pincéis de Shakespeare.
Ciúmes sinto ainda
Dos cigarros de Audrey
E do vestido esvoaçante de Monroe,
Que tocou seu belíssimo corpo.
Sempre que vejo ou ouço
O ciúmes bate.
De leve, sem força, mas bate.
Ciúmes
De gente que viveu
Pra conhecer todos eles.
Na época em que amar era moda
Mandar carta era elegante
E sentir ciúmes era brinde,
Lamento por sentir apenas ele hoje.
Mas não por você querido,
Por todos eles.
“Que clichê horroroso. Não existe isso de momento. Um momento só é um momento digno de nota quando referenciado em todos os instantes significativos que sucederam antes de chegar a sua hora. E também há os momentos subsequentes. Ou seja, é ilusão achar que esse troço gostoso que poderia estar acontecendo entre nós lá em cima, agora às 23:37, seria apenas fruto isolado do agora e não um ato cheio de respostas e promessas. Eu não quero mais viver momentos, coisas sem significados. Não quero esquecer o passado e nem descartar o futuro. Ando sofrendo de agorafobia. Me deixa ir pra casa, por favor.”
Mas que clichê.
Minha sorte foi te conhecer e meu azar foi me apaixonar por você. De todos os antônimos que a vida poderia me dar este é o pior.
Se ser feliz é clichê, largue seu crochê, pegue seu crachá, se sinta em uma creche, bebendo uma Crush e ouvindo The Clash.
Era tão clichê, que chegava a ser engraçado. Foi típico de qualquer filminho romântico. Troca de olhares, sorrisos… Quando finalmente nos conhecemos, eu achei que seria só mais uma boa amizade, mas percebi que eu gosto mesmo de você. E diferente dos filminhos românticos, era de verdade.
A importância da leitura
Soaria até clichê e redundante dizer o quanto a leitura é essencial em todos os aspectos da vida do ser humano, desde a fase escolar até a maturidade social e o convívio em outros meios profissionais.
Somente a leitura é capaz de proporcionar a contemplação de mundos até antes inimagináveis , além de ser uma forma pura de adquirir conhecimento.
Não há conhecimento a ser desprezado.
Toda forma de saber e se informar é sempre bem vinda.
No entanto, o hábito de ler não se adquire de um dia para o outro. Enganam-se aqueles jovens que, estando no terceiro ano do ensino médio, acreditam que mesmo sem o hábito rotineiro de leitura, passarão a ler os livros dos vestibulares mais diversos e abstrair, como num passe de mágica, tudo o que aquelas páginas proporcionariam.
Ler não é tarefa difícil, ao menos, não deveria ser, pelo contrário, pode ser prazerosa e não deve ser encarada como obrigação, porém necessita de um processo contínuo e perseverante.
Ler todos os dias. Ler e reler , quando possível.
A leitura deve ser construída passo a passo, desde a infância, desde pequeno, desde a creche.
Uma pesquisa realizada pela Instituição Pró-livro afirma que as crianças dos onze aos treze anos são as que mais leem, tendo uma média de 8,5 livros lidos por ano.
A leitura portanto, parte do incentivo e exemplos dos pais que leem e transmitem saber.
Ler enriquece o vocabulário, dinamiza o raciocínio e a interpretação, permite àquele aluno e hábil leitor estar a frente de seus colegas ao escrever uma redação para algum concurso, expor conhecimento de mundo, sair-se bem nas conversas,estar apto para falar sobre assuntos diversos,ser crítico e ter argumentos convincentes.
Não há quem reclame de um livro de mil páginas quando a leitura é prazerosa e envolvente.
Ler é a melhor forma de construir um cidadão com opiniões bem formadas e ciente do mundo que o cerca. Ler é viver outras vidas além da sua, é transpor-se, é transbordar-se de palavras e, ainda assim, achar pouco.
É meio clichê dizer que tudo vai passar. É meio clichê dizer que tudo vai ficar bem também. Mas, às vezes, a vida é um puro clichê...
E agora sim posso entender a tão clichê característica do Romantismo,o escapismo.Se eu pudesse nesse momento a agarraria com unhas e dentes.Escapar de mim mesma,de quem me rodeia,de tudo aquilo que amo e de tudo aquilo que odeio.As pessoas ás vezes não entendem,mas tem horas que fugir é a única saída.São nesses tão enloquecidos devaneios de desencontros que nos encontramos.Precisamos fugir para encontrar,algo paradoxal mas profundamente sensato.Somos seres humanos e sentimentos não são processados,como em máquinas que processam documentos,não.Nossos sentimentos ultrapassam tudo isso,eles devem ser sentidos e vividos no fundo da alma, de forma simples,porém verdadeira.Isso requer tempo,coragem e escapes.Fugir nem sempre significa que estamos abandonando o barco,significa que estamos parando para refletir,significa que estamos crescendo em meio á tudo isso.E quando as avassaldoras dores nos vierem contra atacar estaremos mais fortes,porque embora sua intensidade seja a mesma,nós crescemos em meio a ela.E assim vou escapando,recontruindo muros,derrubando barreiras e refletindo apesar de tudo sobre as coisas realmente importantes.Aquelas que mesmo em meio a tantas turbulências me fazem querer tentar de novo.
Eu li um texto esses dias que dizia: “Não quero ter alguém para chamar de meu, isso é clichê. Quero alguém que seja puro encaixe, apenas.” Então acordei para não usar mais essa frase absurda. Não peço posse, não preciso possuir algo que nunca terei controle, mas preciso, e como preciso não me sentir sozinha ou perdida.
Vale apena esperar pela pessoa certa, pelo seu verdadeiro amor e isso pode parecer clichê, mas é a pura verdade cada um encontra alguém que o complete, não importa a idade que você tenha ele sempre aparece, e quando você encontrar o verdadeiro amor, vai peceber que valeu apena ter esperado.
Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar.
É clichê, eu sei, mas ninguém quer viver sozinho. Todo mundo quer momentos de solidão dentro de uma vida a dois. Que o outro respeite o tempo, a condição, o espaço, mas que esteja junto e segure a mão…
Tudo bem, confesso: não sou moderna. Sou romântica, clichê, chata e insistente. Gosto de dias ensolarados, beijos na chuva, beijo no meio de uma frase. Gosto de sinceridade, honestidade e humildade. E acima de qualquer beijinho e amasso, exijo sentimentos.
Eu sei que é clichê, mas desejo que aprendam a viver com certa urgência.
Livrem-se do "blá blá blá" que criaram para separar pessoas.
Amém sem distinção...