Clichê

Eu sei, eu sei, o eterno clichê “isso passa”. Passa sim e, quando passar, algo muito mais triste vai acontecer: eu não vou mais te amar.
É triste saber que um dia vou ver você passar e não sentir cada milímetro do meu corpo arder e enjoar. É triste saber que um dia vou ouvir sua voz ou olhar seu rosto e o resto do mundo não vai desaparecer. O fim do amor é ainda mais triste do que o nosso fim.
Meu amor está cansado, surrado, ele quer me deixar para renascer depois, lindo e puro, em outro canto, mas eu não quero outro canto, eu quero insistir no nosso canto.
Eu me agarro à beiradinha do meu amor, eu imploro pra que ele fique, ainda que doa mais do que cabe em mim, eu imploro pra que pelo menos esse amor que eu sinto por você não me deixe, pelo menos ele, ainda que insuportável, não desista.

Eu tô sempre indo embora, mas aí vai um super clichê: é de tanto que eu só queria ficar. E queria que você não achasse que sou sempre louca, ainda que eu seja.

Eu amava
Como amava algum cantor
De qualquer clichê
De cabaré, de lua e flor...

E sonhava como a feia
Na vitrine
Como carta
Que se assina em vão...

Eu amava
Como um sonhador
Sem saber porquê
E amava ter no coração
A certeza ventilada de poesia
De que o dia, amanhece não...

Eu amava
Como um pescador
Que se encanta mais
Com a rede que com o mar
Eu amava, como jamais poderia
Se soubesse como te encontrar...

Eu amava
Como a um cantor
De qualquer clichê
De cabaré, de lua e flor...

Eu sonhava como a feia
Na vitrine
Como carta
Que se assina em vão...

Eu amava
Como um pescador
Que se encanta mais
Com a rede que com o mar
Eu amava como jamais poderia
Se soubesse como te encontrar...

Algumas vezes, um clichê é a melhor forma de se explicar um ponto de vista.

Amigos não "são para essas coisas", não. Isso é um clichê detestável, significando quase sempre que amigo é saco de pancadas.

Eu tô sempre indo embora, mas aí vai um super clichê: é de tanto que eu só queria ficar. E queria que você não achasse que sou sempre louca, ainda que eu seja.

Gosto de coisas “clichê”. Como assistir um filme agarradinhos, em baixo da coberta, comendo chocolate. Como, um beijo na testa e na ponta do nariz. Como uma declaração de amor inesperada, sem data especial. O “clichê” me encanta, pois são coisas simples, que têm um grande significado e fazem uma grande diferença.

Algo muito clichê mas que se a gente realmente colocar em prática funciona: Me amar primeiro, te amar depois.

Ela é diferente, não segue os clichês românticos e não espera ser salva por alguém. Ela já se salvou há muito tempo, de todas as vezes que partiram seus coração ela remendou e foi sorrir em outro lugar. Beleza não é fundamental, mas um sorriso por ai de quem acha a vida leve faz tão bem. Ela jurou já não cair na tentação dos sorrisos alheios.
Ela não é a tipica garota comum, coloca salto quando quer e batom vermelho quando dizem pra não usar. Ela ousa sem querer, acha bonitinho borboletas e ri bastante de séries engraçadas.
Você não vai encontra-la por ai, ela vai aparecer quando você menos esperar, vai rir porque o sorriso dela é a parte mais bonita que irá mostrar, porque ela não precisa mostrar tudo pra saberem que é linda.
Não vai te ligar, não vai ir atrás de você, mas seus olhos e sua mente jamais esquecerá de quem ela é. Então você vai ligar, vai ir atrás e ela vai rir. Porque diferente das outras ela não nasceu pra chorar, ela nasceu pra viver.
E se você quiser ela meu amigo, vai ter que fazer ela rir muito, porque com lágrimas ela perdeu muita coisa e pra perder mais uma ela só vai dar tchau, e rir depois disso.

Aprendi que em um relacionamento as coisas não precisam ser fofinhas, românticas e clichês. Aprendi que em um relacionamento o casal não precisa se ver todo dia, (mesmo que se deseje isso) não precisa se tocar ou trocar carinho toda hora. Aprendi que não é sempre que vai haver assunto ou coisas pra fazerem juntos. Aprendi que todo relacionamento tem suas falhas, mas nem por isso deixa de ser perfeito. E o mais importante: Aprendi que quando duas pessoas se amam, elas se contentam só por estarem juntas.

De todo o minimalismo
clichês e letras de música
de toda minha literatura
você ainda é a melhor página.

Na ânsia de ser diferente, acabamos por repetir a mesmice, os velhos e óbvios clichês, tão gastos e desbotados, que fogem a nossa percepção.

Eu encontrei-a e quis duvidar
Tanto clichê
Deve não ser
Você me falou
Pra eu não me preocupar
Ter fé e ver coragem no amor

Seu jeito, meu sorriso

Não sei se gosto de você ou gosto do seu jeito sem jeito de ser, o modo como você arqueia a sobrancelha quando está confuso, quando faz biquinho para conseguir o que quer, ou do jeito que você sorrir quando está envergonhado. Amo a insanidade do seu olhar, o conforto do seu sorriso e o tom da sua voz ao me convencer que o amo por que somos iguais.
Caminhei sem rumo durante tanto tempo, praticamente a vida toda e nunca achei ninguém como você, alguém que vê em mim o que ninguém consegue ver, alguém que toparia ir comigo até o fim do mundo, alguém que não importa onde, não importa como, nunca vai me deixar sozinha.

Você sumiu.
Naquele momento eu gostaria de ter dado as respostas mais clichês - “Você me procurou?, ou, “Meu endereço é o mesmo” - Queria ter gritado a mais cruel verdade - “Me afastei pra ver se sentia minha falta” - e outras mil frases que vieram em mente. Suspirei e disse as únicas palavras que consegui:
— Você também sumiu.

Preciso desabafar e cansei de ouvir as mesmas opiniões clichês das minhas amigas de que tudo acontece na hora certa e que eu preciso esperar. Eu sou ansiosa demais pra esperar, caramba! Quero doses intensas de vida, quero acordar e precisar resolver coisas, ajudar pessoas, amar e ser amada e no final do dia ter um "Boa noite" especial, daquele que quando você lê te acalma, te faz mais forte.

Eu sei, eu sei que esse poder não deveria estar nas mãos de uma outra pessoa e não está. Faço tudo todos os dias para ser a melhor versão de mim, tento ajudar quem precisa, e me dedico 200% em tudo que faço, mas sabe quando tudo se torna uma rotina, onde você sabe que vai acordar, trabalhar, ouvir seus pais como os mesmos assuntos, estudar incansavelmente, ouvir algumas amigas reclamando das mesmas coisas de sempre e outras levando suas vidas perfeitas de sempre.

Mas, e eu? Eu cansei de ser a amiga que todas dizem admirar por ser independente e que sempre está disposta a dar os melhores conselhos aos quais não sei aplicar na minha própria vida. Eu preciso sim de alguém, mas parece que com passar dos anos seu coração de despedaça tanto que a cada vez que isso acontece ele demora mais para se recompor. Acho que o problema é idealizar demais as coisas. Mas infelizmente é inevitável, eu sou do tipo de pessoa que acredita que as coisas vão melhorar e não me envergonho por isso não, acredito que é disso que o mundo precisa de pessoas que acreditem em um mundo melhor.

Mas quanto mais eu conheço pessoas mais parece que eu vou ficar sozinha pra sempre, porque eu não admito menos do que acredito merecer. As vezes até penso que sou chata demais e por isso não consigo "encontrar alguém", e uso as aspas porque acho que esse alguém não surge de uma busca incansável e desesperada mas de um encontro de vontades, uma sintonia. Quero alguém que me coloque de cabeça pra baixo, porque com a cabeça no lugar eu sinto que sempre estou. Que faça os meus olhos brilhar, meu coração disparar, meu tempo parar mas a cada dia acho que isso se torna menos provável. Sou racional ao ponto de que se o cara não me procurar, por mais afim que eu esteja, ele não me merece e se não me merece eu preciso me afastar e é isso que eu faço, não sou uma pessoa de segundas chances e talvez esse seja o meu erro?

Uma vez tive que ouvir de um cara que eu era a típica mulher do século XXI que não precisa de ninguém. Pelos Deuses!!! Todo mundo precisa de alguém e não é porque não fico te ligando e te enchendo o saco porque você quer sair com os teus amigos que no domingo a noite eu não queira assistir um filme e ter alguém pra dar carinho.

É deprimente pensar que se vem para esse mundo para estudar, trabalhar...e morrer. Não!!! Eu quero SENTIR a vida mesmo que ela esteja difícil, mesmo que ela seja repleta de decepções, a vida também é feita disso não é mesmo? Quero deitar na minha cama e falar QUE DIA e não mais um dia...

“Sinto falta dos clichês. Hoje em dia as pessoas são tão realistas que mal se lembram elas o quanto sonhar faz bem (...)”

” Eu sei que é difícil acreditar nessas palavras clichês que eu tanto odeio ouvir, mas acredite:

Tudo irá melhorar, tudo vai passar, e há um futuro ótimo esperando por você.”

Sou exatamente como me vêem totalmente sem clichês.
Um dia me disseram que eu odeio com amor, e como odeio!
Ou será que amo? Cheguei a conclusão de que odiar com
amor é odiar tanto uma pessoa que sua cabeça chegue a doer,
seus olhos cheguem a arder, suas mãos a suar,
e mesmo assim se essa pessoa precisar de você
para ser carregada em suas costas você a carregará.
Odiar com amor, é amar tanto que o ódio é esquecido
e a compaixão é exercida.- Pensei - Ah! se todos
se odiassem com amor...

Prefiro o estresse das surpresas ao tédio dos clichês.