Classe

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⁠É importante que os "primeiros da classe" se preparem com a mesma intensidade daqueles que os perseguem, caso contrário serão alcançados e provavelmente ultrapassados

⁠O comunismo considera a moralidade relativa, uma questão de classe. Dependendo das circunstâncias e da situação política, qualquer ato, incluindo assassinato, mesmo a morte de centenas de milhares, pode ser bom ou ruim. Tudo depende da ideologia de classe. E quem define essa ideologia?

Alexander Solzhenitsyn
Warning To The West (2018).

⁠Por que alguém deveria evitar o ódio ardente, qualquer que seja sua base – raça, classe ou ideologia? Tal ódio está de fato corroendo muitos corações hoje.

Alexander Solzhenitsyn

Nota: Trecho de discurso de aceitação do prêmio Templeton, em 1983.

O perigo não é que uma determinada classe seja incapaz de governar: toda classe é imprópria para governar.

Lord Acton

Nota: Trecho de carta para Mary Gladstone, escrita em 1881.

⁠O meu Deus não escolhe por classe social
Não escolhe entre o doutor nem o marginal para Deus somos todos iguais

Qual a diferença entre
comprar uma passagem
na Primeira classe, ou convencional,
se o avião cair ou o barco afundar?
É só uma pergunta.

⁠E a classe "falsa elite" brasileira, que sempre babou os EUA, aqueles pobres que em seus "surtos alucinógenos" se dizem ricos, será que pensam o que sobre um rapaz de vinte e um anos comprar legalmente um fuzil e disparar setenta tiros contra pessoas inocentes que participavam das comemorações da Independência?
Essa mesma classe apoiou e apoia a liberação de armas aqui no nosso país.

⁠Independentemente da classe social, a lei do retorno não falha para ninguém.

⁠Mulher é nossa consciência de classe política e agradeço a quem entender isso e não queira roubar nossos meios de luta, nem desmoronar nossos espaços para derrubar esse sistema, e isso não é liberal, é radical!

⁠A expiação limitada no calvinismo limita o amor divino a uma classe eleita de antemão, tornando a Cruz de Cristo uma causa secundária, superficial e desnecessária na eleição.

Eu quase perco a classe com essa coisa de gente que se passa por outras pessoas. Ah, se o twitter não fosse público...

Inserida por JPFroncker

Adoro as lutas de classe.
Adoro caminhar em defesa do povo.
Sei que muitas vezes esse povo é ingrato, mas não faço o bem olhando pra ninguem.
Tenho consciência que não existo só, mas que coexisto com muitos.
Para tanto é preciso falar em coro, por que vivemos em coro.
Não quero ter uma vida pequena, vogal, prefiro algo maior, consoante.
Não me preocupa a traição, éla foi tão constante em minha vida e sera na de qualquer um, que decidi que acostumando e aceitando ira menos doer.
Quero sim a vitória, mas luta não garante vitoria, porem sonhar com vitórias sem lutas é o mesmo que galgar voos sem asas pra voar.
Amo a defesa nos inocentes, primo por ser escudo dos oprimidos e não espero nada, alias, as essa altura da vida, nem o ouro me faz deixar de ser o que sou.

Inserida por janicelio

A classe de atores do Rio de Janeiro cabe dentro de um palco.
A classe de entretenimento enche uns 100 Estúdios de TV
Arte é cultura, sabedoria, conhecimento, vivência e fascínio. Arte não tem fronteira, não tem limite, não tem preconceito. Onde cabe estas coisas é na mente fechada que não consegue diferenciar arte de entretenimento.
Entretenimento é distração. Até um cão é capaz de entreter alguém.
Se você nunca coube em um palco, não passa de chacota

Inserida por AShakti

Toda classe social deseja somente o poder.

Inserida por Mario11

Todas as minorias são fortalecidas para ruir a classe dominante e depois de cumprido seu papel serão descartadas pela força que assumirá o vácuo de poder.

Inserida por Mario11

CLASSE TRABALHADORA

Carrega nas mãos alguns calos;
Da luta diária,
Labuta,
Trabalho.
E quando cai a noite,
Em seu leito precário
Se deita em descanso do seu malho
E a noite é quente-
Em seu barraco.

Antes que a vela se apague no sopro
Traga o último gole amargo
O gosto, seu suor operário.
E a luz que ilumina bem pouco-
Clareia em seu rosto ferrado
Vestígios da fome que tem seu salário!

Inserida por KarineBassi

Se for para manter a classe, então que seja pela nobreza do seu coração e não pela arrogância de suas atitudes.

Inserida por tatysc

O encontro do menino apaixonado com dona morte

Caros colegas de classe
Não sou do sertão nascida
Por isso peço licença aos mestres
Para falar da cultura escolhida
Vou lhes contar sobre uma arte
Que também imita a vida

Essa arte com o tempo
Vem sofrendo mudanças
O cordel da nossa lembrança
Já está nos livros e no computador
E até nas universidades,
Na mesa do professor doutor!

Mas muita gente ainda canta
Muita gente ainda gosta de pendurar
Suas histórias em um varal
Pra o povo poder comprar
E quem duvida pode ir buscar
Na terra de painho que vai encontrar

Em toda minha pesquisa
Pra fazer essa lição, surgiu uma questão
Se o sapo pula não é por boniteza
E sim por precisão
E se o povo ainda canta
É porque não se cala o coração

Se num mundo com tanta tristeza
O sapo continua a pular, tenho algo a declarar
Como diria um grande mestre
Que também é grande artista
Se não acreditássemos num futuro melhor
Ninguém iria ao dentista.

E foi pensando nisso que eu decidi contar
A história de um menino
Que botou dona morte pra correr
Lhe contanto das maravilhas
Que a vida pode ter

Magro, franzinho, briguento e calado
De cara fechada, sozinho e invocado
Vivia no sertão e morava na estrada
Brincava de bola com os meninos da vila
E quando se machucava fingia que não doía.
O menino era forte, corria em disparada
Se a bola ia descendo os barrancos da chapada

Era um menino sozinho, o menino do agreste
Que conhecia todos os passarinhos
Que cantavam nesse nordeste
Ele se exibia dizendo:
Quiriri, Sabiá azulão e maguari
Jaçanã, Tuim, Beija flor e Saí
Bico-chato-de-orelha-preta
Biguá e bem-te-vi
Talhamar , Xexéu, Sacua, Siriri
Pica-pau , Mão da lua, Savacu e Sanhaçu
.
Tinha boa memoria, gostava de lembrar
O nome das belezas da natureza do seu lugar
Ele mesmo não tinha nome
E por ser magro e nanico,
Chamaram o menino
De zézinho tico-tico
Não tinha outro nome
Então ficou assim mesmo
Brincando na estrada,
Andando a esmo
Sonhar enquanto trabalhava a enxada
Era seu jeito de espantar o medo

Não tinha chinelo de dedo
Mas ia pra escola sem ninguém mandar
Achava ruim bronca de professora
Sem saber o que o futuro iria guardar,
Até que o menino sem pai nem mãe
Foi de vez pra roça trabalhar
Acabou-se a brincadeira nessa vida sofrida

Ele trabalhava pra ganhar
Um prato de comida
E um teto pra dormir
Com um buraco pra ver as estrelas
Depois que a noite cair.

Um dia sozinho, andando no mato
Muito cansado pelo dia de trabalho
O menino viu uma dona de preto
E como menino, se viu sozinho e com medo
A dona morte se aproximou
E de espreita ao menino perguntou:

“Ainda não está cansado da vida?
Trabalha, trabalha e quase não tem comida!
O que o mundo tem pra te dar
Se é sozinho sem família e sem lar?
Achei boa hora vir te buscar
Anda, conhecer o lado de lá”

O menino pensou bastante
Não sabia por que vivia,
Porque ir adiante? Se nada de bom acontecia?
Mas então lembrou do céu de estrelas
No buraco em cima da cama
Tinha coisa mais bonita
Do que o céu que a gente ama?

“Dona morte eu não quero
Tem alguém a me esperar
As estrelas em cima da minha cama
Que eu tenho que espiar
E de dia tem os passarinhos e as belezura do sertão
A gente pensa que tá ruim
E depois que olha fica bão


A vida eu vô levando
Acho que tá meio cedo pra eu morre
Quero ver mais um pouquinho
As estrelas e o sol nascer
Tudo tem sido ruim
Mas eu sei que vai miora
Até já me disse um conselheiro
Que o sertão vai virar mar

Parece que hoje em dia
Tá mais pro mar virá sertão
E eu nem sei como ajudar
No meio dessa confusão
Só lhe peço dona morte
Não me leve agora não

Eu ainda tenho que namorar
As estrelas do sertão
Te peço de coração
pois minha vida tem valor
Que ver eu lhe provar?
Posso lhe dizer com amor
As beleza desse lugar”

E o menino pois se a falar
Do pé de laranjeira boa de chupar
Falou do buriti do caju e do sapoti
Do pequi do bacuri do umbu e do oiti
Falou da fruta pão, da manga, do cajá
E também do caju, fruta boa pra amarra

Falou da cana caiana
e da mandioca que dá farinhada
do milho do arroz e da fava
Dos coqueiros e das palmeiras
Onde a sabiá cantava

Contou do babacá e da carnaúba
Do tucum preto e da macaúba
Do voo do bem-te-vi
Que descansa e cantarola
Na palha do miriti
Ao som de sanfona e viola

O menino explicou pra morte
Que tinha muito pra aproveitar
E que nessa terra tinha sim
Uma família para cuidar
E que estava ameaçada
Precisando dele com certeza

Pois sua mãe de verdade era mãe natureza
Que muito tinha o ajudado
Até a mostrar pra Dona Morte
As belezas desse seu lado
“Te peço não me leve embora Dona Morte
Pois amanhã cedo tenho que estar acordado!”

Dona morte foi-se embora
Pois descobriu o menino apaixonado
Pelas riquezas da natureza
E pelas belezas do seu estado
E hoje ele agradece por ser nordestino
E viver seu destino, nesse chão abençoado



Essa foi minha narrativa
De vocês eu me despeço
Como a mensagem positiva
De um menino muito esperto
Espero que a gente
Sempre possa valorizar

O privilégio que é a vida
Amando e cuidando do nosso lugar

Inserida por LucianaMariaTicotico

Uma pessoa que trata bem a "classe alta", e é grosseira com as demais, não pode ser uma boa pessoa.

Inserida por leonardoromanelli

O que diferencia um pessoa da outra não é poder, ou dinheiro, ou classe social, e sim o interesse de buscar o conhecimento.

Inserida por PensadorCriativo