Classe
Dinheiro não compra felicidade, não compra classe nem vida longa, muito menos a salvação eterna. Mas num país capitalista, é a salvação para muita coisa!
O primeiro miserável brasileiro que, com o auxílio social do governo, pulou para a classe dos pobres foi tomado de tal presunção, que, aos olhos de seus antigos pares, parecia um nouveau riche. Já o pobre guindado à classe média pavoneava-se como um Eike Batista. Não sei aonde essa presunção vai parar.
Chamo-me joao mutende junior ,estudo na escola joao xxiih 9 classe na turma 94 tenho varios frends como:pafe,renato,junior,bento,adil,adimilsom,elcidio ,fundice,francisco e ornelas.sou um mininmo muito enteligente muito sabio.
Há uma classe de homens que parece deslocada no tempo, estranhamente decadente, ao menos aparentemente. Há uma classe de homens que não se envolve com os delírios de sua época, de todas as épocas, misantrópica e isolada em uma espécie de orgulho senil e rabugento. Há uma classe de homens que superaram a classe dos homens, para a qual toda humanidade não passa de um grupo choroso de crianças perdidas num parque sombrio, esquecidas pelos pais, sem ter a quem recorrer. Nenhum adulto por perto... e as crianças imaginam pais que jamais tiveram, órfãs estrepitosas que são desde seu incerto nascimento. Há uma classe de homens que compreendeu isso, entendendo também a inutilidade de suas fantasias.
Mudar é uma questão puramente de atitude, de inteligência. Isso não se refere à classe social, religião, ou sei lá qual for a justificativa que couber a cada um. É questão de ser ou não ser consciente. Até quando seremos patrocinadores da corrupção? Que tal mostrarmos a voz do povo? Onde está a geração “caras-pintadas”?
Aprendi que...
Só deixamos algo ou alguém nos atingir, se quisermos. Mantenha a classe, afinal, quem da troco é comerciante. Seja superior. Mesmo que se "esmurrando" por dentro. Às vezes, o coraçao grita. Mas a razão, é mais lúcida. E é a que deve ser levada em consideração.
'A censura não está preocupada em reprimir
a classe rebelde; ...o censor usa da prerrogativa
de uma lei imposta, para ocultar, roubos e malfeitos
da classe dominante!
Só existe drogas na favela, porque os playboys sobem o morro para comprar, enquanto a classe desfavorável se marginaliza nos jardins supensos da babilônia criminal, os ricos se escondem através de leis que favorecem quem tem dinheiro. A marginalização é um fator histórico, cuja mentira da abolição é distorcida pela história, a escravidão social ainda impera em nosso país de maravilhas.
Sei que sei que daqui não sou,
Que não pertenço a essa classe,
Que hoje é apenas mais um dia de trabalho;
Daquelas sexta-feiras em que sentimos,
Sentimos a irreal sensação "dever cumprido".
Comemorando assim os únicos dois dias
Que são seus, e que realmente são úteis.
Por que será que agimos contra nós mesmos
Trocando nossas horas de céu azul por sédulas?
Quanta ironia, eu aqui disfarçando trabalhar
mas escrevendo isto dentro das 44.
Funcionário ingrato,
Que relata o que sente
Indo contra a corrente,
Sabotando o comum.
Há ingratidão,
Talvez de minha parte,
Talvez não.
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.
Os traficantes, na lógica apresentada por certa ONG, formam uma nova classe trabalhadora.
Os distribuidores, varejistas ou atacadistas das substâncias proibidas, cujo comércio ilícito promove toda sorte de violência e escravidão, devem ser entendidos como qualquer que vende sua força de trabalho, já que é assim que fazem os proletários e assalariados, em busca de remuneração, nas plagas capitalistas.
Isto é uma falácia. Absurda, subliminar, sub-reptícia, abjeta e ignóbil.
Depois de inventar o pobre que sobe para a classe média sem sair da pobreza, o Brasil inventou agora o ex-miserável que não tem onde cair morto. Vai acabar inventando o mendigo magnata.
Poesia na horta
Encontrei em Tabatinga
horta de primeira classe
1 real o pé de couve
e mais cinco o pé de alface
apertei a campainha
nem queriam que eu pagase
Meu fulturo queria ter:
.Uma casa com varios animais
.Eu ser classe media de dinheiro
.Não se preucupar com a casa
No meu presente quero ter:
.Uma bicicleta nova
.Se mudar de apartamento
.Poder sair toda semana
.Um quarto super bonito
No meu passado tive:
.Escola e varios amigos que ate hoje tenho
.Quando eu era menor eu e meus colegas taam todos se m camisa
.Brincava do que eu queria
Uma classe chamada de PROFESSORES.
Através de várias situações que vemos em nosso dia a dia a respeito da educação, podemos de uma maneira geral constatar que a realidade é uma só.
A educação no Brasil esta sendo marcada por verdadeiros descasos, por um completo abandono e improvisações. Podemos ver que a classe de educadores esta sendo vilipendiada em muitos de seus direitos. Com isso estes educadores de certa forma são explorados em suas funções e atribuições, causando muitas vezes o abandono da profissão, o desinteresse, e até mesmo a decepção com sua carreira.
Não consigo ver e nem entender como uma sociedade e seu governo se tornam incompetentes para entender e compreender que a educação merece e deve ser a prioridade.
As lutas e reivindicações desta classe são para que haja a valorização do professor e por seus direitos.
Devemos ter em mente que estes profissionais são maltratados e mal remunerados em suas funções, temos de ter repúdio pela forma como muitas vezes são tratados.
E de certa maneira, esta luta destes professores por seus direitos, deve ser vista como uma luta de todos nós, por que disto? É simples a resposta!
Quem cuida da educação de seus filhos?
Sendo mal remunerado e sem estimulo em sua profissão, como podemos cobrar deste trabalhador da educação eficiência e um bom trabalho.
A verdade é uma só, os professores são mal pagos, desrespeitados, vilipendiados, impedidos por vários fatores de exercer com dedicação sua profissão, obrigados a atuar muitas vezes em duas ou três escolas para manterem suas próprias famílias. São impedidos de se atualizarem e tem seus direitos tolhidos por politicas e chefes que muitas vezes são da própria classe. Como é possível um professor em cargo de chefia que foi indicado por politica trabalhar contra a própria classe, vemos isso muitas vezes em vários lugares. Isto é só um dos problemas que se enfrenta hoje.
É na certeza que este profissional bem remunerado, incentivado e com condições de trabalho dignas é que penso que cada aluno possa ter a possibilidade de passar por uma professora ou um professor que seja visto mais que um “funcionário“ ou um simples trabalhador, que consigamos ver uma pessoa dedicada e comprometida, lutadora e disposta a ensinar muito mais do que o simples bê-á-bá. Mas sim um profissional que seja bem remunerado, capacitado, eficiente, onde que, por estas razões, ele se torne, respeitado pela sociedade.
Esta atitude é fundamental para que a educação melhore em todos os níveis.