Classe
"Você não sabia que no amor não existem regras?
Para um verdadeiro amor, a distância, classe, as diferenças ou a cor são apenas detalhes, e não me impedirá de te amar, e a diferença de idade, isso é apenas números, pois o amor não tem idade, estamos sempre maduros pra amar.
O amor oferecido a quem é de sua cor e mesma classe social, frequenta os mesmos ambientes, possui grau de instrução similar ao seu, tem aparência aceitável e professa a mesma fé, na verdade, é pura vaidade.
"Comunismo é o caminho mais curto da rendencão da classe excluída, é o grito mais harmonioso da Palavra: Liberdade."
A única coisa que todos temos de forma pessoal e intransferível, independente de classe social, é a honra. E isso não é - em hipótese alguma - negociável.
PARÁBOLA ESCLARECEDORA
(Para a classe trabalhadora)
“O pior cego é aquele que não quer ver”.
(Sabedoria Popular)
Com omissão, um funcionário viu,
sem adotar a boa providência,
o seu patrão sectário e sutil
abusar da pior maledicência.
A articulação maledicente,
feita pela chefia malvada,
teve a ação condizente
de quem fez que nem via nada.
O alienado funcionário
foi dando uma de “pata cega”
e deixou o odiado mandatário
ir tentando prejudicar um colega...
Justificando sentir muito medo
de tomar uma providência,
o omisso foi ratificando o enredo
da patronal maledicência.
Negou, na verdade, o idiota
funcionário tão conivente,
a solidariedade que importa
e se viu solitário no batente.
Depois, o malvado mandatário,
comprovando ter péssima intenção,
depôs o alienado funcionário,
negando-lhe a devida indenização.
Eis a moral da história: ser conivente
com a patronal escória é, futuramente,
sentir, na pele, a injustiça sentida,
por quem repele uma cobiça indevida.
Paulo Marcelo Braga
Belém, 15/02/2009
(09 horas)
Vítimas do Estado
Quando me dei conta,
Eu parei e observei,
Observei a classe oprimida,
É foi aí que me toquei,
Me toque dá injustiça,
Que sofrem um dia de cada vez,
São ignorantizados e tem todos seus direitos negados,
Não tem culpa de nada disso,
São apenas vítimas do Estado.
Em uma prova que valia 10,0, o aluno tira 1,5 e sai mostrando a folha para todos da classe, sorridente como se fosse o mais feliz do todos, isso combina com a nota do IDEB 3,1 na placa ostentativa na porta do colégio. Eu não entendi ainda a graça... Minha alegria é diferente...
Alguém me disse, tentando justificar o vício em narcóticos, que o craque não escolhe idade ou classe social. Oras, quem buscou o craque ou qualquer outra droga não foi a própria pessoa!? Na tentativa de sentir-se melhor a mesma pessoa quase comparou drogas ao mosquito Aedes Egypt. Cada coisa que escuto! kkk sim: kkk. E mais kkk pra quem tá com medo de ser "picado" pela droga, involuntariamente. kkk
O Boxe foi durante muito tempo a melhor alternativa do maior sonho americano para classe pobre e negra. Hoje é o MMA a melhor alternativa para a classe pobre brasileira atingir o ser alguém, ter o estrelato e re direcionar da herança da violência inevitável por políticas públicas de cultura erradas nos grandes bolsões de miséria nas periferias das maiores cidades do país.
Para um bom sempre existirá um melhor.
Já no Guarujá….não tenha dúvida, a classe política vem se superando ano após ano.
Para um ruim sempre virá um pior.
Posso compreender um rico ou cidadão de classe média que relute em abdicar de seus confortos sociais em prol da remediação das desigualdades. Mas é impossível entender o pobre que, vivendo as piores das condições, lute para mantê-las.
O que diferencia um pessoa da outra não é poder, ou dinheiro, ou classe social, e sim o interesse de buscar o conhecimento.
Há uma classe de homens que parece deslocada no tempo, estranhamente decadente, ao menos aparentemente. Há uma classe de homens que não se envolve com os delírios de sua época, de todas as épocas, misantrópica e isolada em uma espécie de orgulho senil e rabugento. Há uma classe de homens que superaram a classe dos homens, para a qual toda humanidade não passa de um grupo choroso de crianças perdidas num parque sombrio, esquecidas pelos pais, sem ter a quem recorrer. Nenhum adulto por perto... e as crianças imaginam pais que jamais tiveram, órfãs estrepitosas que são desde seu incerto nascimento. Há uma classe de homens que compreendeu isso, entendendo também a inutilidade de suas fantasias.
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.
O primeiro miserável brasileiro que, com o auxílio social do governo, pulou para a classe dos pobres foi tomado de tal presunção, que, aos olhos de seus antigos pares, parecia um nouveau riche. Já o pobre guindado à classe média pavoneava-se como um Eike Batista. Não sei aonde essa presunção vai parar.