Clarice Lispector Frases de Livros

Cerca de 1544 frases Clarice Lispector de Livros

Tudo deve estar sendo o que é...

Inserida por Geane1991

Oh Deus, como estou sendo feliz. O que estraga a felicidade é o medo.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.
Inserida por oliveiraquel

Tinha vontade de fazer um embrulho de mim, com papel de seda, lacinho de fita, e mandá-lo pra você. Aceita?

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Maury Gurgel Valente, escrita em 6 de janeiro de 1942.

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Inserida por alines2

Quando a gente se revela, os outros começam a nos desconhecer.

Inserida por alines2

É pecado não ter esperança.

Clarice Lispector
A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por alines2

Eu escrevo para nada e para ninguém. Se alguém me ler será por conta própria e auto-risco.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por continuetowrite

Eu sou um bocado sensível demais.

Clarice Lispector
Correspondências. Rio de Janeiro: Rocco, 2002.

Nota: Trecho de carta para Mafalda Verissimo, escrita em 7 de novembro de 1976.

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Inserida por continuetowrite

Nunca houve – em todo o passado do mundo – alguém que fosse como ela. E depois, em três trilhões de trilhões de ano – não haveria uma moça exatamente como ela.

Clarice Lispector
A bela e a fera. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho do conto A bela e a fera ou A ferida grande demais.

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Inserida por crll

Ir para o sono se parece tanto com o modo como agora tenho de ir para a minha liberdade. Entregar-me ao que não entendo será pôr-me à beira do nada.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

(...) mas agora, por desprezo pela palavra, talvez enfim eu possa começar a falar.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

Como eu não sabia o que era, então “não ser” era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o “não”, tinha o meu oposto. O meu bem eu não sabia qual era, então vivia com algum pré-fervor o que era o meu mal.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

Só agora sei que eu já tinha tudo, embora do modo contrário: eu me dedicava a cada detalhe do não. Detalhadamente não sendo, eu me provava que – que eu era.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por pandavonteese

Nós dois sabemos que estamos à soleira de uma porta aberta a uma vida nova. É a porta, Lóri. E sabemos que só a morte de um de nós há de nos separar. Não, Lóri, não vai ser uma vida fácil. Mas é uma vida nova.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por ElianeSanchez

Eu queria que no meu modo de te fixar para mim mesmo nada tivesse recortes e definições: tudo se entremoveria num moto circular.

Clarice Lispector
Um sopro de vida. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por BrielaCouto

A maioria das coisas "impossíveis" são impossíveis apenas porque não foram tentadas.

Clarice Lispector
Só para mulheres. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
Inserida por biancavasconcelos

Para ela a realidade era demais para ser acreditada.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por claralacerda

A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Inserida por LeitoraCarol

Sentia que "podia".

Clarice Lispector
A bela e a fera. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho do conto Gertrudes pede um conselho.

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Inserida por giulianazanotto

Às vezes, quando duas pessoas estão juntas, apesar de falarem, o que elas comunicam silenciosamente uma à outra é o sentimento de solidão.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica A comunicação muda.

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Inserida por Danmart2009

Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas. Se tanto amor dentro de mim recebi e continuo inquieta e infeliz, é porque preciso que Deus venha. Venha antes que seja tarde demais.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Deus.

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Inserida por gtrevisol