Clareza

Cerca de 1003 frases e pensamentos: Clareza

LUA

A luz da lua é apenas um brilho
apenas clareza
a lua é uma vida inteira
cheia de tristeza

Inserida por eduardo_danielski

A prestimosidade da vida com o entendimento das coisas e com a clareza de nós nem sempre entra pelas janelas da frente da gente. Quando o que fomos fora, nos joga para nosso mais fundo dentro, não há concessões de verdades, tão pouco aceitações injuntivas dos porquês, nem mesmo dos não gratos e ásperos porquês. Não há arremates nos destinos, atalhar nos percursos... não há barganhas com o tempo exato de ser e, de igual modo, de deixar de ser.
Há sim, o tempo de tirar para descanso, o avental da tolerância e da passividade com os equívocos sabidos e tidos. Tempo de descortinar as janelas do adiante, ainda que de seda seja o véu se, por detrás dele, está o único seguir possível a um reencontro nascente, dulcíssimo e grato consigo. Tempo de deslizar as mãos sobre o embaço úmido nas vidraças, embaço diviso e rompante do ser. Sem importar se esse mesmo ser foi outrora, soneto ardente, fiel e víscero de mim. Tempo de rasgar o útero amadurecido pelo rigor da primeira ou da derradeira lucidez e... nascer. Cada ser nascido é um ser querido e já sido. Agigantamos o parto ao celebrarmos os gritos e os gemidos no ato para neles, apequenarmos a dor. Morremos um pouco quando perdidas de nós. Nascemos de todas as mortes e para todas as vidas quando decididas, de cada perder-se, NASCER.
Sim, nascer, posto já tão lacerado o perder. Não digo renascida porque nascida, outra me quero ser. Outra, um tanto mais esvaziada de meus avessos, de meus desajeitos, dos vazios e dos tropeços de mim . Outra, inimiga da dúvida perdiz, àquela paralisante. Outra mais íntima de si e menos vagante sem licenças no outro. Uma outra, amante plebéia ou princesa do olhar que a despe em alma. E quão louca e linda e livre alma. Outra, urdida do mais legítimo profundo de si para quiçá, jamais sabotar-se em ser e assim, jamais permitir-se censurada e abortada em ir.
Quero - me amor que vai, amor que chega , deusa profana de cada sentir, mar de chamas em cada querer. Quero - me sede imprudente, alheia ao veneno que tolhe e talha. Quero -me em cada exato ou inexato tempo, largo espaço criador e abrigo feliz de mim.

Inserida por luverlymenezes

A pobreza (não é a miséria), a simplicidade, a humildade, a coragem e clareza, devem ser nossas tarefas diárias como testemunho do Senhor.

Inserida por ajmesquita

"Clareza e foco na oferta, são atributos de quem tem pressa."

Inserida por nelio_wanderley

Quanto mais eu estudo, mais clareza eu tenho sobre o mundo, sobre as pessoas, mas ao mesmo tempo eu percebo que não sei nada. Acabei de terminar a leitura de mais um livro; eu nem conhecia o autor, apenas gostei do tema. Tirando os livros livros religiosos, acho que esse foi o centésimo livro que pude apreciar a beleza do conhecimento expressado em palavras.

Resende, 04 de Agosto de 2018. 04:21:36hrs

Inserida por meuspensamentosBruno

Quero ser sempre "pedra", para que todos me conheçam com clareza. Uma pedra bruta que não se molda de repente. Milhares de anos são necessários para me lapidar, mas apenas um segundo de atitude, pode me transformar para sempre!

Inserida por angelamslara

No silêncio da noite é que me vem com clareza tudo aquilo que não posso perceber durante o dia..a noite me trás paz para pensar,me trás silêncio na alma!

Inserida por isa_caffe

Proditório por Vocação...


Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.

Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.

Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.

Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.

Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .

Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.

“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.

Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.

Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.

“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!

Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!

Inserida por mucio_bruck

Quando estou em turbulência não consigo sentir com clareza. Preciso de calma para viver intensamente aquilo que me toca por dentro... Às vezes, a turbulência é o próprio sentimento que acaba me amortecendo, meus sentidos falham e é aí que eu percebo a diferença entre o que me toca profundamente e aquilo que apenas me passa, passa por mim, mas não permanece..

Inserida por paty_souza

Busco apenas o complexo entendimento sobre a essência da entidade humana...

Com a clareza da minha óbvia imperfeição, entendo o esforço homérico, intransponível, entretanto contínuo, em buscar ser menos imperfeito...

A natureza interna da espécie, nos impele às nossas próprias inconsistências, sejam elas suaves ou danosas.

O grande segredo, divisor de águas, é: 1) manter sempre presente, a humildade do auto conhecimento, aliada à: 2) "busca constante pelo incomensurável saber.

Inserida por AyrtonRodrigues

Criatividade e perspectiva só se consegue com a clareza da sua dedicação.

Inserida por Renato_Oliveira1

Na clareza das idéias viajantes
Seguindo, iluminando adiante.

As luzes chegam na cidade a cada instante.
Que outrora era escura, distante.

Inserida por andersonseixas7

Na escuridão de uma cortina, pode se esconder a clareza de um talento.

Inserida por marcello-carvalho

Aquilo que é pensado com clareza é dito com simplicidade.

Inserida por MichellSantana

O desespero induz os fracos ao colapso e a ruína e os fortes a clareza e a ascensão.

Inserida por ThiagoTombini

Os sábios deixaram de queimar-se, pelo que deviam, e, pelas velas aprenderam, o, ascender da clareza dos dias.

Inserida por ClaudethCamoes

Quando falo de amor, é de você quem falo. De toda essa clareza que faz com que meu coração transcenda. De toda essa paz que me faz ter alegria,. De toda essa harmonia que faz minha vida virar música, em perfeita sintonia com tudo aquilo com que sempre sonhei encontrar um dia. Se é certo ou errado sentir, eu não sei, ninguém sabe, a única coisa que sei é que apenas sinto, sinto...
Ricardo F.

Inserida por ricardo_ferraz_1

Toda figura de linguagem expressa compactamente uma impressão sem indicar com clareza o fenômeno objetivo que a suscitou. Decomposta analiticamente, revela-se portadora de muitos significados possíveis, alguns contraditórios entre si, que podem corresponder à experiência em graus variados. No Brasil de hoje, todos os 'formadores de opinião' mais salientes, sem exceção visível — comentaristas de mídia, acadêmicos, políticos, figuras do show business — pensam por figuras de linguagem, sem a mínima preocupação — ou capacidade — de distinguir entre a fórmula verbal e os dados da experiência. Impõem seus estados subjetivos ao leitor ou ouvinte de maneira direta, sem uma realidade mediadora que possa servir de critério de arbitragem entre emissor e receptor da mensagem. A discussão racional fica assim inviabilizada na base, sendo substituída pelo mero confronto entre modos de sentir, uma demonstração mútua de força psíquica bruta que dá a vitória, quase que necessariamente, ao lado mais barulhento, histriônico, fanático e intolerante.

Inserida por LEandRO_ALissON

Seja humilde e reconheça suas limitações, pois assim você adquire a clareza necessária para as questões cotidianas.

Inserida por carlos_andre_ramos

Diariamente faço as minhas preces a Deus
e peço a ELE que me conceda discernimento, clareza
e capacidade de perceber as minhas falhas.
Que além de percebê-las eu as corrija.
E que além de corrigi-las,
eu não as repita.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin