Clareza
Quando vocês perceberem que clareza não tem nada a ver com cor, entenderão o verdadeiro sentido da harmonia.
Enquanto chovia,
Queria observar a quedas das gotas com clareza,
Sentir cada uma com aquele de ar fresco e molhado,
Aquele vento frio e a sensação de infância que arrepia.
Não posso, na verdade,
Não me permito,
A queda das gotas não podem me sentir,
O muro forte, não me deixa sentir frio.
Eu construí uma casa,
Envolta do quintal barroso,
Não queria mais me sujar como criança,
Eu queria, mas não posso derrubar a casa.
As ferramentas estão enterradas,
E como uma criança, eu não lembro
Onde as enterrei, era apenas uma brincadeira,
Mas agora não posso mais sentir a queda das gotas sobre mim.
"Entre a razão e o coração, encontramos o equilíbrio da sabedoria, onde a clareza do pensamento nos guia, mas o amor nos faz humanos."
Mesmo no dia claro podemos ver sóescuridão,mesmo na noite escura podemos ver a clareza do dia, tudo dependerá da Luz que você leva no seu coração!
Me deixa ser a imperfeição
da sua clareza
A confusão da sua certeza
me esconder nas suas roupas
me camuflar na sua pele
Me deixa ser o seu sol,
O desejo que te deixa em chamas
A loucura que te deixa sem calma
Me beija, me faça perder o pudor
E me dá mais um pouco do amor, que me juras, sem a intenção de cumprir
Me deixa ficar, me estender além da madrugada
Não me satisfaz ser metade e não me farta ser excessos
Me provoque calor, mantenha meu fogo aceso
Mas quando meu amor for um peso, espero que me sejas sincero
Porque bem sei eu, que nem mesmo o viver com todo o seu enredo e enfado, de fato é eterno
O Silêncio (Latim: silentium) sugere reflexão sobre si mesmo permitindo a clareza da meditação sobre a própria essência.
O escondido é por vezes mais real do que a realidade que está à vista...
Uma questão de clareza, apenas
Passamos anos de nossas vidas com tapumes que não nos permite enchergar com clareza o que acontece ao nosso redor e acabamos vivendo diretrizes impostas por pessoas que não tem o mesmo objetivo de vida que o nosso, perdemos tempo demais, nos frustramos e por vezes desistimos de muitas coisas. Mude seu foco, vá além do que os outros dizem, se permita, faça, aconteça, a vida é sua, viva a sua maneira e jamais se arrependa do que passou, veja que tudo foi um trampolim para novas descobertas que te fará um sujeito completo e realizado.
Quando você se dispõe em transmitir conhecimento com clareza, essa luz atingirá o alvo assim que alguém se propor em abrir a janela.
Ele tem sonhos, anseios e medos. Ele tem virtudes, qualidades e defeitos. Ele ter certezas, clareza e indecisões. Ele tem coragem, ambição e cautela. Ele tem amor, carinho e cicatrizes. Ele é um humano, imperfeito e feliz! Ele é o que ele quiser. Ele tem o poder!
Apenas uma criança vê as coisas com perfeita clareza, porque não desenvolveu todos os filtros que nos impedem de ver as coisas que nós não esperamos ver.
Quero ser sempre "pedra", para que todos me conheçam com clareza. Uma pedra bruta que não se molda de repente. Milhares de anos são necessários para me lapidar, mas apenas um segundo de atitude, pode me transformar para sempre!
No silêncio da noite é que me vem com clareza tudo aquilo que não posso perceber durante o dia..a noite me trás paz para pensar,me trás silêncio na alma!
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
Está só
Use o silencio a seu favor pensando com clareza nos seus ideais.
Sozinho você irá sentir falta do que te faz bem.
Perceberá que você poderá ser útil com sua atenção à alguém.
Satisfaça a sí e a pessoa na qual você admira com seus pensamentos e atenção.
Não desperdice a sua falta do que fazer, use a seu favor e faça alguém feliz.