Clareza
Bom ver a vida assim ,com clareza e alegria.Porque ela(a vida),por si só ja carrega sozinha tudo que precisamos e conseguimos suportar.
"Ao identificarmos com clareza onde queremos chegar, estaremos detectando a meta maior da nossa alma."
Vai correnteza, me leve a clareza do despertar de um amanhecer
Esqueça a vaidade e esqueça o orgulho que por fim possamos ter
Já que és tão cego para distinguir o que é fantasioso
Eu me deitava com a coragem e acordava com o misterioso
E o medo me queimava a pele, me enfraquecia os joelhos
Mas nada me fazia mudar a conduta que fechava num tom de vermelho.
Perdi chances e só as enxergo com clareza hoje, quando já passaram e nunca mais voltaram. Mas foi bom, chances perdidas são lições, você deve tentar. No meu caso, ficar na minha, me ajudou, pois só agora, tenho reparado mais nas pessoas que estão ao meu redor, vejo sentimentos grandes, afeto, admiração e até amor.
As verdades da vida, são reconhecidas ao longo do tempo, não ditam clareza no presente, mas sim no futuro a claram, deixando herois no tamblo da vida.
De repente paro por um breve instante,
enxergo algo por demasiada clareza,
nada me retira essa visão delirante,
alucinação talvez, já não tenho certeza.
Constantemente isso retoma minha lucidez,
da apoteose dos sonhos, já não sei mais nada,
e a imagem tão bela, que me repete outra vez,
distancia de mim por não ser tão contemplada.
Eu lhe espero, fecho os olho pra enxergar,
mas nada de tão belo me retorna a visão,
impossibilitado, tento fazer o tempo voltar.
Sem resultados, não sinto nada, nada não,
mas o tempo me surpreende, não vou contar,
só lhe direi: Imagem tão bela, me tire do chão.
Proditório por Vocação...
Lembro-me, com clareza e detalhes das façanhas do “Véi Severino”, em sua adolescência, jovem vivente, dado à intelectualidade naqueles tempos. Filho de Josevaldo Mulato e de Maria da “Cocada” (assim conhecida por seu ofício de doceira).
Nos dias atuais, é ele já graduado, Doutor: Doutor Severino Antônio Mulato. Trás ainda em sua raiz, resquícios de um coração sertanejo como poucos e isso é como se fosse seu encanto particular.
Se fez um homem culto, escorreito no vernáculo, pesando em seu corpo tatuadas cicatrizes: calos nos pés e nas palmas das mãos, restadas de algum momento entre a infância e os seus exatos e completos 17 anos... entre um desenfado e o cabo de uma enxada, na lida diária com a terra, que raramente recebia a visita das águas das chuvas.
Severino, era o sétimo filho de uma família na qual seus irmãos eram dele, mais jovens, tendo herdado profundas sequelas pela lembrança do flagelo que ia da fome ao desalento de um amor acontecido num inesperado acaso.
Motivo que o levou a deixar o sertão para ganhar o mundo e se dedicar ao que mais lhe apetecia: ler, conhecer, pesquisar, saciar curiosidades... e estudou... estudou muito! E se entregou por inteiro ao sonho de se formar Doutor.
Seu elo com os hábitos e desejos da passada juventude restou tatuado no profundo e escuro poço de sua memória, mas não conseguiu aprisioná-las em suas reminiscências: coisas de sua de sua cultura e da alma lapidada pelo homem que trazia em si .
Diziam muitos dos que o conheceram na mocidade, que “Véi Severino” era um outro homem, não esse que o passar dos anos, das horas idas, que nos trafega pela vida, o haviam mudado, mas não para melhor.
“Véio Severino”, fosse pelas querências que não alcançou na passada de seu destino, fosse pelas necessidades que, não raro o socorriam, em costumeira frequência que, para disfarçar sua nula sensatez e ausência de desejos de reciprocidades, se enroupava em amnésia oportuna.
Se deu numa manhã de primavera, que “Véi Severino” fiou ser merece-dor dos condões, por ser o Primogenítus superiorius, mas, esse ocorrido se lhe somou extemporaneamente, quando já lhe fugia a lucidez, no descanso dos delírios, que, benévolos, por vezes se lhe ausentavam.
Em avançada idade, na espera do incerto por vir, se refugiou naquela tutela: ledo esperança quisto, advindo de uma decidida e optada distância, daqueles menos afortunados, em temor de ser solicitado a prestar algum tipo de ajuda, a ceder um prato de comida, que apenas servisse de companhia, fazendo moucos ouvidos até mesmo à voz enfraquecida de um irmão combalido, alicerçado sobre o esteio que, de tão constante e inflexível, por uma conveniência quase insana com seus pares, que gêmeos em intenções lhe eram, lhe dominava a mente e ações, guardava no coração a alegria e prazer de dizer não, para a expectativa do alimento daqueles a quem caloteava com promessas e desonra, sentindo-se feliz em poder ser parte da angústia e não da bem viver de quem, por vezes lhe serviu de “muleta”, quando necessitado estava, negando e solapando esperanças: destruindo confiança e se mostrando quem realmente se tornou, após alcançar pequeno poder, distribuindo falsas promessas e enganosas esperanças, comum aos farsantes, comportamento digno dos alcoviteiros e covardes.
“Véi Severino”, jogava no colo de quem nele aguardava emergente auxílio, dolosos e frágeis azos, evocadas em suas falas que se davam a granjear um apoio, ornando de espúrias promessas tácitas, porém, quase palpáveis pela forma dita, fantasiadas de confiança, em tempos de inenarráveis expectativas de prestantes futuras ajuda a serem dispensadas, alimentando esperanças de fé, nos dias que ainda, viventes eram, na inocente confiança depositada em seus falsos discursos!
Ali, naquele “lugarzin”, onde era por todos admirado, em verdade, os mais simplórios respiravam ares de confianças, sem se aperceberem, que, por trás da capa de bom homem, prevalecia desde a ausência da fidedignidade de se cumprir uma promessa à mesquinhez de atos falsídios!
Quando estou em turbulência não consigo sentir com clareza. Preciso de calma para viver intensamente aquilo que me toca por dentro... Às vezes, a turbulência é o próprio sentimento que acaba me amortecendo, meus sentidos falham e é aí que eu percebo a diferença entre o que me toca profundamente e aquilo que apenas me passa, passa por mim, mas não permanece..
Para que seja vista em toda a sua extensão a vida requer amplidão: clareza de pensamento; leveza no olhar e uma boa pitada de magia.
Busco apenas o complexo entendimento sobre a essência da entidade humana...
Com a clareza da minha óbvia imperfeição, entendo o esforço homérico, intransponível, entretanto contínuo, em buscar ser menos imperfeito...
A natureza interna da espécie, nos impele às nossas próprias inconsistências, sejam elas suaves ou danosas.
O grande segredo, divisor de águas, é: 1) manter sempre presente, a humildade do auto conhecimento, aliada à: 2) "busca constante pelo incomensurável saber.
Estamos num país onde cultiva-se a falta de conhecimento. Desta forma fica difícil de ter clareza para enxergar que, aqueles que fazem mais barulho a lamentarem-se a favor do público, são os que mais se alimentam da carência e da necessidade dos menos abastados, são esses que se escondem em personagens políticos e são eles os mais preocupados com o seu próprio bem-estar.
Nunca enxerguei com tanta clareza, nunca tive tanta satisfação.
Você deu novo sentido a minha vida, ao meu eu.
A clareza de nossas almas revela a verdade que sentimos...
Alem da realidade que nos oferecida na totalidade do universo que nos cerca.
até lugar mais escuro nas profundezas da mente vivemos uma unica certeza da morte.
Difícil é ser barco de papel,
nesse mar de incertezas
e só saber com clareza,
que tem prazo para acabar.
Mesmo assim, continuar a navegar
para esquecer sua sina
e fazer da alma pequenina
grande para enfrentar o mar.
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