Citações sobre o Índio
Catequizaram nossos índios e roubaram nossa flora
Adere o crucifixo ou vire estatística na história
Relatos de Pindorama - 22 de Abril de 1500
A cultura secular dos índios Karajás que sempre habitaram principalmente as margens do rio Araguaia e que suas aldeias desenham uma ocupação territorial que hoje modernamente se vê como um espaço entre as regiões dos atuais estados brasileiros de Goiás, Tocantins, Mato Grosso e Pará. Por tradição são hábeis canoeiros, e por esta razão que este meio de transporte é tao sagrado e forte dentro de suas tradições sociais tribais e das historias e iconografia entre as lideranças religiosas. Eles também manejam com maestria os recursos alimentares aquáticos, do cerrado e da floresta tropical, composto por frutos e sementes do cerrado, produtos primários das roças de coivara e da ictiofauna principalmente do rio Araguaia e de pequenos lagos da região.Diante de toda esta riqueza histórica, artística, identitária, etnográfica e antropológica desde meus primeiros contatos locais com a etnologia indígena brasileira no período que morei na Amazônia, me encantei com os método de educação, da transmissão, da identidade, o modo de fazer, via a queima do barro, a geometria gráfica, as pigmentações pelo jenipapo e pelo urucum dos saberes originais da própria cultura ancestral oral karajas para as crianças das novas gerações. Assim como o registro, das recreação, dos saberes, da responsabilidade tribal e comunitária pela retratação na arte cerâmica do universo que eles chamam de nós mesmos. Pelo que aprendi ate aqui o nome, karajás advém de uma denominação da língua Tupy direcionado para um grupo linguístico que se autodenomina Iny (nós mesmos), composto por outros três: os Karajás, os Xambioás e os Javaés. Cada sub-grupo possui uma maneira própria de falar, havendo entre eles uma forte diferença lingüística entre os homens e as mulheres.Os Karajás se destacam pela sua arte cerâmica, em especial pelo modo de fazer as Bonecas, também conhecidas como licocos, ritxòò e ritxkòkò, e que tem sido o meu principal foco de atenção, entre muitas horas de pesquisa, estudos e mesmo colecionismo de raros e inestimáveis exemplares durante um pouco mais de 45 anos de minha vida ligada a arte e a cultura. Em meu entendimento, concluo que a principio o fazer das bonecas seria um atributo exclusivamente das mulheres por mais que eu já tenha adquirido exemplares diferenciados principalmente em madeira confeccionadas por homens, que vivem na comunidade tribal com certos atributos tribais diferentes mas dentro desta secular tradição, estes casos são muitos raros, mais registro que existem. Esse saber tradicional da forma de fazer as bonecas karajas foi objeto de um processo vagaroso e de muitos anos por parte do Ministério da Educação, da Cultura e do IPHAN para seu registro como patrimônio imaterial nacional brasileiro. Diante disso o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, no dia 25 de janeiro de 2012, o ofício e os modos de fazer as Licocos - Bonecas Karajás como Patrimônio Cultural do Brasil, para meu orgulho, de toda cultura karajas e para minhas quase um pouco mais de duzentas filhas e filhos, as nossas queridas bonequinhas.
Índios inocentes e puros, eram antes de tudo profanos, ímpios e iníquos em suas tradições mais sagradas, feitas de sacrifício de inocentes e libertinagem.
Nossos índios não aceitam espelhos; sim, os miscigenados que, ao vender seu voto, alimentam o ciclo de colonização das nossas terras, das nossas riquezas, destituindo, assim, nossa soberania.
Olhando o Japão na copa me veio a mente; este são os índios asiáticos que sobreviveram as guerras, aos terremotos, com sua escrita cheia de símbolos, são índios mesmo, e índios que dominam a tecnologia mundial hoje, é se não fossemos tão tropical e se não tivéssemos tanta riqueza, poderíamos ser como eles, livre desta corrupção que mesclou e colonizou com mão grande nossa nação brasileira.
Ele fala tanto de matar negros, índios, quilombolas, outro dia disse que mataria petistas. Talvez o autor se sentiu lesado pelo discurso e por auto defesa tenha tentado matar um homofóbico, intolerante e racista. Algo a se pensar! Violência gera Violência.
Ainda somos índios. Ainda somos colônia. Só não nos interessamos tanto quanto os colonos se interessam pelo nosso país.
Com encanto e magia
A natureza presenteia
Brancos, índios, mulatos
Povos de todas as aldeias.
Quisera eu ser um artista
Com estúpida perfeição
Não seria um ser capaz
De pintar tamanha criação.
Os índios usam os sonhos como lugar de validação de suas hipóteses sobre o mundo. E acho que um dos problemas que a gente tem é justamente a nossa incapacidade hoje de compreender as consequências dos nossos atos.
estamos entrando no campo de batalha, negros, brancos, indios, mistiços .. todos com uma hisoria diferente mas dentro do campo de batalha somos todos iguais, eu serei o primeiro a colocar o pé no campo de batalha e o ultimo a sair e ninguém, ficará para trás, vivo ou mortos voltaremos juntos pra casa
A Capoeira, é uma luta criada pelos escravos, também pelos índios de uma linhagem guerreira, misturando-se com um povo sofrido e valente, que queria ser livre e independente, apenas viver tranquilo e sorridente, assim desta maneira.
O Orlando Villas-Boas me disse que os índios do Xingu acham que só pessoas bonitas são boas, as feias são ruins. Devo ser índio, porque até hoje tenho um irrefreável temor às mocréias.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eles não apenas tomaram as terras dos Nativos "Índios", eles também os roubaram o seu Futuro.
Roubaram o Brasil dos índios, por processos da catequização e da política. Por fim perduram as falsas moralidades pela preponderância dos líderes.
Os cotistas (índios, negros, estudantes de escola pública, deficientes físicos...) não entraram numa universidade de para-quedas. Eles não deixaram de estudar e se preparar para o vestibular por serem cotistas.
Eles estudaram tanto quanto ou até mais do que os estudantes ou candidatos do sistema universal, até mesmo para poderem disputar com outros cotistas, porque há a disputa até entre os cotistas; os cotistas disputam entre si. Além disso, não pensem que é fácil passar por cotas: Às vezes é mais difícil que passar pelo sistema universal. Depende de alguns fatores.
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