Citações sobre o Índio

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Fico profundamente angustiada quando vejo os povos indígenas serem expulsos de suas terras tradicionais. Gostaria de ver essa "ditadura velada" que se tornou o nosso país fazer justiça a esses povos tão valorosos e essenciais para a vida de todos, pois eles nos ensinam o que é uma verdadeira nação. Eles, sim, sabem reconhecer a importância da terra onde nasceram; sabem valorizar os recursos de que dispõem sem desperdiçá-los; sabem valorizar a convivência em grupo; sabem contemplar a beleza natural de todas as coisas; sabem respeitar as tradições coletivas e preservar o legado de seus antepassados; sabem viver em unidade e em comunhão com Deus. Eles têm muito a nos ensinar, uma vez que mal valorizamos o chão onde pisamos, mal contemplamos as belezas naturais que ainda nos cercam.
Será que meus irmãos indígenas só conseguirão um pouco de terra quando forem sepultados?

Inserida por mariacleidescpereira

As comunidades indígenas brasileiras nos anos finais do seculo XX e início do XXI, ganham foco por uma série de trabalhos do audiovisual, sejam eles curtas e documentários patrocinados pela ANCINE e verbas de incentivo a cultura. Infelizmente, os personagens principais continuam invisíveis, como se fossem da mesma substancia cognitiva das arvores que rodeiam, povoam e ambientam as florestas, como mero cenário. Sendo assim, diversas produções feitas trazem uma diminuta ficha técnica de direção e produção, mas quanto aos nomes dos indígenas que fizeram parte não aparecem. Quem precisa saber seus nomes? Parece que ninguém. Querem resgatar uma cultura indígena brasileira aos olhos do homem branco sem ao menos terem a intenção de dignificar em história e documentos os poucos verdadeiros guardiões desta cultura, que sobreviveram. Tudo errado. Precisamos de uma urgente reforma política cultural ao direito material e imaterial de autores coletivos patriarcais de uma etnia, tribo e região. A defesa desse patrimônio cultural indígena deve ser salvaguardado pelas instituições governamentais para uma futura entrega, a quem é de direito natural e moral, a comunidade indígena brasileira. Sou a favor, sim, de registros, mas para a história de cada grupo. Essa história não pertence a governo algum e muito menos a entidades governamentais e não governamentais, pertence, sim, a comunidade indígena brasileira. Cabe ao governo cultural preservá-las até o momento que as próprias comunidades indígenas brasileiras possam usufruir destes centenários conhecimentos de forma amadurecida. De uma vez por todas, cabe a educação, a arte e a cultura nacional brasileira adotarem de forma digna e madura esta bandeira em nome de nossa rica diversidade, soberania e liberdade indígena brasileira.

Inserida por RicardoBarradas

Você pode dançar indigenamente ao redor de uma garrafa de Ciroc, Old Parr, Dom Perignon e outros totens sociais etílicos ao som de sua cacofonia preferida, fazendo selfs se sua miséria velada, sem se dar conta que tem gente que mal tem a água de um barreiro para cozinhar o que resta de meia porção de arroz para três pessoas e nada mais. E a única canção é a aquela, à capela, do desabafo sofrido do coração, mediante a voz impotente e embargada, onde o único amparo e força é a fé em Deus, mas a fome não da trégua e literalmente dói. Você pode chamar de esmola aquela “bolsa do governo”, daquilo que considera pouco, ao tempo que esnoba (direta ou indiretamente), chamando de vagabundo aquele em que a fome literalmente machuca em todos os sentidos morais e emocionais. Entendo, também não sei o que é fome, assim como alguns não sabem o que signifique o termo "literalmente". Mas, como diria Mino, certo cartunista cearense: "há quem jogue caviar no lixo e há quem no lixo procure um pedaço de pão".

Inserida por humusashi

Mais de meio milênio se passou desde a colonização portuguesa no Brasil e os indígenas permanecem em estado de sujeição. Nem tudo evolui.

Inserida por PensadorRS

Sonhos também fazem parte do narrar indígena, são histórias contadas por muitas gerações e fonte de grandes saberes passados...Por isso precisamos tecer os fios dos quais nascem nosso saber. As folhas não podem ser expostas e levadas pelo tempo. Mesmo sabendo que é preciso ser inciado em uma não linguagem que faz parte de uma leitura de vida plena nas curvas de muitos rios que andam pela terra e são invisíveis para as mentes civilizadas. Não é uma visão mágica ou romantizada do viver, é pura ciência da vida mas de um outro jeito de ver, outro lugar de fala, e se relaciona com as palavras, diferente dos signos linguísticos conhecidos e interpretados. É mais complexo do que se mostra aos desprevenidos e narcotizados pelos não sentidos.

Inserida por aratykyra

Nossa sobrevivência depende da transmissão do saber indígena de uma geração para a outra além de se munir da cultura do colonizador para fazê-lo entender que temos o direito de sermos diferentes. Não é o fato de nossas culturas serem antigas que nos impede de ser contemporâneos, na verdade enfrentamos o desafio de para poder sobreviver, dever fazê-lo em dois mundos: ser bilíngues em países que não reconhecem as línguas da própria terra, precisamos entender a burocracia e as leis que os colonizadores “globalizaram” no mundo, e lutar ara que a democracia nos contemple.

Inserida por aratykyra

Algumas associações, projetos ou organizações, administradas pelos não indígenas que impõem sua forma de trabalhar e pensar ainda são motivos de reflexão sobre até que ponto foram rompidas as correntes de pensamento e práticas coloniais. Benfeitores se espalham por todos os lados, áreas e segmentos da sociedade, com o discurso de prestar auxílio aos povos indígenas mantendo a politica indigenista e não indígena. Muitos, imbuídos de boas intenções, mas acostumados com a postura etnocêntrica, reproduzindo um paternalismo dominante que não ajuda na conquista de um protagonismo real indígena.

Inserida por aratykyra

Muito se fala em dar voz e espaço ao indígena, mas até quando é conquistado esse direito surgem interlocutores, facilitadores, especialistas e muitos outros, para segurar o microfone dessa interlocução.

Inserida por aratykyra

Qualquer coisa que comprometa a narrativa indígena abre discussão para questionamentos sobre conteúdos indígenas e indigenistas. É muito comum haver confusão entre os dois e o lugar de fala de cada um. No cinema cresce cada vez mais o número de documentários e filmes indigenistas, em que não indígenas trazem seu olhar sobre as temáticas indígenas por meio de depoimentos de indígenas dos diferentes povos no Brasil.

Inserida por aratykyra

A colonização audiovisual em filmes que mostram as culturas indígenas é frequente pois diretores muitas vezes não percebem que estão impondo também sua perspectiva colonial em seu trabalho.

Inserida por aratykyra

Quando falamos em comunicação indígena não estamos limitados ao formato jornalístico padronizado ou apenas na missão de produzir notícias indígenas feitas por diferentes etnias, mas falamos de uma comunicação ampla, além das palavras, imagens, ativismo ou faits divers. A força da comunicação oral é a mesma que permite memórias e saberes serem compartilhados por gerações. Um bom comunicador indígena possui uma sensibilidade que ultrapassa o mundo físico.

Inserida por aratykyra

Guardais as florestas o utópico sertanejo
É o lendário indígena traz consigo seu símbolo um gracejo
Intrínseco no nome, lavor e alto pundonor primoroso
Como ostenta no curral glorioso
Defensores da estrela do boi piranga
Da dançarina flutuando a nossa cunhã-poranga
A batida envolvente, que contagia a nação
Da marujada de guerra que assevera a empolgação
Marca em meu pulso corado e desgastado
O astro porque nessas veias o sangue azul e confirmado
Vaqueirada tutelem o preferido do amo
Deixa ele brilhar desenvolver, agora eu clamo
Pajé abençoai o manto cerúleo, índigo e anil
Desse boi que me faz pulsar no céu no mar no ar azulanil
De Parintins para o mundo trazendo um amor tão charmoso
Venha se consagrar meu guerreiro caprichoso.

Inserida por rmatos

Vendo alguns videos de crianças brincando em comunidades indígenas e rurais, percebo o quanto nossas crianças aqui de São Paulo não dispõem de espaços adequados para soltar a imaginação e serem elas mesmas.

Inserida por RogerBeatJesus

O sangue do brasileiro é afro-indígena!

Inserida por MagnoConstantino

Muito Europeu, para não ser romântico
Muito Africano, para não ser guerreiro
Muito indígena, para não ser espiritual

Meu sangue é um rio de ancestrais
O fado que toca no meu peito tem batuque na lua cheia
O vinho do copo, desce pela garganta ( que canta)
com ervas mais antigas, que os nomes.
vivo demais para ser mentira
Muito humano, para não ser muitos.

Inserida por gibaldi

Não acredito em direitos humanos em um país onde ainda hoje crianças indígenas continuam sendo enterradas vivas!

Inserida por AbigailAquino

Janeiro de 2019 - Há dois anos eu disse que a real intenção de retirar as terras dos indígenas era o agronegócio, na época uma galera marcou "haha" e fez comentário dizendo que era teoria da conspiração esquerdopetista. Eis aí o resultado, o ataque aos indígenas.

Inserida por igorcian

Em busca de ESPERANÇA!

⁠CERTO ANCIÃO de uma tribo indígena, no interior do amazonas... Muito indignado com a atitude de alguns dos chefes da tribo; decidiu marcar uma reunião, e deixou bem claro que queria que todos os habitantes daquela comunidade se reunissem na beira do riacho ao pôr-do-sol.
E assim foi, todos se reunirão no local e na hora estipulada; sem entender do que se tratava, foi um turista observar tal situação. Ao chegar no local ele percebeu que todos estavam no mais tênue e profundo silêncio, a princípio ele não reclamou e não disse nada só observou tal situação com um olhar de desconfiança.
Uma hora depois o Ansião quebra o silêncio, e com a voz suave e com a paz de espírito já instaurada, ele fala: Meus queridos! Já vi de quase tudo neste mundo, vi o amor nascer nos mais puros corações, também vi o ódio tomar conta destes corações, vivenciei muitos amanheceres e entardeceres, presenciei o nascer de muitas pessoas, bem como também vi pessoas próximas a mim morrerem, assim é a vida cheia de altos e baixos, lutas e derrotas, ganhos e perdas, alegria e dor; sempre por de traz da felicidade há uma pitadinha de tristeza. Ele parou um pouco para observar aquelas pessoas que os ouvia e assim continuou... Como eu disse: Já passei por quase tudo, mas é a primeira vez de minha vida que vejo uma geração de pessoas tão incrédulas e frias, pela primeira vez vejo homens querendo o poder; a ganância e o egoísmo têm tomado conta dos corações, e o AMOR? Aaaah o amor para onde ele foi? Olho ao redor e não o encontro, grito por ele e só vejo guerra, fome e poluição; vejo corações sendo devorados; vejo almas inocentes sendo corrompidas pelo mal. E o que estamos fazendo para melhorar isso? NADA gritou uma menina aos prantos atrás de uma arvore, esta palavra foi tão pesada que continuou a ecoar pelo ambiente por poucos e logos minutos; Isso mesmo respondeu o Ancião quebrando aquele silêncio, não estamos fazendo nada além de alimentar este mal que está nos assolando. Sabe o que dói? Não né? Dói saber que por mais que ainda exista o amor nos corações, por mais que ainda tenha algumas luzes acesas no mundo, a escuridão está tão grande que é capaz de corromper todas estas almas e apagar estas luzes. O que faremos? Perguntou certo menino. O ancião pensou e pensou até chegar a um veredito, plantaremos o amor nos corações novamente e fortaleceremos nossas raízes para que quando o mal vier estivermos fortes e só assim não seremos corrompidos; uma outra voz ecoou no meio da multidão, como acabar com o mal que já está instaurado em nosso meio? O ancião mais uma vez pensativo respondeu a melhor solução é disseminar a luz, pois não há noite que resiste ao brilho e a majestosidade de um sol. Então meus queridos que venhamos se luz, enquanto o que existe é trevas, venhamos ser a diferença que o mundo tanto precisa, venhamos ser paz enquanto no mundo só exista guerra, pois é com a luz que conseguimos vencer o mal.
Ao terminar o discurso o ancião agradeceu a todos pela atenção e se retirou. O jovem turista indignado seguiu o ancião e o questionou, “-Mas Ancião, se você tinha só isso a falar por que não disse logo ao invés de fazer todas estas pessoas esperarem tanto? “O ancião calmo e com um profundo e amistoso olhar lhe respondeu; “-A resposta é simples meu filho; É no silêncio de um ser que surgem as mais relevantes e significativas ideias. Foi então que, naquele momento de profundo silêncio no início da reunião, eu estava preparando meus seguidores a domar o leão que há dentro do ser. Pois só a partir do momentos que domamos a nós mesmos, saberemos melhor viver entre pessoas.

Moral da história: Enquanto houver luz, há esperança, seja a diferença, seja luz, seja amor, pois enquanto houver corações dispostos a plantar esta plantinha chamada AMOR o mundo nunca estará realmente perdido.
O mundo precisa desta luz que há dentro de você, então não esconda, enquanto mais luz tiver, menos a escuridão tomará lugar nos corações.

Inserida por Brasileiro_Geziely

⁠Sou sujeito, sou direito! Sou humano!
Hu- mano? Ah, mano!
Mano indígena, mano afro
Mano cigano, mano ribeirinha e quilombola, mano refugiado.

Minha diáspora, minha ancestralidade, minha huma-idade
Não extermine minha cor, meu gênero., minha humanidade. Meu chão, meu pão, tanta inflação, sem condição...

Crianças, infâncias, órfãos, velhices, se tenho ou não necessidades que o normal chama de “especial”. Sou humanidade!
Minhas crenças, minha descendência, não há inocência, existem carências....

Respeite, respeito!

Todos os direitos, os empregos, dos ordenados, os tratados.
Minha moradia, a saúde que se via, todavia, só morria...
A criança que sorria, só o ECA não bastaria...
Direitos, respeitos, humanos...Precisaria?

Humanos, falhamos, erramos...
Nos endireitamos... o Ser singular, Ser plural, Ser igual, Ser único. Ser direito e Direitos para ampliar o meu e o seu estágio, HU-MANO!

Inserida por ivanasantana46

"É quase impossível os povos indígenas optarem apenas por um tipo de educação, pois se optarem apenas pela educação indígena, não terão conhecimento e preparo para o enfrentamento da burocracia da sociedade nacional e se optarem apenas pela educação não indígena estarão deixando de lado sua identidade e culturalcomo um povo indígena. Isso é um desafio para sobrevivência de qualquer povo".

Inserida por chicoepab