Citações sobre Brincar
Eu só quero é brincar de ser feliz
O que eu peço para Deus ele me dá
Não importa o tamanho do nariz
Ninguém tem o poder de me julgar
O futuro está todo escrito a giz
O passado não dá para apagar
O destino é eterno aprendiz
Preconceito aqui não tem lugar
Tem que saber rodar nessa ciranda
Brincar de esconder criança também cansa
Lencinho branco caiu no chão
Moça bonita do seu coração chorou
REINVENTAM A MESMICE
Brinquedo
Brinquedinho
Vamos todos ir brincar...
Saudade da ciranda
De ser criança, do luar!
Pique esconde, bonecas, bolas
Correria pra suar
Saudosismo, e daí? A vida segue e vou vivendo esse terrorismo de amargar...
Crescer, idealizar, recriar
A vida passa e o futuro é a mesmice a imaginar.
Memória, pensamentos, dilemas reinventados em novos formatos com antigos e eternos aprendizados;
A diferença é a igualdade customizada.
Somos sempre a semente que se planta e é replantada...
Como sempre dirá nossos avós: leva o guarda chuvas que vai chover...
Serão sempre profetas, meteorologistas, assim é o viver...
Cheiro de infância
Oh! Aquela pequena que dizia, "mãe" eu posso ir pra rua brincar?
_ Vá lá, mas quando eu gritar, entra para tomar banho!
Quão prazer eu via no assobio do vento, na procura das três Marias no céu, e no banho de chuva.
Tempo bom, quando a felicidade agradava meus olhos e não o ego.
Hoje não preciso pedir a ninguém, permissão para sair. A paisagem mudou a cor, mas continua lá.
Há menos verde e mais cimento, mas na noite, as três Marias continuam a brilhar. Só que eu, nem me lembro quando foi a última vez que as procurei.
Ainda ouço o barulho do vento, mas ao invés de senti-lo no rosto, eu corro fechar as janelas. As vezes peço chuva, mas é automático a mania de abrir o guarda-chuva.
Pedi tanto para crescer, mas confesso que muitas vezes não sei aproveitar o meu tempo. Quem antes saia todo dia, hoje fica uma semana sem ver a rua.
O tempo pede coragem, deixa marcas no rosto e saudades na alma.
Mas não é o tempo que nos tira a liberdade.
Que saibamos nos libertar, das nossas próprias prisões.
Que o brilho dos olhos, se atraía pelo simples. Porque é alí, que está a maior riqueza do nosso tempo.
Autora #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 03/12/2019 às 01:10 horas
Manter créditos da autoria original #Andrea_Domingues
Sorrindo
Era costumeiro
Quando estávamos a brincar
Com os primos na hora do almoço.
Penso que a incomodar papai.
Ele como um bom leonino,
A dar ordem: - Vou colocá-los
No banheiro...
Até hoje sorrindo.
Que bom!
Brincar com as flores
Havia uma criança que como tal gosta de dança. Porém sua herança não é digna de confiança, e sua esperança, sem nenhuma fiança não enchia sua pança. Na verdade, ele só queria uma aliança. Um amigo para uma humilde festança.
Um garoto, neto de uma dita qualquer, considerada mulher. Ou, ao contrário, uma dita mulher, considerada qualquer. Dona Esther, vendedora de Tupperware. Comiam na praça da Sé, sem talher. E nem comida sequer. No lixo, num mundo que mal lhes quer, restou a... fé?
Ao redor, ninguém tinha uma esmola. De alimento, de sustento, ninguém atento. Sem ir à escola, Ricardo Tulipa, carregava fardos, abatido por quem usa fardas. Ainda sonha com fadas, encantadas. Acorda, sem resguardos, com a corda dos guardas.
Passam advogados e delegados, fatigados. Tão muito bem empregados. Não sabem dessa vida de gado. Códigos salgados, crimes embargados. Não podem ser xingados. São comungados. Aparecem pastores, decompositores. Gritam ser os corretores, santos atores. Malfeitores, tiram os cobertores, enganam as dores. Vem os médicos, com remédios esporádicos. Sem diagnósticos. Tratamentos melancólicos. Não veem nem as cicatrizes. Surgem os juízes, com gases. Infelizes, ou melhor felizes, com suas diretrizes de leis vorazes. Incapazes de ver luzes na sarjeta. Há o poeta, xereta. Andando de bicicleta, a contemplar a borboleta. Aproxima-se de uma flor. Uma flor suada, suja, mas o poeta sabia que ali tinha amor.
Vontade de cheirar flor e conhece-la na sua essência, o poeta olha-a bem e rega um “Oi! Tudo bem?”. A flor exala um sorriso, com um aviso diz: “Sou o Tulipa!”. E soltando um leve perfume pergunta “Quer brincar comigo?”.
“O que você gosta de fazer?” Indaga o poeta. “Sou Tulipa e adoro empinar pipa!”. Porém, ao responder o poeta, o menino faz uma careta. Pois imagine a treta, faltava vareta. “Você tem bola?” questiona o guri. “Ou alguma esmola?”. O poeta, amante das micaretas, fala que “Não! Mas sou de uma escola, uma escola que rebola! Basta musicar as letras, cantar as palavras, bater palma, ritmar a alma, fazer rima e dançar a vida!”.
Tulipa gostou da ideia e já viu que por ali poderia ter uma grande ceia. Um amigo também, para fazer parceria e companhia. Nesse dia, na praça, Tulipa percebeu que a vida com dança tem graça. Cada vez mais a dança fez graça. O poeta então proclama: “Garoto, abraça essa dança que é massa!”. E foi embora. Nunca mais se viram.
Agora, toda vez que Tulipa encontra algum poeta, ele logo pergunta: “vamos brincar comigo?”.
Numa andança, Tulipa encontrou outras danças, junto com outras tantas flores, em bosques e florestas. Viveu de festas. Descobriu que sua querida vó Esther também é flor pura, áster, a mais linda cor púrpura. Provinda da África. Compreendeu o seu porquê de ser um elegante tulipa negra.
Outrora, em um dia de sol, Tulipa acompanhada de seu amigo Girassol, em um grande encontro da flora, avistou aquele poeta. Cantando, dançando e amando em verso e prosa. E concluiu que aquele poeta era uma bela rosa. Se aproximou e percebeu como sua alma é cheirosa.
Tulipa aprendeu que todo mundo é flor, com dor e amor. É preciso saber vê-las e cheirá-las. Interagir, regar, brincar e dançar com as flores, as nossas flores, repleta de todas as cores!
Eu costumava brincar com a ideia de que, ao morrermos, finalmente ficamos sabendo para que a vida serviu. Nunca imaginei que poderia descobrir isso quando outra pessoa morresse.
Eu fui brincar de flertar e acabei me apaixonando.
Fui brincar de amar e acabei me machucando.
Fui brincar de ir embora e acabei realmente partindo.
Eu brinquei tanto com os sentimentos dos outros, que agora os outros que brincam com os meus sentimentos...
É interessante observar como a chegada da vida adulta nos endurece. Brincar pede entrega, atenção plena, relaxamento. Só isso. Nós não precisamos saber brincar, precisamos apenas olhar para os nossos filhos e deixar que, por alguns poucos minutos, eles simplesmente nos guiem. Algumas pessoas me falam: "ah, Elisama, mas eu não gosto de brincar, não tenho paciência. Eu leio com ele, a gente desenha junto as vezes. Tá bom, né?". Sim, ler junto, cozinhar, desenhar, contam como tempo de qualidade com a criança e, sem sombra de dúvidas, criam bons hábitos e lembranças na família, mas há algo único e especial em brincar. Quando a gente aceita o convite de "vamos brincar comigo?", eles ouvem "eu me interesso pelo seu mundo e quero fazer parte dele." E existe um efeito mágico nisso. Crianças são uma carta branca pra correr no mercado, dançar no meio do shopping, sentar no chão e brincar com lama. Elas são lembretes vivos de que a vida pode ser mais divertida. São mão estendida pra uma existência menos cinza. Precisamos brincar.
Brinquedo
Deus fez o amor
e deu pro homem
e pra mulher brincar.
E brincaram, brincaram,
brincaram até cansar —
cansar, não de amar,
mas de tanto brincar...
E assim foi que o amor perdeu
o seu brinquedo —
seu jeito criança de amar...
De lá pra cá
tornou-se sério, tão sério
que morreu...
morreu no seu brincar...
..........................................
Mas ninguém fique triste,
que a vida é irmã da esperança —
o que morreu
pode a qualquer instante
molhar seus sonhos
no vinho de um olhar —
e renascer
em seu brincar de amar
LA
A vida é um grande brinquedo
que foi dado a nós crianças.
O brincar desse brinquedo
são as nossas esperanças.
LA
Deixe a criança!
Sonhar e ter medos, brincar com brinquedos, seu mundo inventar;
Deixe a criança!
Cultivar amigos, ler bons livros, histórias criar;
Deixe a criança!
Com risos, com danças, quão boas lembranças terás para contar;
Deixe a criança!
Pureza que encanta, amor que esbanja sem nada esperar;
Deixe a criança!
Heróis e princesas, real realeza em seu próprio lar;
Deixe a criança!
Gritar de contente, chorar porque sente, abraço inocente que faz acalmar;
Deixe a crianças!
Na alma e na mente, sem pressa, sem preço, um mundo inteiro tens a ganhar;
Deixe a criança!
Seja criança.
“Há quem prefere brincar de cabo de força e a quem prefira pular corda, há quem use a corda para se enforcar e há quem use para balançar.”
Embora testar o destino e brincar com ele nem sempre tenha conseqüências óbvias e imediatas, no final, algo acaba dando errado.
Hoje é tempo de ser o que se é. Não é tempo de brincar com o tempo! Não dá mais para fingir o que não se é, e muito menos o que se é. Se precisar, mude a rota, refaça o caminho... Retorne ao ponto! Comece um novo, de novo... Vá!
Ser criança é bom porque um joelho ralado não é motivo pra deixar de brincar
Quando se torna um adolescente você não quer sair de casa por conta das espinhas
E quando se torna adulto não quer sair porque se sente velho demais pra isso,a vaidade sempre foi mais importante que tudo
Mas pra uma criança tudo vale mais que uma vaidade
COM SENTIMENTOS VERDADEIROS, NÃO SE BRINCAR
"Não brinquemos com sentimentos
tão nobres, tais como o amor.
Amanhã sentiremos falta,
de quem nos ame com verdades."
Neide Rodrigues, Poetisa potiguar em 01/04/2020.
Você não esta aqui para brincar e curtir a vida numa boa. Você estar aqui para aprender e evoluir. Então, aprenda com essa crise que esta acontecendo e evolua com ela.