Citações de Filósofos
Eu nem percebi, naquele dia, quando saí de casa atrás de um quase imaginário, um vago Cícero Araújo, que estava, na verdade, correndo atrás de um coelho branco de olhos vermelhos, colete e relógio, que ia me levar pra um buraco, outro mundo. Também, que importância tinha? Acho que eu teria ido de qualquer jeito, só pra cair em algum mundo, sair daquele estado de suspensão da minha vida num entremundo, sem nem por um momento me perguntar como nem pra onde havia de voltar.
"Agradeço a Padre Cícero Romão Batista, protetor dos pobres, necessitados, agricultores, sertanejos, retirantes, romeiros e romarias, padrinho querido dos nordestinos pelas contribuições ao catolicismo, a fé, a devoção popular e a história do Nordeste brasileiro".
Toinha Vicentina
Guardei
Declarei-te o poema que, a ti, fiz
Pois queria guardar-te para mim
Pois Cícero, aquele infeliz
Fez-me querer-te pertinho assim.
Agora certe estás de que te amo
Oh, céus! Como isso me apavora!
Sabe que, por anos, te aclamo
Como temo perder-te de vista
Como temo ter-te à minha vista
Como temo amar-te agora…
Sobre os dons da arte da Oratória e da Escrita
Em relação ao primeiro, é sabido que Cícero orador, fora considerado o maior orador de todos os tempos ( embora haja divergência de opinião). Este, entre os latinos. Entre os gregos, poderíamos citar Demóstenes, o gago. Era gago, praticou a oratória e se tornou o maior orador da Grécia! Quanto ao segundo dom, o da escrita, houve infindáveis habilidosos escritores, não mencionando eu nomes, mas que na arte oratória, não eram proeminentes oradores. Mas existiram os que, por sobreexcelência da natureza, eram dotados dos dois dons - tanto o da arte oratória quanto o da escrita. Isto é, eram tão vigorosamente estilosos e sofisticados tanto falando quanto escrevendo. De modo a não sabermos exatamente que dom escolher, caso tivéssemos que nos ater a apenas um, dos dois que possuísse!
Cícero, não tivemos o privilégio de ouvi-lo, como tantos outros. Mas se julgássemos sua oratória apenas com base na sua escrita, que podemos ler, não o classificaríamos como o orador que a História lhe laureia. Então , a meu ver, Cícero não é tão escritor quanto orador; sobrepujando neste dom, mais do que naquele. Em contrapartida há os que são muito mais sobreexelentes no dom da escrita que no dom da oratória. O que podemos concluir deste curtíssimo ensaio, é que, nem sempre o eloquentíssimo escritor também o será, como orador. E o eloquentíssimo orador, como Cícero, a julgar o que sobre ele dizem os anais da História, nem sempre se destacará na escrita, como se destaca ou destacou na oratória. E que com certa raridade, haverá os eloquentíssimos tanto na escrita quanto na oratória; como Sêneca, Giordano Bruno, Dr. Rui Barbosa, Dr. Enéas Carneiro...
Às 19h03 in 01.08.2024
Artigo 63. Orientador não se contesta, acata-se, seja lá o que for que ele disser. Se o Cícero fosse o meu orientador, eu experimentaria as asas dele sem titubear, kkk
Escravidão: esse fenômeno é consequência do imperialismo da consciência humana que procura realizar objetivamente sua soberania.
A relação dos dois sexos não é a das duas eletricidades, de dois pólos. O homem representa a um tempo o positivo e o neutro, a ponto de dizermos 'os homens' para designar os seres humanos ... A mulher aparece como o negativo, de modo que toda determinação lhe é imputada como limitação, sem reciprocidade.
A arbitrariedade das ordens e das proibições com as quais me confrontava denunciava-lhes a inconsistência.
Diante de si, o homem encontra a Natureza, tem possibilidade de dominá-la e tenta apropriar-se dela. Mas ela não pode satisfazê-lo. (...) Ele só a possui, consumindo-a, isto é, destruindo-a. Nesses dois casos, ele continua só.
Um homem não deveria chegar ao fim da vida com as mãos vazias e solitário.
Isso é o que caracteriza fundamentalmente a mulher: ela é o Outro dentro de uma totalidade cujos dois termos são necessários um ao outro.
A palavra amor não tem o mesmo significado para ambos os sexos, e esta é uma das causas dos graves desentendimentos que os dividem.
Para que a velhice não seja uma irrisória paródia de nossa existência anterior, só há uma solução – é continuar a perseguir fins que deem um sentido à nossa vida.
A vida conserva um valor enquanto atribuímos valor à vida dos outros, através do amor, da amizade, da indignação, da compaixão.
Quando compreendemos o que é a condição dos velhos, não podemos contentar-nos em reivindicar uma “política da velhice” mais generosa, uma elevação das pensões, habitações sadias, lazeres organizados. É todo o sistema que está em jogo, e a reivindicação só pode ser radical: mudar a vida.
O homem não vive nunca em estado natural; na sua velhice, como em qualquer idade, seu estatuto lhe é imposto pela sociedade à qual pertence.