Citações de Filósofos

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Todos sabem que sou professor de arte marcial, mas poucos compreendem que palavras ditas de coração para coração transcende o poder da luta.

A verdadeira luta começa quando tudo parece estar perdido.
Suportar o insuportável.

Assim com o lótus, o homem puro jamais poderá ser tocado pelo pântano.

Se você não honra sua palavra como poderá honrar sua família e o legado do mestre?

Schopenhauer, morfina.
Nietzsche, anfetamina.

Inserida por AntonioMatienzo

⁠Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior

O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.

Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.

É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.

Outro ponto a se considerar é a completa ausência de vozes femininas reais. Diotima é mencionada, mas não está presente e, ao que tudo indica, pode até ser uma criação retórica de Sócrates. A filosofia, nesse contexto, é apresentada como um clube masculino, fechado, elitista e orgulhoso. A experiência amorosa feminina, assim como outras perspectivas não contempladas (como as do povo comum, os marginalizados ou os mais jovens), são ignoradas. Isso empobrece o debate, que poderia ser mais contagiante e mais conectado com a realidade da sociedade.

João Moura, ao ler O Banquete, compreendeu os fundamentos filosóficos do diálogo, especialmente no que tange à elevação do amor como impulso para o conhecimento e a verdade. No entanto, ficou com a sensação de que a obra é mais celebrada pela forma do que pelo conteúdo. A retórica, o estilo literário e o carisma dos personagens encobrem uma fragilidade conceitual: o discurso filosófico sério cede lugar a um jogo de vaidades, elogios mútuos e declarações etílicas.

A filosofia, para ser útil e transformadora, precisa estar enraizada na experiência concreta das pessoas. Deve surgir não em jantares refinados ou apenas em academias fechadas, mas nos becos, nas praças, nos ônibus lotados, nos corredores das escolas, nas conversas com quem vive à margem do pensamento acadêmico. Deve ser questionadora, mas também acolhedora. Deve incomodar, mas também inspirar. E acima de tudo, deve respeitar a lucidez, não se deve discutir o Amor (ou qualquer outro tema essencial da existência) sob o efeito do vinho, nem com o ego mais inflado que a razão. Com isso, cito quatro frases com o mesmo sentido, para que complemente o entendimento:

“A embriaguez enfraquece o compromisso com a razão e abre espaço para discursos sem clareza ou profundidade.”

“Sob o efeito da embriaguez, a razão perde o protagonismo, e o discurso se torna refém da emoção e do impulso.”

“A embriaguez desfoca o olhar racional, permitindo que a vaidade e o desatino ocupem o lugar da reflexão lúcida.”

“Quando a mente se turva pelo vinho, a razão é deixada de lado, e o pensamento se embriaga junto com o corpo.”

Assim, O Banquete se torna mais um retrato de sua época do que um convite atemporal à reflexão. Seu valor histórico é inegável, mas seu conteúdo deve ser lido com criticidade e contextualização. Afinal, como disse João Moura: “A Filosofia precisa se levantar da mesa do banquete e caminhar até onde a vida realmente acontece.”

Inserida por jsmj

⁠Resenha Crítica: O Banquete, de Platão
Por João Moura Júnior
O Banquete, de Platão, é um dos diálogos mais conhecidos da filosofia ocidental. A trama se passa em uma espécie de reunião festiva, onde sete personagens se revezam em discursos sobre o Amor (Eros). Entre eles estão Fédro, o primeiro a falar; Pausânias, que distingue entre dois tipos de amor; Erixímaco, que tenta dar um tom médico e universal à força do amor; Aristófanes, que apresenta um mito cômico sobre as “almas gêmeas”; Agatón, que entrega um elogio poético; e, finalmente, Sócrates, que, como de costume, desconstrói as falas anteriores para apresentar uma visão filosófica mais profunda, supostamente ensinada a ele por Diotima, uma mulher sábia. Por fim, chega Alcibíades, já embriagado, elogiando Sócrates de maneira apaixonada, revelando mais sobre o filósofo do que sobre o Amor em si.
Apesar do prestígio da obra e de seu lugar cativo nos estudos filosóficos, é importante pontuar críticas que raramente são levantadas. A primeira delas é o cenário: um banquete regado a vinho, onde os discursos, embora inicialmente bem intencionados, em muitos momentos se perdem em devaneios. Homens embriagados discutindo sobre um dos temas mais complexos da existência, o Amor, pode até parecer provocador ou ousado, mas resulta, na prática, em falas que mais se aproximam de vaidades infladas do que de sabedoria autêntica.
É evidente que há momentos de beleza literária e até reflexões profundas, principalmente no discurso socrático. Diotima, por meio de Sócrates, apresenta a famosa escada do amor, uma jornada que vai do amor físico ao amor pelo saber, até alcançar a contemplação da Beleza em si. No entanto, esses momentos são precedidos e sucedidos por falas que, muitas vezes, parecem desconexas, repetitivas ou baseadas em achismos emocionais. A embriaguez que se intensifica ao longo da obra simboliza, de forma irônica, o quanto a razão pode ser abandonada facilmente em meio à celebração, algo que deveria soar como alerta, mas é romantizado por Platão.

Inserida por jsmj

⁠Antes de criticar, pense se realmente vai ser útil a longo prazo.
Antes de falar aos outros, fale a si mesmo e veja se soa bem bem ouvir o que pretende dizer...
Entre outras coisas, a sabedoria também está na arte de poupar palavras e gastar boas ações.

Certo é o certo, o errado é o errado

Inserida por thiago_hf

O problema das citações na Internet é saber se elas são realmente autênticas.

Amar ou odiar a humanidade é um conflito íntimo que está ligado radicalmente a nossa maior ou menor predisposição a usarmos as máscaras e vernizes que nos são oferecidas na forma de aceitação.

Aprendizado do dia: A vida não é feita de LEGO... As coisas não se encaixam, mesmo ! (A.F.C)

Um homem que realmente preza pela verdade deve se manter firme e corajoso para proclama-la, pois ainda virá o dia que muitos venerarão e exaltarão a mentira.

Você não é sorvete para agradar a todos. E sim uma pimenta, uns gostam, outros não.

A ignorância é a raiz, a procrastinação é a árvore, a vida jogada fora é o fruto.

Da auto-observação:

Nunca gostei de quebra-cabeças, acho estúpido. Desde os tempos de criança, nunca me atraíra a fastiosa e insuficiente tarefa de juntar pedaços de uma imagem que já existia e fora vista e fotografada ou criada por outrem. A tarefa, de montar um quebra-cabeças, é de tal cretinice que oferece apenas uma lenta e torturante busca e encaixes de peças...
Por óbvio, nunca fui bom em montar quebra-cabeças e isso vez ou outra me rendeu uma crítica ácida e até cruel...

Eu também não sei pintar, mal consigo controlar, finamente, uma caneta para desenhar simples letras, por isso nem me atrevi a aderir a onda de pintar esse livrinhos de colorir, tão em evidência na atualidade. Preencher espaços delimitados, colorir a realidade criada por outrem ? Não, não é para mim, desprezo, recuso !

E ainda assim, quando escancaro que a solidão é dor terrível, que por vezes me toma de assalto, quando digo que a vida insuficiente não me basta e grito por paixão, romanticamente, me oferecem pedaços de pessoas destruídas, dilaceradas, para que eu os junte, a fim de realizar algum amor medíocre...

O óbvio mais uma vez se põe, não me permito tamanha indignidade.

O tempo não cura ninguém.
O pensamento não cria nada.
A covardia é só covardia.

Mundo estranho...

Vejo crianças travestidas de adultos, adultos travestidos de adolescentes, monstros travestidos de humanos, humanos sem roupa alguma...

Não há festa que não acabe.

Se quer ser amado, ame.