Citações de Filósofos

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O que realmente levanta uma indignação contra o sofrimento não é sofrimento intrinsecamente, mas a falta de sentido do sofrimento.

Conheci muitas pessoas que não gostam de si mesmas e tentam superar isso, persuadindo primeiro os outros a pensarem bem delas. Feito isso, elas começam a pensar bem de si próprias. Mas essa é uma falsa solução, isso é submissão à autoridade dos outros. Sua tarefa é aceitar a si mesmo, não encontrar formas de obter aceitação.

Não conheço em absoluto o ateísmo como resultado, menos ainda como acontecimento: em mim, ele é óbvio por instinto. Sou muito inquiridor, muito cético, muito altivo para me satisfazer com uma resposta grosseira. Deus é uma resposta grosseira, uma indelicadeza para conosco, pensadores – no fundo, até mesmo uma grosseira proibição para nós: não devem pensar!”,

in Ecce Homo.

A esperança: ela é na verdade o pior dos males, pois prolonga o suplício dos homens.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano

"É verdade: amamos a vida não porque estejamos habituados à vida, mas ao amor."

O modo mais seguro de se corromper um jovem é instruí-lo a manter uma estima mais alta por aqueles que pensam como ele do que por aqueles que pensam diferente.

Friedrich Nietzsche
Aurora (1881).

Adulam-te como um deus ou um diabo! Choramingam diante de ti como diante de um deus ou de um diabo. Que importa? São aduladores e chorões, nada mais que isso.

Quando estamos cansados, somos atacados por ideias que já havíamos vencido há muito tempo.

Friedrich Nietzsche
FLESCH, Rudolf. The Book of Unusual Quotations, 1957.

Nota: Nietzsche faleceu em 1900 e o pensamento acima só foi atribuído ao filósofo em 1957, por isso, a autoria não é confirmada.

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Conhece o terror de quem dorme?
Ele está aterrorizado, porque o chão se abre e o sonho começa…

⁠Não quero enganar, nem sequer a mim mesmo.

Escolhei a boa solidão, a solidão livre, a que vos permite seguir sendo bons em qualquer sentido.

Em todos os tempos os sábios fizeram o mesmo juízo da vida: ela não vale nada...

Cintilei em nosso amor o fulgor de uma estrela, abrilhantado pelas virtudes de um mundo que não existe

Não é a maneira como uma alma se aproxima da outra, mas na maneira como se afasta que reconheço seu parentesco e afinidade com a outra.

É Preciso Aprender a Amar. - Eis o que se sucede conosco na música: primeiro temos que aprender a ouvir uma figura, uma melodia, a detectá-la, distingui-la, isolando-a e demarcando-a como uma vida em si; então é necessário empenho e boa vontade para suportá-la, não obstante sua estranheza, usar de paciência com seu olhar e sua expressão, de brandura com o que nela é singular: - enfim chega o momento em que estamos habituados a ela, em que a esperamos, em que sentimos que ela nos faria falta, se faltasse; e ela continua a exercer sua coação e sua magia, incessantemente, até que nos tornamos seus humildes e extasiados amantes, que nada mais querem do mundo senão ela e novamente ela. - Mas eis que isso não nos sucede apenas na música: foi exatamente assim que aprendemos a amar todas as coisas que agora amamos. Afinal sempre somos recompensados pela nossa boa vontade, nossa paciência equidade, ternura, para com que é estranho, na medida em que a estranheza tira lentamente o véu e se apresenta como uma nova e indizível beleza: - é a sua gratidão por nossa hospitalidade. Também quem ama a si mesmo aprendeu-o por esse caminho: não há outro caminho. Também o amor há que ser aprendido.

Friedrich Nietzsche

Nota: In "A Gaia Ciência", aforismo 334, Friedrich Nietzsche, 2004, p. 221

Somente sendo um homem consegue um homem, liberar a mulher em uma mulher.

Ninguém quer causar dano a si mesmo, por isso tudo o que é ruim acontece involuntariamente. Pois o homem ruim provoca dano a si mesmo: ele não o faria, caso ele soubesse o que é ruim. Por conseguinte, o homem ruim apenas é ruim por um erro; se o privarmos de seu erro, então o tornamos necessariamente - bom.

Quem não sabe desprezar não sabe respeitar.

Friedrich Nietzsche

Nota: Adaptação de outro pensamento do autor, presente na obra "Além do bem e do mal" (1886).

Não existe na natureza criatura mais sinistra e mais repugnante do que o homem que foi despojado do seu próprio gênio e que se extravia agora a torto e a direito, em todas as direções.

“... Os poços mais profundos vivem suas experiências lentamente: esperam um bom tempo até saberem o que caiu em suas profundezas...!”