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Ainda não sei ao certo se são as decepções que me perseguem ou sou eu que vivo atrás de ilusões. E é impossível não doer quando as melhores coisas da vida se mostram não tão boas. A gente cresce com uma visão de mundo que vai se modificando com o passar dos anos. Descobri tanta coisa que eu não queria, e tenho dúvidas que eu não suporto. Mas se me perguntam como eu tô, eu sempre digo que tô bem, porque é ainda mais difícil quando eu resolvo contar dos precipícios que a vida me joga. Tudo parece tão frágil agora, tão inconstante, e sempre tão passageiro. Não sei se sou eu ou o resto do mundo que é assim. Só sei que eu não tenho mais nada a perder, e não me consola pensar que não há mais erros a cometer porque não há mais ninguém pra me perdoar. É a condição da solidão absoluta. E mesmo que o acaso tenha me tirado muita coisa, no fundo eu sei que as mais importantes foi eu quem joguei fora. Ou não. Afinal, tudo é passageiro não é? Principalmente as ilusões. E se eu for pensar na verdade, no fim é só o que eu perdi, ilusões. Isso me faz acreditar que tudo vale a pena, por pior que seja o preço. Mas ás vezes eu não quero a verdade. Nem a ilusão. Eu só quero não doer inteira quando toda a verdade bonita que eu conservei durante longas estações se desfazem em tão pouco tempo. Talvez a verdade seja só uma teoria que eu entendi errado. Ou talvez não exista jeito certo de entender. Talvez eu nunca descubra e saia desse mundo com mais mil verdades doloridas e um alivío intenso de estar saindo dessa loucura que é tentar entender as outras pessoas. Porque no fim eu só vivo pra isso, pra tentar entender as coisas. E nem eu sei porque continuo quando sei que sempre vai acabar doendo.

Porque não sei me dar pela metade, nem por partes. Eu transbordo…

Do fundo do coração, sei que nunca mais terei minha inocência outra vez.

Eu não sei, fui acostumada, fui criada, totalmente sem carinho ou atenção, tive um longo tempo da vida onde isso também não foi me dado. Então quando resolvi crescer e me reconstruir incorporei isso em mim. Dar atenção ao máximo, aos amigos, a família a quem vive nos meus dias, estar sempre presente, ler, ouvir, aconselhar e muitos me procuram pra isso, e em todo tempo. Agora! Chega um belo dia que eu preciso falar, que eu quero desabafar minhas neuras e algo que me angustia, e não tem ninguém ali, ninguém esta disposto, estão todos muito envolvidos com algo, ou em algo e fingem não ouvir, ou já julgam o que eu acho ser um problema como uma coisa banal e simplesmente ignoram-me. Vi isso e doeu. Me senti estranha por precisar disso, então vejo que ainda não me basto, e também isso tenho que aceitar. Aceitar que não me basto e que os outros não estão nem aí com o que penso, sinto ou julgo... Se eximindo, não me dando a mínima atenção quando eu sinto precisar tanto. Às vezes no auto da arrogância que "ainda" há em mim, queria falar de muitas coisas, contar histórias, conjecturar, discutir os problemas do mundo, mas me contenho, porque eu sei que a falta de atenção dos "queridos" a minha volta me corrói, mas não aceito e não entendo. Se não ajo assim com as pessoas, por que elas agem assim comigo? A falta de atenção de quem a gente gosta, falta de envolvimento no assunto, dói mais que bater o dedinho na quina do sofá e nos decepciona muito com as pessoas a nossa volta. Eu sempre fico angustiada, com falta de atenção mesmo quando a mesma não se dirige a mim, me sinto mal vendo alguém ser ignorado num momento em que precisa falar, pôr pra fora, e a pessoa é simplesmente ignorada, como se não existisse, como se não estivesse falando, ou não estivesse ali. Isso me corrói e causa ira, e não quero esses sentimentos em mim mais não. Claro que tem o povo chato, que tenta encher o saco todo dia e com os mesmos problemas e lamentações, que querem falar e falar, e falar. Me policio pra não encher o saco de ninguém. Então fico disponível pra ouvir, palpitar, opinar, rir, falar de merdas que nem me interessam, mas dando atenção. Quando eu precisei encontrei o vácuo, o "não to nem aí", o "ok"... (ah! como odeio os "ok"). Assim é a merda do ser humano: quando precisam, você dá. Quando você precisa, que se dane. Então disso tiro mais uma lição: não sou assim tão importante aos que penso ser, e meus problemas não interessam a ninguém. Ninguém quer perder conversas em outra telas, outros telefones, perder meia hora. Porque simplesmente, não importo pra ninguém e ninguém quer escutar, e o que me angustia não angustia o outro. Mas, ora, às vezes também preciso falar.

Alguma coisa em você mudou em relação a mim, está distante, fria, eu não sei o que eu fiz, mas eu vou te deixar em paz de agora em diante se é o que quer, e o que quer?
Sabe porque eu te deixaria, porque me importo mais com o que você sente do que comigo, eu te amo, pronto falei, e não foi só por escrito, eu nunca deixaria nada e nem ninguém machucar você, nunca senti isso por ninguém.

Não sou santa, nem sei me achar, aonde as meninas são fofas eu sou a louca que só sabe desordenar, mas que se foda eu só to na vida de passagem e só vim incomodar. esquematizando comigo!

Quem é você? — perguntou a Lagarta.
Eu... mal sei, Sir, neste exato momento... pelo menos sei quem eu era quando me levantei esta manhã, mas acho que já passei por várias mudanças desde então. — respondeu Alice.
Que quer dizer com isso? — esbravejou a Lagarta. Explique-se.
Receio não poder me explicar. Por que não sou eu mesma, entende? — disse Alice.
Não entendo. — respondeu a Lagarta.
Receio não poder ser mais clara. Pois eu mesma não consigo entender, para começar; e ser de tantos tamanhos diferentes num dia é muito pertubador. — completou Alice.

Alice no país das maravilhas Lewis Carroll
CARROLL, L., Alice no País das Maravilhas, 1865

Fazem meses que não te vejo, ‘que não falo com você’. Não sei se você está bem, se está estudando, se está gostando de outro alguém ou se às vezes ainda sonha comigo. Nada mais sei sobre você, além do que sobrou. Recentemente vi umas fotos suas, o corte de cabelo ainda era o mesmo, o físico, o estilo de roupas. Mas tinha algo diferente, eu sei que tinha, porém, como eu poderia explicar? Era algo no seu olhar castanho escuro, como se faltasse algo por dentro de você. Era o formato dos traços do seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você… Então lembrei, talvez o que faltava, era o pedaço de você que eu levei comigo, e não consegui te devolver.

Erllen Nadine

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Caio Fernando Abreu.

E não me importa o que eu já sei,
eu ainda erro demais.

Eu ando tão cansada de seguir as regras. Ando tentando mudar as regras. Eu sei que o que acomoda não é fácil de mudar, mas alguém um dia tem que dizer chega, né? Pras coisas mudarem, o mundo girar. Tanta engrenagem e tão pouco suor.

Remoça-te em minh'alma! Entrega a meu coração a festa do teu corpo!
Sei.
Todos pagam pela mulher. Não importa se, por ora, em vez do luxo de um vestido parisiense visto-te apenas com a fumaça de meu cigarro

Eu sei que não é tão fácil me amar assim
Com toda insegurança no recomeço
Mas pode ter certeza, que eu te quero
Com o tempo você vai sentir, que as suas dúvidas irão sumindo aos poucos
Senta aqui, não jogue tudo fora, senta aqui, confie em mim agora
Não fique aí pensando, juntos acharemos o caminho
Agora dá um sorriso e vem pra cá, a gente já brigou demais por essas coisas
Vem me dá uma força, porque eu te amo
Eu sei que não é tão simples, só o tempo vai dizer

PENSO EM VOCÊ

Sei que a tua ausência parece ter o tamanho do infinito.
E o tempo até tenta me convencer , mas no fundo sabemos que não passamos.
Todas as noites eu coloco meus olhos no espaço e tropeço por entre as estrelas. Penso em você. Nesse momento o meu pensamento começa onde começa os seus sonhos.
Deus não conta o tempo que eu passo sonhando. E o sol nunca se poe no meu mundo imaginário que insiste em iluminar os meus sonhos mais impossíveis.
Ninguem zela pela saudade com tanto carinho como eu. As vezes eu passo o dia todo procurando por nois dois, desejando o que eu preciso. Buscando você, nos sonhos, no coração e na solidão.
Sei que é preciso uma eternidade para fazer a minha alma desistir e mais do que uma vida pra te esquecer.

O que mais me entristece é saber que na maioria das vezes sei o que é o certo, mas acabo que faço o errado.

Até hoje ainda não sei como aconteceu. Em um instante estávamos conversando, no seguinte, ela inclinou-se sobre mim. Por um segundo, quis saber se o beijo quebraria o feitiço que nos envolvia, mas já era tarde demais para parar. Quando os lábios dela tocaram os meus, soube que poderia viver cem anos e visitar o mundo todo e nada se compararia ao momento único em que beijei a mulher dos meus sonhos e soube que meu amor duraria para sempre.

John Tyree
SPARKS, N. Dear John. London: Hachette UK, 2010.

Nota: Frases do personagem do livro "Querido John" de Nicholas Sparks

...Mais

Eu sei que você está aí
Pensando em mim
Se importando comigo,
Fazendo me sentir segura
E todos os meus medos,
todo o meu passado é lavado
e só resta esperança em seu abraço.

Você me faz agradecer a Deus por cada erro que eu cometi
porque cada um deles me levou
ao caminho que me trouxe até você.
Quando finalmente nos encontrarmos
eu quero que você me abrace.

Abrace-me a noite toda,
pegue no meu cabelo,
diga-me que sou uma mulher
e mostre-me que você é um homem
até existir o agora.
Eu, você e o agora.

Não peço pelas explicações da noite,
Eu espero por isso,
e que isso envolva a mim,
a você,
a luz,
e as sombras…

Sei lá... a vida tem sempre razão

Tem dias que eu fico
Pensando na vida
E sinceramente
Não vejo saída
Como é, por exemplo
Que dá pra entender
A gente mal nasce
Começa a morrer
Depois da chegada
Vem sempre a partida
Porque não há nada
Sem separação

Sei lá, sei lá
A vida é uma grande ilusão
Sei lá, Sei lá
A vida tem sempre razão

A gente nem sabe
Que males se apronta
Fazendo de conta
Fingindo esquecer
Que nada renasce
Antes que se acabe
E o sol que desponta
Tem que anoitecer
De nada adianta
Ficar-se de fora
A hora do sim
É um descuido do não

Sei lá, sei lá
Só sei que é preciso paixão
Sei lá, sei lá
A vida tem sempre razão

Vinicius de Moraes
Álbum "10 anos de Toquinho e Vinicius"

Nota: Música composta por Vinicius de Moraes e Toquinho

...Mais

- Só sei que nós nos amamos muito.
- Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
- Não, eu falei no passado!
- Curioso né? É a mesma conjugação.
- Que língua doida! Quer dizer que NÓS estamos condenados a amar para sempre?
- E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações.
- Pensar assim me assusta.
- Por que? Você acha isso ruim?
- É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais.
- Você usou o verbo ‘doer’ ou ‘doar’?
[Pausa]
- Pois é, também dá no mesmo…

– Sonhei com você.
– Ah é? E como foi?
– Não sei, não lembro.
– Ué, e como sabe que sonhou comigo?
– Acordei feliz.

Sou mulher meiga e sensível
Porém forte, valente
Sei enfrentar a dor
Sei desistir do amor!