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Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno. Eu me recordo do meu. Com ele eu aprendi muita coisa. Foi nele que eu descobri que a experiência dos erros ela é tão importante quanto a experiência dos acertos. Porque visto de um jeito certo, os erros, eles nos preparam para nossas vitórias e conquistas futuras, porque não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros. Caderno é uma metáfora da vida. Quando os erros cometidos eram demais, eu me recordo que a nossa professora nos sugeria que a gente virasse a página, era um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços, ao virar a página os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescido.

O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos. Erros podem ser fontes de virtudes. Na vida é a mesma coisa, o erro tem que estar a serviço do aprendizado, ele não tem que ser fonte de culpas, de vergonhas, nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande, sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida. Uma coisa é a gente se arrepender do que fez, outra coisa é a gente se sentir culpado. Culpas nos paralisam, arrependimentos não, eles nos lançam pra frente e nos ajudam a corrigir os erros cometidos.

Deus é semelhante ao caderno, ele nos permite os erros para que a gente aprenda a fazer do jeito certo. Você tem errado muito? Não importa, aceite de Deus esta nova página de vida, que tem o nome de "hoje", recorde-se das lições do seu primeiro caderno. Quando os erros são demais, vire a página.

"(...) Não sei me despedir de você."

Me perdoa?
Eu sei que errei, mas você é mais do que minha melhor amiga, você é minha irmã. Sem você não sou nada, você pode me xingar de tudo que você quiser, mas não se esqueça, eu também tenho sentimentos, eu também sou humana.
Querendo ou não, pode contar comigo. Mas vai ser difícil, você nem fala mais comigo.
Se eu quero alguma coisa?
Sim, quero sua amizade de volta.
Se acha que você não faz falta?
Claro que faz falta. Você sempre esteve lá quando eu precisei. Quantas vezes eu te perdoei? Muitas, né?
Pois eu erro também, como todos. Ninguém é santo, ninguém é perfeito.
Peço a Deus que te ilumine a cada dia mais e peço para Ele também que você me perdoe e entenda como estou me sentindo.
E só quero que você saiba que eu te amo.

MULHER DE FRASES

Não sei quanto a vocês, mas amor pra mim ter que ter cheiro. Gosto. E FRASES. Não adianta dizer que um olhar vale mil palavras, que o silêncio diz tudo. Não, não e não. Eu quero sentir, tocar, cheirar, provar, morder e OUVIR. LER. Então, por favor, DIGA. Qualquer coisa que seja, qualquer frase, qualquer palavra perdida, FALE. Ou ESCREVA. Mas por favor, ETERNIZE. Palavras foram criadas para fotografar o coração. Então por favor, não poupe o mundo da sua essência. Click. Palavras são simples. Precisas. Lindas em sua pureza de ser dita. Ben(m) dita! Não precisa fazer pose. Deixe acontecer. Se a garganta der nó e a sílaba não sair, ESCREVA. Caneta e lápis na mão, SEJA. Mostre-se. Eu não me apaixono por pessoas. Eu me apaixono por frases. Me alimento de palavras. Verdades, incertezas, medos, doçuras e pequenas mentiras. Não importa. Eu quero provar seus verbos. Seus sujeitos. Seus objetos. Eu quero te ler. Te sublinhar. Te copiar. Te re-ler. Então, por favor, escreva-se. Inscreva-se. Eu quero te pregar num post-it pra nunca mais te esquecer. Quer saber? O que me encanta no mundo são letras, vogais, combinações inexatas entre o que quer dizer e o que se diz. Não precisa dizer bonito. Muito menos escrever bonito. Palavra vira poesia quando dita com a alma. Por isso, solte-se. Rabisque-se. Eu não vou analisar suas palavras. Eu vou apenas senti-las... Sentir você em cada letra escrita, em cada ponto, em cada frase desenhada. Por isso, permita-me. Eu não quero gramática, dicionário, frases de efeito, plágios descarados pra preencher vazio. Eu quero você. Você e suas palavras. Você e sua letra torta. Em qualquer frase, qualquer rima, qualquer asterisco no pé da página. Mas que seja você. Que brote do silêncio da sua alma bonita e se transforme em letras: palavras para eternizar a poesia que é seu coração!

P.S: Eu sou mulher de frases. Ainda bem que você tem palavra.

-Cara, eu sei que dói. Na verdade, eu não sei. Mas eu sei de uma coisa: por mais que ser chutado doa, ficar sozinho é pior ainda. Isso não fez sentido. Eu preciso de outra bebida.

De longe,
Te sinto.
Te sei.

Não sei se alguém sabe o que procura até encontrar.

(Eadlyn Schreave)

Kiera Cass
A Herdeira

Você sabe o que significa um balde de água fria? Eu sei. É mais ou menos quando a gente tem uma coisa bem quente no peito, nas mãos ou na cabeça. Um sonho, talvez. Muitos deles, quem sabe. E você dá Farinha Láctea Nestlé para todos eles, que vão crescendo fortes e sadios e, de repente, não mais que de repente, tudo muda. Aquilo que era quente recebe água gelada. Choque térmico. Em outras palavras, ou melhor, em outras metáforas: o amor (sempre ele) está saudável, com as vacinas em dia, tomando vitaminas e praticando exercícios físicos, ou seja, (em tese) nenhuma grave doença irá pegá-lo de surpresa, afinal, ele não bebe nem fuma, cuida a alimentação e ainda por cima se exercita. Pois um dia, atravessando a rua, o amor é atropelado por um caminhão gigante, que passou no sinal vermelho em alta velocidade, com raiva, ódio, feroz. O amor perde o equilíbrio, o controle, capota várias vezes, se machuca, bate a cabeça, desmaia. Transeuntes chamam ajuda. Ambulância, maca, oxigênio, respiração boca a boca. Uéin, uéin, uéin *barulho da ambulância*. Levam o amor direto para a UTI. E lá ele fica, inconsciente, imóvel, sem receber visitas, tomando morfina na veia: porque tem muita coisa que dói (demais).

Eu não sei se a vida é maior que a morte, mas o amor foi maior que ambas.

Canto para Minha Morte

Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar

Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...

Raul Seixas

Nota: Música de Raul Seixas e Paulo Coelho

Sei perdoar. Passo por cima dos erros pra ficar junto das pessoas que eu gosto. Tenho meus limites. O primeiro deles é meu amor-próprio. Perdoo uma vez, porque errar é humano. Perdoo duas porque o ser humano é estúpido às vezes. Mas não posso viver perdoando porque isso seria incompetência minha.

E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você

Legião Urbana
Quase Sem Querer

Não deixe para depois. Depois é um tempo sempre duvidoso. Depois é distante daqui. Depois é sei lá.

Eu sei que é injusto. Mas há um modo natural das coisas acontecerem, elas simplesmente tem que acontecer, é uma reação em cadeia, se não acontecer como deve acontecer, há um desequilíbrio.

Amor? Não sei. É meio paranóico. Parece uma coisa para enlouquecer a gente devagar.

Eu sei que você está aí. Eu posso ouvir sua preocupação!

Querida melhor amiga, tenho que confessar que já faz dias que olho para esse papel e não sei exatamente o que escrever. Como descrever o que se passa em meu coração? Não leia como uma carta de despedida, pois não é. Mas escrevo porque estou indo embora… É, pequena, passei no vestibular, lembra? Estou indo estudar naquela Universidade que a gente tanto sonhou. Não havia dito nada antes porque não queria te deixar triste pelo simples fato de eu ter que partir. Estou feliz, muito feliz. Mesmo tendo deixado uma parte de mim aí com você, mas vou sorrindo. Ai, pequena, sinto tanto a sua falta. Queria ter dito isso olhando em seus olhos, mas não tive coragem. Nossa última briga foi horrível. Senti ódio no seu olhar, quando me jogou aquele peixinho de pelúcia que te dei de aniversário, e confesso que aquilo doeu. Só me recordo das últimas palavras que disse: “Suma da minha vida.” Como se fosse fácil. Estou enviando o peixinho de volta, porque quero que fique com ele. Quando sentir falta de um abraço, abrace-o e finja que estou aí, bem do seu lado. Cheirei ele para poder sentir meu cheiro e desapareceu. Agora ele tem o seu cheiro, né? Acho que alguém andou dormindo muito com ele. Lembra da promessa que fizemos? Que seríamos para sempre independente de qualquer coisa? E está sendo. Mesmo você me odiando, mesmo se ficarmos sem nos falar, mesmo quando pensarmos que tudo acabou. Ainda será para sempre. Pequena. Foi assim que te apelidei. Até porque você é 5 anos mais nova do que eu e ao mesmo tempo tão madura. Ou sou eu que esqueci de crescer? Nunca vou esquecer dos nossos momentos. Das madrugadas que eu ligava bêbada e não dizia coisa com coisa e você só ria de mim. Ou quando era você que me ligava chorando por causa dos idiotas que magoavam seu coração e eu, como sempre, dizia qualquer bobagem só para te fazer rir… E eu gostava. Gostava muito da sua gargalhada. Ainda gosto. Você nunca fez o tipo de garota que diz “Eu te amo” o tempo todo, mas eu fazia questão de perguntar se você ainda me amava. E, antes de responder, você sempre dava aquela risadinha boba dizendo que amava, amava muito. Foram momentos de altos até tocar na nuvem e baixos até o fundo do poço. Mas no final você sempre segurava meu rosto, olhava no fundo dos meus olhos e dizia: “Estamos juntas nessa”. E, por pior que era a situação, eu me tranquilizava. Lembra quando nos conhecemos? Estávamos brincando em um daqueles parquinhos perto de casa e acabamos caindo uma em cima da outra. Eu ralei o joelho e você a mãozinha. Só me recordo de você se aproximar do meu machucado, encostar a mão e dizer: “Agora somos irmãs de sangue.” Que ingênuas. Tínhamos acabado de nos conhecer e já éramos amigas. E somos. Até hoje. Perdão por todas as vezes que errei querendo acertar. Por ter me intrometido na sua vida no momento que mais queria ajudar. Por ter falado quando devia me calar. Por ter te deixado ir quando devia impedir. Mas aqui estou eu, escrevendo, quando o que mais queria era falar. E quando você vier para cá, me procure. Sua cama em meu quarto já está reservada. Estude muito, pequena, e, por favor, não apronte e não faça nada de ruim… Distante assim, não posso cuidar de você. Mas toma aí, metade do meu coração. Guarde-o como estou guardando o seu. Desculpe se a carta demorar um pouco a chegar em suas mãos, é que eu queria te mandar quando eu já me estabelecesse, para você se certificar de que estou em um lugar seguro. E lembre-se, pequena: “Não importa o que acontecer, sempre estarei ao seu lado. Amigas uma vez, amigas para sempre.” Se cuida, pequena, e cuida do peixinho. Eu te amo muito!

Com amor, melhor amiga.

Me perguntam se sou roqueiro,
Mas não sei responder,
Porque o rock
Não tem explicação

Não sei o que me fez assim. Mas o quer que tenha sido, deixou um vazio dentro de mim.

Adoro o jeito que ela faz eu me sentir, como se tudo fosse possível, como... sei lá! Como se a vida valesse a pena.