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"Pensei que conhecia você mas acho que é mais fácil ver o que queremos,
em vez de buscar a verdade.
Pensam que me conhecem, mas não conhecem.
Isso significa que não sabem o que posso fazer.
Sou vista como alguém popular... que tem resposta para tudo.
Mas não é assim.
Nem sempre sei o que estou fazendo.
Mas vou tentar melhorar as coisas.
E quando cometer um erro, porque, sejamos sinceros, todos erramos...
Prometo que vou pedir ajuda.
Não posso fazer isso sozinha.
Se me derem a oportunidade, podemos fazer muito juntos.]
Prometo que, se acreditarem em mim, terei coragem para realizar todos os seus sonhos. .

Não conheci meu amor, eu reconheci. Não encontrei, eu reencontrei. Pois eu acho que um sentimento assim tão forte já deve ter acontecido em outras vidas.

Mas acho que é mais seguro ficar com meus livros. São as únicas aventuras que conheço que possuem finais felizes.

Não gosto de acreditar em limitação. Acho que as coisas são tão limitadas quanto a mentalidade das pessoas.

Nada acontece por simples acaso,
acho que eu não te conheci só por conhecer,
como não gosto de você só por gostar,
mas sim por amar,
Tudo tem um objetivo, mesmo que isso não esteja bem claro,
o de te conhecer foi ser feliz,
o de te amar é te fazer feliz
você é muito importante pra mim.

Não acredito em almas gêmeas ou frutas pela metade, mas eu acho que a gente se pertence, de alguma forma.

Eu não acho que você tenha qualquer noção da sua capacidade para o bem até que você tenha uma noção bem desenvolvida da sua capacidade para o mal.

Eu te amei muito. Nunca disse, como você também não disse, mas acho que você soube. Pena que as grandes e as cucas confusas não saibam amar. Pena também que a gente se envergonhe de dizer, a gente não devia ter vergonha do que é bonito. Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo, e que então tudo vai ser mais claro, que não vai mais haver medo nem coisas falsas. Há uma porção de coisas minhas que você não sabe, e que precisaria saber para compreender todas as vezes que fugi de você e voltei e tornei a fugir. São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez de serem compreendidas — se um dia a gente se encontrar de novo, em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso. Essas coisas não pedem resposta nem ressonância alguma em você: eu só queria que você soubesse do muito amor e ternura que eu tinha — e tenho — pra você. Acho que é bom a gente saber que existe desse jeito em alguém, como você existe em mim.

Eu sempre acho que cansei de ti, de mim, mas aí vem o amor e revigora.

Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita (ainda bem!). Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Ficar no sol e sentir o vento gelado no nariz. Quero sentir cheiro de grama cortada e café passado. Cheiro de chuva, de flor, cheiro de vida. Aprecio as coisas simples e quero continuar descomplicando o que parece complicado. Se der pra resolver, vamos lá! Se não dá, deixa pra lá. A vida não é complicada e nem difícil, tudo depende de como a gente encara e se impõe. Quero ser eu, com minha cara azeda e absurdamente açucarada. Não quero saber tudo e nem ser racional. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.

Eu não sou legal, não mesmo. Acho que sempre tenho razão e quando minhas previsões dão certo olho com a cara mais abominável do mundo, dou um sorriso irônico e falo o clássico eu-te-avisei. É que, em geral, eu tenho razão. Essa é a primeira – e mais importante – coisa que você precisa aprender a meu respeito. (...) Não sei receber elogios, fico sem saber o que fazer, me atrapalho e acabo trocando de assunto – quando não troco as pernas e tropeço em algum canto de mim. Sorrio para disfarçar desconfortos. Se eu não gosto de você é bem provável que você tenha medo do meu olhar. E eu posso simplesmente não gostar de você de graça. Se eu gostar de você aviso de antemão que você é uma pessoa de sorte. Eu me entrego. Quem vive comigo sabe. Quem convive comigo sente. Eu amo poucos. Mas esses poucos, pode apostar, amo muito.

Acho que a única razão de sermos tão apegados em memórias é que elas não mudam, mesmo que as pessoas tenham mudado.

Depois de tantas buscas, encontros, desencontros, acho que a minha mais sincera intenção é me sentir confortável, o máximo que eu puder, estando na minha própria pele. É me sentir confortável, mesmo acessando, vez ou outra, lugares da memória que eu adoraria inacessíveis, tristezas que não cicatrizaram, padrões que eu ainda não soube transformar, embora continue me empenhando para conseguir.

Às vezes, sinto falta, às vezes, acho que é um alívio estar longe…

Não sou antipático. Apenas acho que não tenho a obrigação de rir para todo mundo.

Me sinto sozinha, deprimida, carente, cansada, mas acho que ninguém liga para isso. Afinal, é só colocar um sorriso falso no rosto.

Comovo-me em excesso, por natureza e por ofício, acho medonho alguém viver sem paixões.

Graciliano Ramos
Memórias do cárcere (1953).

"Eu não vou ficar chorando pelo que os outros falam...eu faço o que acho certo e o que eu tenho vontade. Não me arrependo de nada e seria até capaz de repetir tudo de novo. Pelo menos sei que mesmo tendo dados tantos erros, eu tentei, eu fui em frente, e eu não me envergonho.
Não vou julgar os outros que falam de mim, afinal, quem sou eu pra julgar os que me julgam?"

Acho que te criei no interior da minha mente.

Sylvia Plath
A Redoma de Cristal. Rio de Janeiro: Editora Artenova, 1971, p. 255.

Nota: Trecho do poema "Canção de Amor da Jovem Louca".

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Às vezes eu acho que não sou normal, e eu fico mais louco a cada dia.